ii JOSÉ MELO Governador do Estado do Amazonas KAMILA BOTELHO DO AMARAL Secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas – SDS ROMILDA ARAÚJO CUMARU Secretária Executiva de Gestão – SDS ANTONIO LUIZ MENÊZES DE ANDRADE Secretário Executivo Adjunto de Compensação Ambiental – SEACA ROCIO CHACHI RUIZ Secretária Executiva Adjunta de Florestas e Extrativismo – SEAFE JOSÉ ADAILTON ALVES Secretário Executivo Adjunto de Gestão Ambiental – SEAGA LUIS HENRIQUE PIVA Coordenador Geral da Unidade Gestora do Centro Estadual de Mudanças Climáticas e do Centro Estadual de Unidades de Conservação – UGMUC ANTÔNIO CARLOS WITKOSKI Coordenador do Centro Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas – CEUC HAMILTON CASARA Coordenador do Centro Estadual de Mudanças Climáticas – CECLIMA ANTONIO ADEMIR STROSKI Presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM MIBERWAL FERREIRA JUCÁ Presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável – ADS VALDENOR PONTES CARDOSO Secretário de Estado da Produção Rural – SEPROR EDIMAR VIZZOLI Diretor Presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas – IDAM Av. Mário Ypiranga Monteiro, 3280, Parque Dez de Novembro, Manaus/AM – CEP 69050-030 - Fone/fax.: 3642-4607 http://www.ceuc.sds.am.gov.br/ iii Série Técnica Planos de Gestão PLANO DE GESTÃO DA RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL IGAPÓ-AÇU Volume I - Diagnóstico CAREIRO, JULHO DE 2014 iv APRESENTAÇÃO DA SDS O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do Centro Estadual de Unidades de Conservação apresenta o resultado de um trabalho participativo desenvolvido ao longo de cinco anos e que consolida a estratégia de conservação dos recursos naturais da maior parcela de floresta tropical presente em um estado subnacional do mundo. Através de uma política pública que alia equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento econômico e social,o Amazonas chegou ao patamar de Estado com os menores índices de desmatamento da Amazônia Brasileira. Com 42 Unidades de Conservação Estaduais, sendo a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga- Conquista a mais recente, criada em março de 2014, incrementam o sem 160% as áreas protegidas. Os planos de gestão são instrumentos legais que norteiam as áreas protegidas no processo de conservação e recuperação da biodiversidade, das funções ecológicas, da qualidade ambiental e da paisagem natural, além de ser um instrumento fundamental para a realização de pesquisas científicas, visitação pública, recreação, atividades de educação ambiental e, sobretudo, de geração de emprego e renda e os sete Planos de Gestão das Unidades de Conservação Estaduais da área de influência da Rodovia BR-319 somam-se aos vinte e dois planos existentes e são ferramentas valiosas de implementação, consolidação e manutenção de uma região estratégica por definição. A responsabilidade institucional em manter os serviços ambientais prestados pelas florestas do Amazonas e, ao mesmo tempo, valorizar o trabalho realizado pelas populações residentes nas 33 Unidades de Conservação de Uso Sustentável (do total de 42 UC estaduais) é enorme: significa conservar aproximadamente 19 milhões de ha, ou 12% do território do Estado, além da manutenção de 200 milhões toneladas de carbono equivalente. Através de um amplo trabalho de coleta de dados de campo com uma equipe com trinta e cinco pesquisadores, foram realizados os levantamentos de dados primários e secundários visando subsidiar os diagnósticos dos meios físico, biológico, socioeconômico, ambiental e fundiário da RDS do Matupiri, RDS Igapó-Açu, RDS do Rio Madeira, PAREST do Matupiri, RESEX Canutama, FLORESTA Canutama e a FLORESTA Tapauá. Foram realizadas consultas públicas nos municípios de Careiro, Canutama, Borba, Novo Aripuanã e Tapauá, com a presença de 500 pessoas no total, permitindo contribuir para a definição das regras de uso para as Unidades de Conservação, com a manifestação expressa das populações locais. A elas nosso respeito e agradecimento por contribuir com a conservação do nosso patrimônio natural e etnocultural. A publicação destes planos é um passo importante na implementação e garantia da conservação da biodiversidade e geração de renda, atitude que o povo do Amazonas aprova. Parabenizamos a equipe envolvida pela iniciativa, e esperamos que a presente publicação contribua como uma ferramenta de trabalho para os profissionais da área ambiental, agentes públicos, empresários, ambientalistas, professores, estudantes e as populações tradicionais das Unidades de Conservação. KAMILA BOTELHO DO AMARAL Secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. v APRESENTAÇÃO DO CEUC O século XX foi marcado por grandes transformações nas mais diferentes dimensões da vida socioeconômica e político/cultural. As grandes metamorfoses do século XX continuam a nos influenciar e, certamente, delinearão o destino do século XXI muito mais do que ousamos imaginar. Uma das transformações mais significativas da vida socioeconômica e político/cultural ocorrem entre os homens e suas formas de apropriação e uso dos recursos naturais. Nenhuma forma de organização social anterior a que vivemos apropriou-se de modo tão profundo e, na grande maioria das vezes, de forma tão irracional, como o atual processo civilizatório. A civilização na qual estamos inevitavelmente inseridos lembra-nos que precisamos urgentemente superar a perspectiva do Contrato Social , tal como elaborado por Jean-Jacques Rousseau (1999), por outra perspectiva substantivamente nova – a de Michel Serres (2004), tal como contida em o Contrato Natural . O presente processo civilizatório exige, na verdade, que o contrato natural entre os homens e a natureza estabeleça relações simbiônticas para que todos (todos!) possam usufruir de modo justo dos frutos da Terra. As 42 Unidades de Conservação estaduais (UC), criadas no Amazonas a partir de 1989 (a primeira foi o PAREST Nhamundá), são partes constitutivas desse novo contrato natural exigido pelo nosso tempo. Essa exigência, aliás, torna-nos inevitavelmente contemporâneos das tarefas históricas das quais não podemos fugir. Nesse momento, as Unidades de Conservação (UC) podem ser compreendidas com territórios de biodiversidade e sociodiversidade – com marco regulatório próprio – que carregam em seus princípios fundamentais a preservação e/ou conservação, dependendo obviamente do tipo de UC a que nos referimos. Entendemos, assim, que as Unidades de Conservação (UC), como áreas protegidas, podem/devem induzir a outras formas de desenvolvimento, noutras palavras, ao desenvolvimento sustentável. Como noção normativa, mais do que conceito científico, a sustentabilidade desse novo modo de desenvolvimento precisa levar necessariamente em consideração a diversidade da vida biológica e as populações tradicionais que moram, trabalham e vivem de geração em geração nas UC – territórios de novas formas de vida – e as futuras gerações. Por fim, manifesto a imensa satisfação, como Coordenador do Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC), organismo gestor das UC no âmbito da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), em concluir e entregar publicamente os sete Planos de Gestão – Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu, Reserva Extrativista Canutama, Floresta Estadual Canutama, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Matupiri, Parque Estadual do Matupiri, Floresta Estadual Tapauá e Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Madeira – assim como comunicar à sociedade a criação de seis Conselhos Gestores das respectivas UC, com a exceção da RDS do Rio Madeira que já o possuía. Não precisamos reafirmar aqui que os Conselhos Gestores das UC são ferramentas fundamentais para consolidar, através da vontade coletiva organizada, de modo contínuo, as Unidades de Conservação (UC). Contudo, sua efetiva consolidação – transformando-as em celeiros de recursos naturais renováveis e ancoradas na perspectiva de serem economicamente viáveis , politicamente equilibradas e socialmente justas (BENCHIMOL, 2002) – depende ao mesmo tempo do respeito ao modo de vida das populações tradicionais e sua participação política, da SDS, do CEUC, do compromisso sociopolítico Chefe da UC, mas, também, e de modo compartilhado, das parcerias institucionais que colaboram com a tarefa social de reinventar do mundo – onde, aliás, o Amazonas ocupa lugar estratégico central face suas singularidades socioambientais e suas inerentes conexões como a sociedade global. ANTÔNIO CARLOS WITKOSKI Coordenador do Centro Estadual de Unidades de Conservação – CEUC. vi Equipe Técnica do Plano de Gestão da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu Coordenação Geral Henrique dos Santos Pereira, Eng. Agrônomo, MSc. em Biologia, Dr. em Ecologia (UFAM) Sistematização e Redação do Documento - Volume I – Diagnóstico Jolemia Cristina Nascimento das Chagas, Licenciada em Ciências Agrária, MSc. em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) - Volume II - Planejamento Francisca Dionéia Ferreira, Economista (SDS/CEUC) Josinaldo Aleixo de Sousa, Dr. em Sociologia (CONSULTOR/ARPA) Jolemia Cristina Nascimento das Chagas, Licenciada em Ciências Agrária, MSc. em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) Equipe Técnica de Planejamento Albejamere Pereira de Castro, Eng. Agrônoma, MSc. e Dra. em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) Francisco Pinto dos Santos, Cientista Político, MSc. em Sociedade e Cultura na Amazônia (CEUC/SDS) Geise de Góes Canalez, Eng. Florestal, MSc. em Ciências de Florestas Tropicais (NUSEC/UFAM) Henrique dos Santos Pereira, Eng. Agrônomo, MSc. Biologia, Dr. em Ecologia (UFAM) Jozane Lima Santiago, Eng. Agrônoma, MSc. em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) Neila Maria Cavalcante, Eng. Florestal, MSc. em Ciências de Florestas Tropicais (CEUC/SDS) Suzy Cristina Pedroza da Silva, Eng. Florestal, MSc. em Agricultura e Sustentabilidade na Amazônia (NUSEC/UFAM) Therezinha de Jesus Pinto Fraxe, Eng. Agrônoma, MSc. e Dra. em Sociologia (NUSEC/UFAM) Equipe Técnica de Revisão Christina Fischer, Eng.de Pesca, MSc. em Biologia de Água Doce e Pesca Interior (SDS/CEUC) Francisca Dionéia Ferreira, Economista (CEUC/SDS) Flávio Ruben, Eng. de Pesca (CEUC/SDS) Geise de Góes Canalez, Eng. Florestal, MSc. em Ciências de Florestas Tropicais (NUSEC/UFAM) Iranildo Cursino Siqueira, Geógrafo (CEUC/SDS) Jéssica CancelliFaria Gontijo, Bióloga, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade(CEUC/SDS) João Bosco F. da Silva, Eng. de Pesca (CEUC/SDS) Jolemia Cristina Nascimento das Chagas, Licenciatura Plena em Ciências Agrárias, MSc. em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) Josinaldo Aleixo de Sousa, Cientista Social, Dr. em Sociologia (CONSULTOR/ARPA) Jozane Lima Santiago, Eng. Agrônoma, MSc. em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) Kamila Botelho do Amaral, Advogada, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) Kátia Viana Cavalcante, Biblioteconomista, MSc. em Ciências da Computação e Dra. em Desenvolvimento Sustentável (CEUC/SDS) Maria do Carmo Gomes Pereira, Eng. Florestal, MSc. Ciências Agrárias (CEUC/SDS) Maria Eliene Gomes da Cruz, Bióloga, MSc. Ciências Florestais (CEUC/SDS) Pedro Henrique P. Sabino Leitão, Biólogo, MSc.em Ecologia e Gestão Ambiental (CEUC/SDS) Pollyana Figueira Lemos, Eng. Florestal (CEUC/SDS) Therezinha de Jesus Pinto Fraxe, Eng. Agrônoma, MSc. e Dra. em Sociologia (NUSEC/UFAM) Valéria Regina Gomes da Silva, Economista Doméstico, Especialista em Políticas Governamentais e Desenvolvimento Sustentável e Populações Tradicionais na Amazônia, Graduanda em Direito (CEUC/SDS) Equipe Técnica do Diagnóstico Socioeconômico, Fundiário e Ambiental Ademar Roberto Martins de Vasconcelos, Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental (NUSEC/UFAM) Amanda Nina Ramos, Cientista Social(NUSEC/UFAM) Amazonino Lemos de Castro. Eng. Ambiental e MSc. em Ciências Florestais e Ambientais (NUSEC/UFAM) André Oliveira de Moraes, Geógrafo, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (NUSEC/UFAM) vii Caroline Yoshida Kawakami, Turismóloga, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (NUSEC/UFAM) Daniela Neves Garcia, Bióloga, MSc. em Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade (NUSEC/UFAM) Eliana Aparecida Noda, Eng. Agrônoma, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (NUSEC/UFAM) Francisco Pinto dos Santos, Cientista Político, MSc. em Sociedade e Cultura (CEUC/SDS) Heloiza Jussara Vasconcelos Aguiar, Zootecnista (NUSEC/UFAM) Jolemia Cristina N. das Chagas, Licenciada em Ciências Agrárias e MSc. Em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) Kirk Renato Soares, Eng. Agrônomo (NUSEC/UFAM) Maria do Carmo Gomes Pereira, Eng. Florestal, MSc. em Ciências Agrárias (CEUC-SDS) Maria Eliene Gomes da Cruz, Bióloga, MSc. em Ciências Florestais e Ambientais (NUSEC/UFAM) Marina Cobra Lacorte, Eng. Agrônoma, MSc. em Ecologia Aplicada Interunidades (CEUC/SDS) Marinete da Silva Vasques, Eng. Agrônoma,MSc. em Agronomia Tropical (NUSEC/UFAM) Michel Fabiano Catarino, Biólogo, MSc. em Ecologia Tropical e Recursos Naturais (UFAM) Michelle Andreza Pedroza da Silva, Bióloga, Esp. em Etnodesenvolvimento, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (NUSEC/UFAM) Mônica Suani Barbosa da Costa, Eng. Florestal, Esp. em Desenvolvimento Sustentável na Amazônia com Ênfase em Educação Ambiental (NUSEC/UFAM) Murilo de Lima Arantes, Biólogo (INPA) Roberto Franklin Perella Gonçalves, Biólogo, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (CEUC/SDS) Sâmia Feitosa Miguez, Cientista Social, MSc. em Sociologia (NUSEC/UFAM) Samya Fraxe Neves, Cientista Social, MSc. em Antropologia (NUSEC/UFAM) Sissi Mikaella de Araújo, Administradora, Esp. em Marketing Empresarial (NUSEC/UFAM) Suzy Cristina Pedroza da Silva, Eng. Florestal, MSc. em Agricultura e Sustentabilidade na Amazônia (NUSEC/UFAM) Levantamento e Caracterização dos Sítios Arqueológicos Carlos Augusto da Silva, Cientista Social, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (UFAM) Equipe técnica do Diagnóstico Biológico - Flora Marcelo Paustein Moreira, Eng. Florestal, MSc. em Ciências de Florestas Tropicais (FVA) Marisângela dos Anjos Vizcarra, Técnica em Agropecuária (UFAM) Paulo Apostolo Assunção (Paratâxonomo) Genise Luz Oliveira, Bióloga, MSc em Botânica (INPA) Tony Vizcarra Bentos, Eng. Agrônomo, MSc. e Dr. em Biologia (INPA) - Insetos Gabriel Gazzana Barros, Biólogo, MSc. em Ciências Biológicas (INPA) Itanna Oliveira Fernandes, Bióloga, MSc. em Entomologia (INPA) Marcio Luiz de Oliveira, Biólogo, MSc. em Ciências Biológicas, PhD. Em Entomologia (INPA) - Ictiofauna Gabriel Gazzana Barros, Biólogo, MSc. em Ciências Biológicas (INPA) Jansen Alfredo Sampaio Zuanon, Biólogo, MSc. em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, Dr. Ecologia (INPA) Thiago Belisário D'Araújo Couto, Biólogo, MSc. em Ecologia (INPA) - Herpetofauna (Anfíbios, Lagartos e Serpentes) Alexandre Pinheiro de Almeida, Biólogo, MSc. em Diversidade Biológica (UFAM) Marcelo Gordo, Biólogo, MSc. em Biologia, Dr. Zoologia (UFAM) Vinicius Tadeu de Carvalho, Biólogo (UFAM) - Herpetofauna (Quelônios e Crocodilianos) Antônio Cilionei Oliveira do Nascimento, Zootecnista (UFAM) Carlos Dias de Almeida Júnior, Eng. Florestal (UFAM) João Alfredo da Mota Duarte, Eng. Florestal (UFAM) Paulo Cesar Machado Andrade, Eng. em Agrônomo, MSc. em Ciência Animal e Pastagens (UFAM) viii Sandra Helena Silva Azevedo, Eng. Agrônoma, MSc. em Agronomia Tropical (UFAM) - Avifauna Dante Buzzetti, Biólogo (IPUMA) Ricardo Almeida, Biólogo (UFAM) Sérgio Henrique Borges, Biólogo, MSc. em Biologia, Dr. em Zoologia (FVA) - Morcegos Paulo Estefano Dineli Bobrowiec, Biólogo, MSc. em Ecologia, Dr. em Genética (INPA/PDBFF) Rodrigo Marciente Teixeira da Silva, Biólogo, MSc. em Ecologia (INPA) - Pequenos Mamíferos Não-Voadores Carlos Eduardo Faresin e Silva, Biólogo, MSc. em Genética (INPA) Eduardo Schmidt Eler, Biólogo, MSc. em Genética (INPA) - Mamíferos de Médio e Grande Porte Anderson Nakanishi Bastos, Biólogo, MSc. em Ecologia (UFAM) Fabio Rohe, Ecólogo, MSc. em Ecologia (WCS) Equipe Técnica de Mapeamento Participativo e Zoneamento André Zumak Azevedo Nascimento,Bacharel em Geografia(UFAM) André Oliveira Reis, Bacharel em Geografia (UFAM) Eliana Aparecida Noda, Eng. Agrônoma, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (NUSEC/UFAM) Geise de Góes Canalez, Eng. Florestal, MSc. em Ciências de Florestas Tropicais (NUSEC/UFAM) Josinaldo Aleixo de Sousa, Dr. em Sociologia (CONSULTOR/ARPA) Maria do Carmo Gomes Pereira, Eng. Florestal, MSc. em Ciências Agrárias (CEUC/SDS) Maria Eliene Gomes da Cruz, Bióloga, MSc. em Ciências Florestais e Ambientais (NUSEC/UFAM) Mônica Suani Barbosa da Costa, Eng. Florestal, Esp. em Desenvolvimento Sustentável na Amazônia com Ênfase em Educação Ambiental (NUSEC/UFAM) Murilo de Lima Arantes, Biólogo (INPA) Roberto Franklin Perella Gonçalves, Biólogo, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade (CEUC/SDS) Suzy Cristina Pedroza da Silva, Eng. Florestal, MSc. em Agricultura e Sustentabilidade na Amazônia (NUSEC/UFAM) Equipe Técnica da Oficina de Planejamento Participativo Francisca Dionéia Ferreira, Economista (CEUC/SDS) Josinaldo Aleixo de Sousa, Dr. em Sociologia (CONSULTOR/ARPA) Maria Eliene Gomes da Cruz, Bióloga, MSc. em Ciências Florestais e Ambientais (NUSEC/UFAM) Mônica Suani Barbosa da Costa, Eng. Florestal, Esp. em Desenvolvimento Sustentável na Amazônia com Ênfase em Educação Ambiental (NUSEC/UFAM) Equipe Administrativa Ademar Roberto Martins de Vasconcelos, Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental (NUSEC/UFAM) Michelle Andreza Pedroza da Silva, Bióloga, Esp. em Etnodesenvolvimento, MSc. em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade(NUSEC/UFAM) Sissi Mikaella de Araújo,Administradora, Esp. em Marketing Empresarial (NUSEC/UFAM) Cooperação Técnica Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões – UNISOL Núcleo de Socioeconomia da Universidade Federal do Amazonas (NUSEC/UFAM) Apoio Financeiro Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT Programa Áreas Protegidas da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente – ARPA/MMA ix LISTA DE FIGURAS Figura 1. Localização da RDS Igapó-Açu. .................................................................................................................... 6 Figura 2. Mapa Fundiário da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. .............................. 22 Figura 3. Tamanho de área ocupada na RDS Igapó-Açu (ha). ......................................................................... 23 Figura 4. Tempo de moradia na RDS Igapó-Açu. .................................................................................................. 24 Figura 5. Tipos de fitofisionomias vegetais e distribuição amostrais na RDS Igapó-Açu. .................... 34 Figura 6. Amostras da Floresta de Terra Firme, na RDS Igapó-Açu. ............................................................. 35 Figura 7. Amostras da Floresta de Igapó, na RDS Igapó-Açu. .......................................................................... 35 Figura 8. Mapa geológico da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. .............................. 37 Figura 9. Mapa geomorfológico da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. .................. 40 Figura 10. Mapa pedológico da Reserva de Desenvolvimento Igapó-Açu. ................................................. 42 Figura 11. Mapa de hidrografia da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. .................. 44 Figura 12. Distribuição dos pontos de amostragem de diferentes grupos taxonômicos na RDS Igapó-Açu. ........................................................................................................................................................................... 46 Figura 13. As 10 espécies mais frequentes na floresta de Igapó na RDS Igapó-Açu. .............................. 50 Figura 14. Ninhos de vespas sociais (Vespidae: Polistinae) fotografados na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. .............................................................................................................. 57 Figura 15. Exemplar da espécie rara Curimatopsis microlepis capturado na RDS Igapó-Açu (11,6 cm; créditos da foto de Renildo Ribeiro de Oliveira). ........................................................................................ 63 Figura 16. Desembarque pesqueiro na Comunidade do Rio Preto do Igapó-Açu (24/08/2013). ..... 65 Figura 17. Espécies de tucunaré que ocorrem na RDS Igapó-Açu. Acima, o tucunaré-comum, Cichla monoculus; abaixo, tucunaré-paca ou tucunaré-açu, Cichla temensis. ....................................................... 66 Figura 18. Animal encontrado na RDS Igapó-Açu, jacaretinga (Caiman crocodilus). ............................ 75 Figura 19. Espécies de crocodilianos avistados na RDS Igapó-Açu, Jacaretinga (Caiman crocodilus) e jacaré-açu (Melanosuchus niger). .......................................................................................................................... 75 Figura 20. Percentual de consumo de crocodilianos em relação a outros bichos da fauna da RDS Igapó- Açu. .......................................................................................................................................................................... 77 Figura 21. Espécies de quelônios identificadas na área da RDS Igapó-Açu. .............................................. 78 Figura 22. Divisibilidade alimentar dos Quelônios da RSD Igapó-Açu. ....................................................... 79 Figura 23. Quantidade média de ovos colocados pelas espécies de quelônios identificadas na RDS Igapó-Açu. ........................................................................................................................................................................... 80 Figura 24. Ambientes de nidificação dos quelônios em área de praia RDS Igapó-Açu. ......................... 80 Figura 25. Ambientes de nidificação dos quelônios em área de barro na RDS Igapó-Açu. .................. 81 Figura 26. Período de nidificação na RDS Igapó-Açu.......................................................................................... 81 Figura 27. Período de nidificação por espécies RDS Igapó-Açu. .................................................................... 82 Figura 28. Consumo de ovos de quelônios na RDS Igapó-Açu. ........................................................................ 82 Figura 29. Reutilização dos cascos dos quelônios na RDS Igapó-Açu........................................................... 83 Figura 30. Frequência de captura das espécies de morcegos na terra firme e igapó na RDS Igapó- Açu. Asterisco indica que a espécie foi capturada somente em um tipo de vegetação. ......................... 90 x Figura 31. Frequência das espécies e de capturas de morcegos por guilda na RDS Igapó-Açu. ......... 91 Figura 32. Religiões praticadas pela população da RDS Igapó-Açu, de acordo com diagnóstico socioeconômico de campo.......................................................................................................................................... 123 Figura 33. Mulher lavando a roupa na beira do rio, em frente à sua casa. ............................................... 124 Figura 34. Criação de aves em quintal de morador da Unidade de Conservação Reserva de Desenvolvimento Sustetável Igapó-Açu. ............................................................................................................... 126 Figura 35. A) Pousada (com. São Sebastião do Igapó-Açu), parte exterior; B) Pousada (com. São Sebastião do Igapó-Açu), interior de um cômodo. ............................................................................................ 127 Figura 36. Construção de nova pousada na Comunidade de São Sebastião de Igapó-Açu.................. 128 Figura 37. Pousada localizada no Km 300 da BR-319, comunidade Jacaretinga. .................................. 128 Figura 38. Potenciais para atividade turística considerados pelos moradores da unidade de conservação RDS Igapó-Açu....................................................................................................................................... 130 Figura 39. Principais interesses dos comunitários em desenvolver o turismo na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. ............................................................................................................ 131 Figura 40. Mapa de reconhecimento arqueológico na RDS Igapó-Açu. ..................................................... 133 Figura 41. Vertigios arqueológicos encontrados na RDS Iguapó-Açu. ....................................................... 134 Figura 42. Fragmento cerâmico encontrados na RDS Iguapó-Açu. ............................................................. 136 Figura 43. Propriedade pertencente a comunidade Jacaretinga na RDS Igapó-Açu. ........................... 138 Figura 44. Comunidade São Sebastião pertencente a RDS Igapó-Açu. ....................................................... 139 Figura 45. Residências encontradas no entorno e dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu.................................................................................................................................................. 141 Figura 46. Material da cobertura das residências. ............................................................................................ 142 Figura 47. Fontes de energia das residências. .................................................................................................... 143 Figura 48. Eletrodomésticos presentes nas residências. ................................................................................ 143 Figura 49. Frequência relativa dos moradores que estudaram ou estudam, por faixa etária e por sexo. .................................................................................................................................................................................... 144 Figura 50. Principais motivos para o abandono dos estudos por parte da população adulta da RDS Igapó-Açu. ......................................................................................................................................................................... 145 Figura 51. Principais problemas na educação da RDS Igapó-Açu. ............................................................... 146 Figura 52. Principais meios de transporte utilizados pelos moradores da RDS Igapó-Açu. ............. 146 Figura 53. Taxa de distorção idade-série nos anos do ensino fundamental. .......................................... 147 Figura 54. Alunos em idade adequada para a série que cursa. ..................................................................... 147 Figura 55. População analfabeta na região da RDS Igapó-Açu. .................................................................... 148 Figura 56. Tipos de doenças que acometem os moradores da RDS Igapó-Açu com Frequência. ..... 149 Figura 57. Orientação na utilização de remédios pelos comunitários da RDS Igapó-Açu. ................. 150 Figura 58. Pessoas portadoras de necessidades especiais na RDS Igapó- Açu. ...................................... 150 Figura 59. Fontes de água utilizadas pelos moradores e usuários da RDS Igapó-Açu no período de cheia e seca. ..................................................................................................................................................................... 151 Figura 60. Tratamento da água realizado por moradores da RDS Igapó-Açu. ........................................ 152 Figura 61. Destino dos dejetos produzidos pelos moradores da RDS Igapó- Açu. ................................ 152 xi Figura 62. Espacialização das comunida des Residentes na UC e na Zona de Amortecimento – RDS Igapó-Açu. ......................................................................................................................................................................... 157 Figura 63. Pirâmide etária da RDS Igapó-Açu. .................................................................................................... 160 Figura 64. Estado civil na RDS Igapó-Açu. ............................................................................................................ 162 Figura 65. Composição da renda das famílias da RDS Igapó-Açu e seu entorno. ................................... 163 Figura 66. Principais componentes da renda das famílias da RDS Igapó-Açu do ponto de vista monetário. ........................................................................................................................................................................ 164 Figura 67. Benefícios sociais recebidos pelas famílias residentes e usuárias da RDS Igapó-Açu.... 164 Figura 68. Tipos de organizações comunitárias presentes no entorno da RDS Igapó-Açu. ............... 167 Figura 69. Culturas temporárias cultivadas nos quintais agroflorestais da RDS Igapó-Açu. ............ 170 Figura 70. Hortaliças cultivadas em canteiro suspenso, próximo a moradia na RDS Igapó-Açu. .... 170 Figura 71. Culturas permanentes cultivadas nos quintais agroflorestais da RDS Igapó-Açu. .......... 171 Figura 72. Quintal agroflorestal em propriedade localizada na RDS Igapó-Açu.................................... 171 Figura 73. Culturas temporárias cultivadas nas roças da RDS Igapó-Açu. ............................................... 172 Figura 74. Roça de mandioca em propriedade da RDS Igapó-Açu............................................................... 172 Figura 75. Plantio de banana em roça de mandioca em unidade produtiva da RDS Igapó-Açu. ...... 173 Figura 76. Culturas permanentes cultivadas nas roças da RDS Igapó-Açu. ............................................. 173 Figura 77. Tipo de atividade executada por mão de obra familiar na RDS Igapó-Açu......................... 175 Figura 78. Criações animais praticadas na RDS Igapó-Açu e entorno........................................................ 175 Figura 79. Principais finalidades da criação animal executado dentro da Unidade de Conservação e entorno. ............................................................................................................................................................................. 176 Figura 80. Sistemas produtivos adotados na criação animal pelos moradores da RDS Igapó-Açu e entorno. ............................................................................................................................................................................. 176 Figura 81. Principais produtos não madeireiros utilizados pelos moradores da RDS Igapó-Açu. . 178 Figura 82. Principais produtos madeireiros utilizados pelos moradores da RDS Igapó-Açu. .......... 181 Figura 83. Frequência de utilização dos principais ambientes aquáticos ao longo do ano para a exploração dos recursos pesqueiros na RDS Igapó-Açu. ................................................................................ 187 Figura 84. Frequência de utiliziação dos apetrechos de pesca na RDS Igapó-Açu. ............................... 189 Figura 85. Peixes capturados pelos pescadores da RDS Igapó-Açu. ........................................................... 189 Figura 86. Origem dos pescadores esportivos que visitam a RDS Igapó-Açu.......................................... 191 Figura 87. Peixes mais procurados pelos pescadores esportivos que visitam a RDS Igapó-Açu. .... 191 Figura 88. Organismos aquáticos que têm aumentado em abundância após a criação da RDS Igapó- Açu. ...................................................................................................................................................................................... 192 Figura 89. Animais apontados como mais capturados na RDS Igapó-Açu e entorno. .......................... 195 Figura 90. Modalidades de execução da caça em relação à espécie de animal caçado. ....................... 196 Figura 91. Relação da espécie capturada com o ciclo hídrico da região. .................................................. 197 Figura 92. Distribuição das áreas de uso dos recursos naturais. ................................................................ 207 Figura 93. Percepção dos moradores/usuários sobre a BR-319. ................................................................ 208 Figura 94. Percepção dos moradores/usuários sobre ser morador de uma UC. ................................... 209 Figura 95. Porcentagem de áreas especiais da ALAP BR-319. ...................................................................... 223 xii Figura 96. Áreas prioritárias para conservação Estado do Amazonas e localização de Unidades de Conservação Estaduais na área de influência da BR-319. .............................................................................. 224 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Unidades geológicas presentes na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. 38 Tabela 2. Descrição das classes de solo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. ... 43 Tabela 3. Número de espécies obtido (N), estimadores de riqueza (Chao, Jacknife I e II e Bootstrap), índices de diversidade (Shannon e de Simpson) para formigas coletadas na RDS Igapó- Açu........... 54 Tabela 4. Número de espécies de vespas sociais (N), estimadores de riqueza (Chao, Jacknife I e II e Bootstrap), índices de diversidade (Simpson, Shannon) para a RDS Igapó-Açu...................................... 56 Tabela 5. Caracterização do ambiente, trecho percorrido, contagem e densidade de jacarétingas (Caiman crocodilus) e jacarés-açu (Melanosochus niger) avistados na RDS Rio Madeira em 2013. 76 Tabela 6. Biometria de crocodilianos capturados na RDS Igapó Açú: Jacaretinga (Caiman crocodilus) e jacaré-açu (Melanosochus niger). .................................................................................................. 77 Tabela 7. Espécies de aves mais comuns nas contagens por pontos dos dois principais ambientes da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. ................................................................................. 85 Tabela 8. Espécies de mastofauna mais comuns nas contagens por pontos dos dois principais ambientes da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu. ......................................................... 104 Tabela 9. Principais espécies de peixe de acordo com sua finalidades. .................................................... 118 Tabela 10. Festejos frequentados pelos moradores da UC RDS Igapó-Açu. ............................................. 121 Tabela 11. Reconhecimento de Potencial Arqueológico da RDS Igapó-Açu. ........................................... 132 Tabela 12. Localidades e comunidades visitadas. ............................................................................................. 137 Tabela 13. Panorama social, político e econômico das comunidades e localidaes da RDS do Igapó - Açu e zona de amortecimento. .................................................................................................................................. 140 Tabela 14. Infraestrutura disponível nas comunidades e localidades da RDS do Igapó - Açu e zona de amortecimento. ........................................................................................................................................................ 141 Tabela 15. Vetores transmissores de doenças encontrados em lixeiros. ................................................. 153 Tabela 16. Destino dos resíduos sólidos na RDS Igapó-Açu. ......................................................................... 154 Tabela 17. Comunidades, Localidades e Sitios/Castanhais localizadas na RDS Igapó-Açu. ............... 155 Tabela 18. Dados dos produtos não madeireiros no município de Borba/AM, em 2012. .................. 177 Tabela 19. Dados dos produtos vegetais não madeireiros no município de Borba/AM. .................... 178 Tabela 20. Calendário de produção anual das atividades no extrativismo não madeireiro na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu/AM. ............................................................................ 180 Tabela 21. Plano de Manejo Florestal em Pequena Escala (área até 500 ha) existente no Município de Borba/Am. .................................................................................................................................................................. 182 Tabela 22. Extração de madeira (m³) nos municípios que compõem a região do Madeira. .............. 182 Tabela 23. Extrativismo madeireiro do município de Borba/AM, em 2008 a 2011. ............................ 183 xiii Tabela 24. Unidades de Conservação (UCs) e área ocupada nos Municípios de Borba, Beruri e Manicoré/AM. ................................................................................................................................................................. 183 Tabela 25. Número de pescadores entrevistados por localidades na RDS Igapó-Açu. ........................ 184 Tabela 26. Áreas de pesca utilizadas pelos moradores da RDS Igapó-Açu. ............................................. 184 Tabela 27. Finalidades da atividade pesqueira na RDS Igapó-Açu. ............................................................ 187 Tabela 28. Lista dos principais peixes explorados, ambientes aquáticos utilizados, épocas e apetrechos. ....................................................................................................................................................................... 190 Tabela 29. Dados sobre a valoração monetária dos produtos extrativistas e pecuários nas comunidades/localidades visitadas, da RDS de Igapó-Açu. ........................................................................... 198 Tabela 30. Fortalezas da RDS Igapó-Açu identificadas nas oficinas de avaliação estratégica participativas. ................................................................................................................................................................. 218 Tabela 31. Fraquezas da RDS Igapó-Açu nas oficinas de avaliação estratégica participativas. ....... 219 Tabela 32. Ameaças da RDS Igapó-Açu identificadas nas oficinas de avaliação estratégica participativas. ................................................................................................................................................................. 220 Tabela 33. Oportunidades da RDS Igapó-Açu identificadas nas oficinas de avaliação estratégica participativas. ................................................................................................................................................................. 221 Tabela 34. Número de espécies por grupo. .......................................................................................................... 225 LISTA DE ANEXOS Anexo I. Decreto de criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu........................ 239 Anexo II. Unidades de Conservação no Estado do Amazonas. ...................................................................... 241 Anexo III. Áreas em hectares das unidades geológicas presentes na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu.................................................................................................................................................. 242 Anexo IV. Modelados presentes na Planície Amazônica. ............................................................................... 242 Anexo V. Modelados presentes na depressão Ituxi-Jari. ................................................................................ 242 Anexo VI. Lista das espécies com suas respectivas famílias e autores, nome comum e utilidade, encontrados em duas fitofisionomias vegetais (Terra Firme e Igapó) na RDS Igapó-Açu. ........