Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2022|Nº1|27 de dezembro de 2021 a 02 de janeiro de 2022 ANO PASTORAL 2021+22 ONDE HÁ AMOR, NASCEM GESTOS «Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho» Lucas 10, 34 DOMINGO DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ (C) «Jesus é encontrado por seus pais no meio dos doutores.» Lc 2, 41-52 As leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares. A primeira leitura (Eclo 3, 3-7.14-17a) apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura. A segunda leitura (Cl 3, 12-21) sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço. O Evangelho (Lc 2, 41-52) sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa. 2 Intenções das Eucaristias > Quinta-feira [30] às 18h30: Eucaristia Manuel Abreu Castro; > Sábado [1]: Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus | C ... 10h00: Eucaristia Por todas as pessoas que faleceram durante o ano de 2021; Em Honra de Nossa Senhora e pelas famílias Costa e Carvalho; Domingos Francisco Silva e esposa; José da Costa e esposa; > Domingo [2] da Epifania do Senhor | C ... 09h00: Eucaristia Manuel Carlos Ferreira Machado (3ºaniversário de falecimento); António Fernandes da Silva e Amélia Araújo; Casimiro de Almeida; Maria José Sousa Cunha e marido; Luciana da Costa Azevedo e marido | Família; Olinda Saldanha Almeida e marido; ... 12h15: Batismo (Leonardo Dias Machado) ANO NOVO | EUCARISTIA VESPERTINA Na sexta-feira, dia 31 de dezembro de 2021 haverá eucaristia vespertina na Igreja Paroquial de Riba de Ave às 16h00. NOTÍCIAS DA CATEQUESE Férias da catequese – A catequese recomeça a partir do dia 14 de janeiro de 2022 nos horários habituais. CARTÓRIO PAROQUIAL Em São Mateus - Quinta-feira, dia 30, das 17h30 às 18h30; Em Riba de Ave - Sábado, dia 1, não há cartório; Agenda da Semana 3 DIREITOS PAROQUIAIS Foram distribuídos uns envelopes para que cada família contribua com a sua oferta (direitos paroquiais). O envelope servirá também para atualizar o ficheiro paroquial. Pedia a cada família que procurasse preencher a frente desse envelope. Dentro de cada envelope vai um postal com uma oração para a Ceia de Natal. Obrigado! MARCAÇÃO DE CASAMENTOS PARA O ANO 2022 Informamos todos os noivos que têm programado o seu casamento católico para o ano 2022, que devem fazer a sua marcação no Cartório Paroquial. MARCAÇÃO DE INTENÇÕES DE MISSAS Até ao final do ano, todas as pessoas poderão fazer a marcação das intenções de Missas para o ano 2022. Poderão fazer esta marcação no horário de atendimento. Também podem marcar as Intenções através de uma folha que se encontra na sacristia. Preenchem-na em casa e entregam ou na Sacristia ou no horário de atendimento. Pode ainda marcar as intenções no seguinte email: [email protected], indicando sempre a que paróquia pertence. Para as pessoas que falecerem durante o ano de 2022, a família terá de fazer a marcação da missa de 7º e 30º dias e também o primeiro aniversário. Para além disso, se a família assim o entender e manifestar esse desejo, o familiar será recordado uma vez por mês no Sábado ou no Domingo mais próximo ao dia do falecimento. UM BOM ANO Desejo a todas as pessoas da nossa comunidade um Ano de 2021 enriquecido com todas as bênçãos espirituais em Cristo com que, do Alto dos Céus, Deus Pai nos favorece em abundância. P.e Victor ÚLTIMA ... Onde há amor, nascem gestos Somos desafiados a imitar a confiança de Maria e de José, a docilidade deles à Palavra, ao Espírito, aos “acontecimentos” que os iam surpreendendo na sua vida pessoal e familiar. Vivamos como “filhos de Deus” e testemunhas missionárias do seu amor! “Filhos de Deus” O Filho de Deus vive numa família, no seio de um povo, com cultura própria, valores, língua, e as demais características que consolidam a condição humana. Como qualquer humano, o Menino-Filho está aberto ao crescimento e ao amadurecimento, em todas essas dimensões: “Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça”. Instituída pelo papa Leão XIII (em 1893), no Domingo depois do dia seis de Janeiro (Epifania), a festa da Sagrada Família celebra-se agora a seguir ao dia de Natal (no Domingo entre o Natal e o Ano Novo ou na Sexta-feira, 30 de Dezembro, quando Natal e Ano Novo coincidem ao Domingo). A escolha da data ajuda-nos a perceber que o mistério da incarnação, afirma Luciano Manicardi, “não se limita ao acontecimento do nascimento de Jesus, mas estende-se ao seu crescimento físico, psicológico e espiritual (cf. Lucas 2, 52), ao seu tornar-se humano no espaço de uma família e num contexto cultural e religioso preciso (a peregrinação anual a Jerusalém, a festa da Páscoa, o templo, a aprendizagem da Torá com os mestres)”. Maria, José e Jesus, como se quer de cada família humana e de cada comunidade paroquial, constituem-se como família de fé: crente e credível. Este é o contexto que Deus quer para o(s) seu(s) filho(s). A condição natural do cristão é viver a fé, ser credível, acreditar e ser digno de confiança. A Primeira Epístola de São João, na segunda leitura, diz-nos que o amor é a fonte da credibilidade e da confiança. Então, podemos também dizer que a condição natural do cristão é amar e ser amado. Por ordem: ser amado e amar, saber-se amado para amar. A consciência de ser amados como filhos no Filho de Deus é a grande notícia, que jamais podemos calar, seja Natal ou Páscoa, em qualquer altura do ano e da vida. Desta dádiva nasce a nossa plena dignidade como humanos e a força necessária para defender a dignidade de todos os seres humanos. Todos, mesmo sem consciência disso, somos salvos em Jesus Cristo e dignos da filiação divina. Tornar-se filho de Deus Deus fez-se filho dos homens para que os homens se tornassem filhos de Deus. Tudo começa no amor de Deus por cada um de nós, a permuta de amor entre o Pai e o Filho: o Filho recebe do Pai o poder de nos unir a ele e de nos identificar com ele. O amor que chega a nós como dom, é dado como oferenda, o maior presente do verdadeiro Natal. Contudo, é um presente a desembrulhar a pouco e pouco, na experiência relacional de cada dia, até à “altura em que se manifestar” por inteiro em Deus. Por agora, estamos em processo. Somos seres inacabados. O itinerário é este: acreditar no Filho e amarmo-nos uns aos outros (como ele nos amou). Fé e amor sempre de mãos dadas: pela fé tornamo-nos filhos de Deus; pelo amor, vivemos como filhos de Deus.
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