Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2022|Nº4|17 a 23 de janeiro de 2022 ANO PASTORAL 2021+22 ONDE HÁ AMOR, NASCEM GESTOS «Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho» Lucas 10, 34 II DOMINGO DO TEMPO COMUM (C) «Não têm vinho.» Jo 2, 1-11 A liturgia de hoje apresenta a imagem do casamento como imagem que exprime de forma privilegiada a relação de amor que Deus (o marido) estabeleceu com o seu Povo (a esposa). A questão fundamental é, portanto, a revelação do amor de Deus. A primeira leitura (Is 62, 1-5) define o amor de Deus como um amor inquebrável e eterno, que continuamente renova a relação e transforma a esposa, sejam quais forem as suas falhas passadas. Nesse amor nunca desmentido, reside a alegria de Deus. A segunda leitura (1Cor 12, 4-11) fala dos “carismas” – dons, através dos quais continua a manifestar-se o amor de Deus. Como sinais do amor de Deus, eles destinam-se ao bem de todos; não podem servir para uso exclusivo de alguns, mas têm de ser postos ao serviço de todos com simplicidade. É essencial que na comunidade cristã se manifeste, apesar da diversidade de membros e de carismas, o amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Evangelho (Jo 2, 1-11) apresenta, no contexto de um casamento (cenário da “aliança”), um “sinal” que aponta para o essencial do “programa” de Jesus: apresentar aos homens o Pai que os ama, e que com o seu amor os convoca para a alegria e a felicidade plenas. 2 Intenções das Eucaristias > Quarta-feira [19] às 09h00: Eucaristia Pelas Almas do Purgatório | Ana Maria; > Sábado [22] às 19h15: Eucaristia José Carlos Araújo da Silva (P.); Joaquim Abel da Costa Oliveira (P.) | Ofertório; Manuel Carlos Azevedo Machado | Pais; Davide Pereira (P.) | Ofertório; Gonçalo da Silva Bernardes (P.) | Ofertório; Maria Rosa Pereira Guimarães Almeida (Quinhas) e filha Luísa | Marido e filhos; Vítor José Oliveira Antunes (P.) | Rosa Marinho; Zacarias da Silva | Filho José Maria; Laurinda Rodrigues e familiares falecidos (P.) | Sobrinhos; > III Domingo [23] do Tempo Comum | C ... 10h00: Eucaristia Teresa Ribeiro Guimarães (aniversário de falecimento) e marido | Filhos e netos; Francisco Pereira Guimarães (P.) | Ofertório; Rosa Ribeiro Dias, pais, irmãs e cunhados (P.); Maria Balbina Duarte (P.) | Ofertório; Joaquim Rui Marques Cardoso (P.) | Pessoa amiga; Maria dos Prazeres Mendes | Família; Pais, sogros, irmãos e cunhadas de Horácio Castro; Ricardo Azevedo da Silva | Pais; Joaquim Mendes Moreira (aniversário natalício) | Esposa e filho; Eva Belém Ribeiro Dias e família (P.); Elisabete da Silva Abreu | Amigas da mãe da Ginástica; Francisca Adelaide Almeida Sampaio e marido (P.); Joaquim Amorim Rebelo e família | Esposa; António Ferreira, esposa e filha | Netas; NOTÍCIAS DA CATEQUESE Festa da Palavra e Entrega da Bíblia – No dia 22 de janeiro de 2022, sábado, celebraremos a Festa da Entrega da Palavra com as crianças do 4º ano da catequese. A festa será às 19h15 na Igreja Paroquial. Convidamos todas as crianças, todos os adolescentes e os pais da catequese a participarem nesta Eucaristia. CARTÓRIO PAROQUIAL Terça-feira, dia 18, das 18h00 às 19h00; Agenda da Semana 3 CAPELA DA PONTE A zeladora da Capela da Ponte recolheu e entregou 200• resultantes das esmolas do ano de 2021. Aproveitamos esta ocasião para agradecer à Sra. Maria este serviço prestado à paróquia. DIREITOS PAROQUIAIS Foram distribuídos uns envelopes para que cada família contribua com a sua oferta (direitos paroquiais). O envelope servirá também para atualizar o ficheiro paroquial. Pedia a cada família que procurasse preencher a frente desse envelope. Obrigado! CAPELA MORTUÁRIA DO SENHOR DA AGONIA E BOA MORTE Como é do conhecimento de toda a comunidade, a capela mortuária esteve em obras. O objetivo destas obras é tornar a capela mais confortável e melhorar a acessibilidade das casas de banho. Estas obras serão custeadas pela Junta de Freguesia de Pedome em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. No entanto, todo o mobiliário ficará ao cargo da paróquia. Neste sentido, o conselho económico decidiu restaurar o altar que estava na capela pelo valor de 1250•; restaurar 10 bancos pelo valor de 1900• e fazer duas mísulas para colocar os santos que estão na capela pelo valor de 980•. Deste modo, gostaria de apelar à generosidade de toda a comunidade e assim angariar os fundos necessários a cobrir estas despesas. Colaborem! DOMINGO DA PALAVRA DE DEUS (23 de janeiro de 2022) O Papa Francisco instituiu um dia dedicado à valorização da Sagrada Escritura no calendário litúrgico católico. Numa carta apostólica conhecida como “motu proprio”, com o título “Aperuit illis”, que significa “Abriu-lhes”, Francisco diz que “a dedicação de um domingo do Ano Litúrgico particularmente à Palavra de Deus permite, antes de mais nada, fazer a Igreja reviver o gesto do Ressuscitado que abre, também para nós, o tesouro da sua Palavra, para podermos ser no mundo arautos desta riqueza inexaurível.” O dia escolhido é o III Domingo do Tempo Comum, que costuma coincidir com o final do oitavário da oração pela unidade dos cristãos, um período de reforçada atividade ecuménica. Francisco insiste que essa escolha não é “mera coincidência”, uma vez que “a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta, o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e sólida”. Em 2022 o III Domingo do Tempo Comum calha a 23 de janeiro. DIA DO COORDENADOR ADIADO PARA 29 DE JANEIRO Devido à pandemia, o Dia Arquidiocesano do Coordenador foi adiado e passa a realizar-se a 29 de janeiro, com o mesmo programa. A participação presencial será muito limitada, sujeita a inscrições e com obrigatoriedade de apresentação de certificado de vacinação válido ou teste negativo. GRUPO “MÃOS DE FADA” Ana Paula Neto e a Fernanda Guimarães estão disponíveis 2 horas por semana para ensinar a fazer trabalhos em crochê, tricô ou bordados em dia a combinar posteriormente com o grupo. Inscrições através do nr. 919635497. ÚLTIMA ... Onde há amor, nascem gestos Alegria e harmonia vivem-se hoje no seio de cada comunidade cristã, repleta de diversidade e unida pelo mesmo vínculo: “é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um”. “É um só e o mesmo Espírito” A segunda leitura de hoje dos próximos domingos do tempo Comum (Ano C) dá a conhecer fragmentos da Primeira Carta aos Coríntios. Com estes textos vamos continuar a ‘série’ sobre a caminhada sinodal proposta pelo Papa Francisco. Em Outubro, foi oficialmente inaugurado este processo que vai decorrer até 2023, a partir do tema “Para uma Igreja sinodal: comunhão participação e missão”. Estamos, agora, na fase diocesana, o tempo (até Abril) em que as paróquias são convidadas a implementar os meios mais adequados para a todos envolver nesta dinâmica. Como referimos no primeiro ‘episódio’, o Espírito Santo é o protagonista: “Sem o Espírito, não haverá Sínodo”, alerta o Papa Francisco. Algo semelhante ao que Paulo recorda aos cristãos de Corinto sobre a iniciativa do Espírito Santo em favor da comunidade. A centralidade do Espírito Santo não tem como efeito a uniformidade; a acção do Espírito faz a unidade. É o segundo ensinamento que retiramos deste texto: o Espírito conserva a unidade, sem abafar a diversidade. Aliás, a diversidade é essencial em qualquer processo comunitário. A uniformidade, também podemos dizer unicidade, só tem uma cor, só admite uma ideia, só prefere um caminho, só vê uma saída, em suma, está só, à volta de si mesma. A unidade acontece através da harmonia de todas as cores. A unidade acolhe as diferenças como uma riqueza. Por isso, a diversidade de opiniões não é uma ameaça, é uma dádiva para a melhoria de todos, para o bem comum. A saudável diversidade, portanto, não pode ser motivo para divisão ou desconfiança, para exibição ou benefício pessoal, mas para dinamizar a comunidade. Este é o ‘sonho’ de Deus ao dar o Espírito: uma Igreja, uma paróquia, que se abre à criatividade gerada pelo Espírito Santo para que todos, caminhando juntos, cresçam em comunhão; uma comunidade que escolhe viver em unidade, porque acredita que “é um só e o mesmo Espírito” que está na origem da diversidade e é esse mesmo Espírito que a todos congrega na unidade. Crescer na comunhão Todos os baptizados somos chamados a ser activos na Igreja. Estamos dotados de diferentes dons para a renovação e a edificação da Igreja. Este é o grande motor de qualquer processo sinodal. Juntos, com as características próprias de cada um, podemos ir mais longe. Caminhamos juntos para crescer na comunhão e na missão que nos é confiada por Deus. Precisamos de vencer a tentação do conflito e da divisão. As sementes da divisão não dão frutos. É inútil tentar impor as nossas ideias, através da pressão. É inútil tentar desacreditar quem sente as coisas de modo diferente de nós. O respeito pela diversidade faz nascer e crescer a comunhão. Permitamo-nos ser conduzidos pelo único e mesmo Espírito que em todos habita e em todos faz despertar os seus dons.
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