Prof. Luiz Paulo Figueiredo (instagram: @luizpaulofigueiredo) Tema: 001 PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir de leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A questão do trabalho escravo no Brasil contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Quase 132 anos após a abolição da escravatura no Brasil, situações análogas ao trabalho escravo ainda são registradas. Somente o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem hoje 1,7 mil procedimentos de investigação dessa prática e de aliciamento e tráfico de trabalhadores em andamento. Segundo dados do Radar da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em 111 dos 267 estabelecimentos fiscalizados em 2019, houve a caracterização da existência dessa prática com 1.054 pessoas resgatadas em situações desse tipo. O levantamento apresentado hoje (28) aponta ainda que, no ano passado, o número de denúncias aumentou, totalizando 1.213 em todo o país, enquanto em 2018 foram 1.127. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-01/brasil- teve-mais-de-mil-pessoas-resgatadas-do-trabalho-escravo-em TEXTO II Em 1871, uma nova hipocrisia - a LEI DO VENTRE LIVRE. Embora o título dessa lei sugira que a partir dali estariam livres os filhos de negras escravizadas, a norma não previa bem isso. Segundo a Lei, o proprietário da mãe poderia optar livremente por escravizar a criança negra até que completasse 21 anos, ou entregar a criança negra ao Estado (mediante indenização ao proprietário), o que a afastaria de sua mãe aos oito anos de idade. Outra revoltante covardia maquiada de bondade por um Império hipócrita. Em 1885, a LEI DO SEXAGENÁRIO fingiu dar liberdade ao negro escravizado que chegasse aos 60, quando a expectativa de vida era de 33 anos. Na verdade, o negro ainda deveria trabalhar por mais três anos para pagar por sua alforria e, mesmo após isso, a Lei permitia ao senhor usufruir dos serviços do idoso em troca de roupa e alimento. Assim está na Lei. A farsa tentava aliviar o clima de tensão, especialmente após a Guerra da Secessão que aboliu a escravidão e iniciou a Era da Reconstrução nos EUA. Disponível em: https://www.jornalfato.com.br/artigos/13-de-maio-o-desfecho-hipocrita-de- um-imperio-racista,358209.jhtml TEXTO III Disponível em: http://www.acaointegrada.org/como-o-trabalhador-se-torna-escravo/
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