Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2025|Nº25|16 a 22 de junho de 2025 PERCURSO PASTORAL da Encarnação (Natal 2023) à Ressurreição (Páscoa 2033) J Juntos no Caminho de Páscoa «Levar Jesus a todos e todos a Jesus» DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE | C «Tudo o que o Pai tem é meu. O Espírito receberá do que é meu, para vo-lo anunciar.» Jo 16, 12-15 A Solenidade que hoje celebrámos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor. A primeira leitura (Prov 8, 22-31) sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai). A segunda leitura (Rom 5, 1-5) convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude. O Evangelho (Jo 16, 12-15) convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade. Intenções das Eucaristias 2 > Quinta-feira [19]: Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo ... 09h00: Eucaristia Joaquim Augusto Oliveira Capelo e Margarida da Silva Costa Capelo (P.) | Ofertório; Mário Joaquim de Sousa (P.) | Ofertório; > Sábado [21] às 17h00: Eucaristia Rui Miguel Moreira da Silva | Gorete; Luís Gonzaga Silva Dinis e pais; Andreia Daniela Rodrigues Alves, avós e tio | Pessoa amiga; Rosa Rodrigues Monteiro, marido e filha; António Fernandes Salgado; Joaquim Jorge Sousa Costa e família | Mãe; Joaquim Zeferino Costa Martins Araújo, pais, avós e tios (P.); Maria da Conceição Silva de Moura (P.) | Ofertório; Manuel Pereira; Cândida Faria da Costa (P.); Fernando Gomes da Silva (P.) | Neta Sílvia; António Ferreira Machado (P.) | Ofertório; Abel Augusto Sousa Ferreira, Maria Júlia Sousa Miranda e marido; Francisca da Costa Saldanha; > XII Domingo [22] do Tempo Comum | C ... 09h00: Eucaristia Rosa de Jesus do Couto (P.) | Ofertório; Domingos Rafael Almeida Vieira; Maria Júlia Machado da Silva Guimarães (P.) | Ofertório; Idílio José da Rocha Sá; Maria Augusta da Silva Sousa Peixoto | Ofertório; Maria Aurora Castro Pereira (P.) | Ofertório; INSTITUTO SÃO JOSÉ Consignação do IRS – Quando fizer a sua declaração de IRS, por favor, coloque o número de contribuinte do INSTITUTO DE SÃO JOSÉ (NIF 501572120) . Esta ajuda não custa nada para o próprio e é muito importante para a Instituição. Colabore e convide os seus amigos a fazer o mesmo. Obrigado. CARTÓRIO PAROQUIAL Em São Mateus - Quinta-feira, dia 19, não há cartório; Em Riba de Ave - Sábado, dia 21, das 10h00 às 12h00; Agenda da Semana 3 NOTÍCIAS DA CATEQUESE Festa do Crisma – No dia 22 de junho de 2025, domingo, celebraremos a Festa do Crisma (10º ano). A festa será às 15h00 na Igreja Paroquial do Divino Salvador de Joane. Concurso de Produção Escrita destinada às crianças da catequese – No âmbito das comemorações do 25ºAniversário da Ordenação Sacerdotal do Sr. Pe. Victor, desafiamos todas as crianças da nossa catequese a elaborar uma produção escrita cujo tema é “Quem é o Padre Victor para mim?” Os trabalhos devem ser enviados para o seguinte email: paroquiaderibadeave@hotmail.com e a data limite de entrega dos trabalhos é 04 de julho de 2025. Matrículas para o 1º ano – As matrículas para as crianças que vêm pela primeira vez para a catequese devem ser feitas durante os meses de junho e julho, nos dias e horários de Cartório Paroquial. Para a matrícula devem trazer a Certidão de Nascimento, Cédula da Vida Cristã ou um Certificado de Baptismo passado pelo Pároco da Paróquia onde a criança foi batizada. Transferências – esta é também a época para fazer qualquer transferência para a Catequese Paroquial de outra comunidade. SAGRADO LAUSPERENE Na próxima quinta-feira, dia 19 de junho de 2025 a nossa paróquia vai viver o Sagrado Lausperene. Assim, para que todos possam participar, apresentamos o horário e a distribuição de Grupos: 09h00 – Eucaristia e Exposição do Santíssimo; 10h00 às 11h00 – Ministros Extraordinários da Comunhão; Zonas da Cerqueda e Santa Ana; 11h00 às 12h00 – Catequese Paroquial; 12h00 às 13h00 – Confraria São José e Santa Ana; Grupo da Legião de Maria; 13h00 às 14h00 – Zonas do Quinteiro, Areeiro, Rebolo, Boavista; 14h00 às 15h00 – Zonas de Locaios, Vinhas, Linhares, Arrabalde, Casas e Devesas; 15h00 às 16h00 – Grupos do CNE: Lobitos e Exploradores; Pioneiros e Caminheiros; 16h00 às 17h00 – Grupo Coral; Grupo Leitores; Grupo Acólitos; 17h00 às 17h30 – toda a Comunidade; Oração de Vésperas. Segue-se a Procissão do Santíssimo Sacramento. COMISSÃO DE FESTAS DE SANTA ANA 2025 Venda de Bolos – A Comissão de Festas da Santa Ana informa que irá vender bolos todos os sábados. Peditório para a festa da Santa Ana 2025 – A Comissão de Festas da Santa Ana 2025 informa que já iniciou o peditório para a Festa. Pedimos a toda a comunidade que colabore com generosidade. Arraial dos Santos Populares – A Comissão de Festas da Santa Ana 2025 está a organizar um arraial dos Santos Populares. Este arraial será no dia 21 de junho de 2025 a partir das 19h00, no Parque do Quinteiro. Teremos bons petiscos e muita animação com música ao vivo. ÚLTIMA ... Juntos no caminho de Páscoa O nosso Deus — Pai, Filho e Espírito Santo — é amor que chega a tudo e a todos. A vida cristã consiste em reconhecer o nosso Pai e Criador, seguir Jesus Cristo, o Filho, e caminhar para a verdade plena, guiados pelo Espírito Santo. “ O amor de Deus foi derramado em nossos corações ” Há um amor que nos precede e nos chama à vida, um amor que tudo sustenta e a tudo dá o seu verdadeiro sentido. Não somos mero resultado de um acaso cósmico. E também não somos o produto de uma necessidade divina. Somos fruto do amor de Deus que se “deleita” em estar connosco. Nisto reside a nossa verdadeira esperança, a esperança que não engana, como nos lembra Paulo, na Carta aos Romanos (segunda leitura), porque «o amor de Deus foi derramado em nossos corações». Hoje, celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade. Para nós, cristãos, um só Deus existe em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. A nossa fé nasce da doação do próprio Deus, um Deus de abertura e de relação, dentro de si e para fora de si. Não sabemos explicar a Trindade, porque as palavras ficam sempre curtas. Estamos perante um mistério. Séculos de reflexão teológica tentam torná-lo compreensível. Jamais o conseguem na totalidade. A trindade divina crê-se e vive-se, mas não se consegue abarcar com as palavras. Se Deus é comunhão de amor, então fomos criados à imagem desta comunhão. O individualismo é uma mentira sobre a nossa verdadeira natureza. Fomos criados para a relação e para a comunhão de amor, porque assim é o nosso Deus. Deus é Pai, fonte da vida Hoje, iniciamos uma longa ‘série’, com várias ‘temporadas’, para acompanhar o Credo que marca a nossa história: «Credo vivo, 1700 anos de Niceia». No dia 20 de maio de 325, em Niceia, os bispos reuniram-se não para inventar uma doutrina, mas para proteger o tesouro da fé. Como assinalou o Papa Francisco: «O aniversário da sua realização convida os cristãos a unirem- se no louvor e agradecimento à Santíssima Trindade». «O Pai é fonte de toda a divindade», recorda a Comissão Teológica Internacional, no documento Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. 1700.º aniversário do Concílio Ecuménico de Niceia, 325- 2025 . Deus é Pai eternamente porque eternamente gera o Filho. E é deste amor transbordante entre o Pai e o Filho que brota o Espírito Santo e, por pura gratuidade, todas as criaturas, nós incluídos. Os cristãos compreenderam que Deus é Pai, não porque nos criou, mas criou-nos porque é Pai. Deus é Pai, fonte da vida, é Criador de todas as coisas. Se Deus fosse Pai apenas porque criou o mundo, a sua paternidade dependeria da criação. Mas não. Deus é Pai desde sempre, na relação eterna de amor. Deus nunca foi solitário. Ao fim de um dia, «se amaste, se te deixaste amar, se proporcionaste alegria a alguém, se construíste pontes de comunhão, fizeste a mais bela profissão de fé na Trindade. Como dizia Santo Agostinho: “Se vês o amor, vês a Trindade”» (Ermes Ronchi). Reconheçamos agradecidos que fomos criados por um amor eterno, chamados a viver em comunhão.