Manual do treino funcional Quem nunca ouviu falar em Treinamento Funcional? Tenho certeza de que, desde que você leia este artigo aqui, você sabe o que é - pelo menos você já ouviu falar de seu nome. Elevadores, controles remotos e fechamento automático das janelas dos carros são exemplos de como a vida das pessoas se tornou cada vez mais fácil. A indústria contemporânea está comprometida em fazer tudo o que queremos ao nosso alcance. No entanto, o surgimento dessas novas tecnologias tornou a vida das pessoas mais confortável e simples e trouxe preconceitos negativos. Todos esses "confortos" nos permitem reduzir o consumo físico e gastar mais cabeça para realizar as tarefas diárias. E nosso corpo “responde” à falta de exercícios, deixando-nos fracos, ou seja, perdemos músculos porque não precisamos mais realizar as tarefas diárias. Essa perda muscular se reflete em vários aspectos. Dentre eles, a taxa metabólica basal (TMB) é reduzida, o que ajuda a causar ganho excessivo de peso (pela gordura), o aparecimento de dores nas articulações por postura corporal insuficiente é decorrente da hipotonia. A vida atribulada nos torna reféns do relógio, e o exercício físico está sempre em segundo plano. Nunca encontramos tempo para movimentar o corpo, o que acaba nos levando a um círculo vicioso (como mostra a figura abaixo), nesse círculo vicioso, a cada dia que passamos muito tempo sentados, a situação só vai piorar. Observe o mesmo ciclo e imagine que algumas das outras intervenções (indicadas pela seta vermelha) são uma dieta com excesso de gordura, rica em açúcar e sal, ou mesmo medicamentos para reduzir a dor. A comida indisciplinada agrava o problema e a medicação mascara a situação, permitindo mais medidas de "reviravolta" neste ciclo. Sobre este ponto (VERDERI, 2005) apontou que um corpo saudável é a razão para um bom desempenho em todas as atividades humanas. Portanto, a existência de dor e / ou doença causa desequilíbrio físico das pessoas, sejam elas profissionais ou indivíduos, dificultando o seu trabalho diário. WWW.PALADINOSUPLEMENTOS.COM.BR/ 01 Em outras palavras, o organismo às vezes deixa de funcionar adequadamente e suportará todos os erros que cometemos. De acordo com o destaque do dicionário online AURÉLIO (2017), a palavra “função” significa: 1. Desempenhar suas funções; 2. Trabalhar; 3. Mover; 4. Proativo; S. O sucesso mostra que é preciso buscar mais saúde e melhor na vida, a saída desse ciclo é seguir em frente. É importante deixar claro que o objetivo deste artigo não é "encerrar" o treinamento funcional, afinal, os leitores atuais ainda podem duvidar ou até mesmo objetar. Embora o termo "treinamento funcional" seja relativamente novo, ele tem recebido cada vez mais atenção como exercício físico na última década, mas quando analisamos sua metodologia, podemos encontrar semelhanças com outros métodos antigos, mas não existe tal nomenclatura. Isso confirmou GOMES (201 O), afirmando que o treinamento funcional sempre existiu, mas atualmente apenas o método é sistematizado. Por exemplo, um estudo realizado por COUTINHO (2011) determinou que os exercícios durante a Guerra Fria foram muito semelhantes aos exercícios de hoje. Naquela época, a disputa entre as duas grandes potências dos Estados Unidos e da União Soviética contribuiu para o rápido desenvolvimento da ciência do esporte. O treinamento funcional do VERDERI (2008) é um método que integra múltiplas habilidades físicas (força, resistência, flexibilidade, velocidade, coordenação, equilíbrio e agilidade). TEIXEIRA & GUEDES JR (2014) apontam que as características desse tipo de treinamento baseiam-se no princípio da especificidade, sendo o exercício semelhante ao cotidiano. IMPORT NCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL De um modo geral, o exercício físico é uma das melhores ferramentas para a promoção da saúde, principalmente porque é a única forma segura de desenvolver um dos componentes da saúde física essenciais para uma vida autônoma e ativa: a força muscular. Seja permitindo que as pessoas subam escadas, carreguem sacolas de compras ou diminuam o tempo de corrida em um milissegundo, melhorar a força muscular sempre desempenha um papel fundamental neste processo. O American College of Sports Medicine (ACSM, 2009, 2011) enfatiza que o treinamento de força deve ser uma parte obrigatória de um programa de exercícios que visa melhorar a saúde e a qualidade de vida. Se considerarmos o treinamento de alto desempenho, a necessidade de músculos preparados fica mais clara. WWW.PALADINOSUPLEMENTOS.COM.BR/ MUSCULAÇÃO FUNCIONAL Vimos antes que cursos de treinamento "prático" devem ser realizados exercícios que simulam situações do dia a dia. Se você levar isso em consideração, ao usar a sala de musculação, podemos escolher os exercícios e ações que mais se assemelham ao dia a dia. Qualquer cômodo possui ferramentas (máquina de lavar, colchão, polia, bancada, etc.) que podem ser utilizadas para esse fim. É completamente impossível transformar os exercícios tradicionais de musculação em exercícios mais potentes. Você pode ter usado esse método durante o período de prescrição. FUNCIONAL PARA A VIDA Eles querem melhorar sua condição física (diminuir o tecido adiposo, aumentar o conteúdo de gordura). Massa muscular), mas o foco principal é o exercício físico para melhorar a qualidade de vida. O objetivo é alcançar uma vida mais ativa, principalmente sem a dor de não poder exercer profissionalmente. FUNCIONAL PARA ESPORTES Esse grupo de pessoas também quer melhorar sua condição física (diminuir o tecido adiposo e aumentar a massa muscular), mas o foco principal é melhorar o desempenho atlético. Eles praticam no campo da performance, onde os menores detalhes da execução de gestos podem fazer a diferença nos resultados. Embora existam grandes diferenças entre esses dois tipos, eles são iguais no mesmo aspecto: Respeito o princípio da especificidade, os gestos de movimento necessários para faíscas / trabalho requerem treinamento frequente e repetição para um desempenho mais perfeito e seguro. O objetivo do treinamento deve ser ensinar o corpo a fazer o máximo de movimentos possível, de modo que quando uma pessoa repete um determinado gesto fora do ambiente de treinamento, o corpo já "sabe" e pode executá-lo com mais facilidade. Nesse sentido, a equipe de pesquisa liderada por BACURAU, NAVARRO e UCHIDA (2009) apontou que a exposição repetida a exercícios específicos pode promover a adaptabilidade de mecanismos fisiológicos, permitindo que os mesmos esforços sejam realizados de forma mais eficaz no futuro. WWW.PALADINOSUPLEMENTOS.COM.BR/ EXERCÍCIOS E EQUIPAMENTOS Nos métodos de treinamento funcional, diversos exercícios e gestos de movimento podem ser encontrados, o objetivo é estimular alguns (senão todos) componentes da saúde física, tais como: equilíbrio, agilidade, força, velocidade, força e resistência. Na maioria dos casos, levando em consideração a mudança do centro de gravidade da pessoa, ela produzirá uma estimulação, para isso pode-se utilizar um grande número de equipamentos: bola médica, bola suíça. Bosu®, bandas e sistemas de roldanas são alguns exemplos. Além disso, é possível modificar os métodos de execução dos exercícios tradicionais de musculação que vêm sendo realizados para estimular outras habilidades além da força. Deve-se notar que na vida diária, o uso das habilidades acima mencionadas pode ocorrer de forma inesperada ou incomum. Por exemplo, a derrapagem requer que o corpo execute uma série de movimentos musculares ao mesmo tempo para retorná-lo ao seu eixo normal, o que é difícil de realizar com exercícios musculares convencionais. Algumas mudanças possíveis podem ser: • Combine o plano direcional e o plano de movimento para executar (por exemplo, agache-se e levante a saliência lateral com o torso, de modo que o peso de um pé caia mais do que o outro; use alturas diferentes, uma baixa e outra alta polia Crossover); • Modificar a base de apoio (mais perto ou mais longe, ou mais à frente) para aumentar a instabilidade; • Faça exercícios ao mesmo tempo (exercite os bíceps do braço direito e os tríceps do esquerdo ao mesmo tempo). GANHO DE MASSA MUSCULAR COM TREINAMENTO FUNCIONAL No ganho de massa muscular, a Hipertrofia Muscular é fundamental para que os músculos sejam estimulados no máximo de sua capacidade de contração. Quanto maior a instabilidade durante o exercício, mais difícil é realizá-lo. Portanto, o músculo-alvo tem menos probabilidade de ser estimulado ao máximo. WWW.PALADINOSUPLEMENTOS.COM.BR/ Se o objetivo é enfatizar o crescimento do poder, não há necessidade de usar uma base instável. Portanto, as atividades devem ser o mais próximo possível dos gestos convencionais, e como ninguém pode andar em superfícies instáveis (como plataformas vibratórias ou coxas), é ideal treinar no chão com os pés. Exercícios de rotina na academia (como flexão, extensão e rotação do torso) Estimular os músculos mais superficiais do núcleo é um exemplo típico de como aumentar a força desses músculos. Para o tecido muscular profundo com a função de estabilizar a coluna, alguns exercícios específicos devem ser realizados, nestes casos, desenhos isométricos musculares são utilizados em grande parte deles. O aumento da dificuldade de implementação desses procedimentos dependerá da utilização de ferramentas que promovam instabilidade. Exemplos de exercícios que estimulam esses músculos mais profundos: teias, placas laterais, extensão e hiperextensão de tronco. CONCLUSÃO Treine os gestos dos exercícios, procurando torná-los o mais parecidos possível com os gestos usuais do praticante, independente de seu contorno. Repetir esses gestos com sobrecarga deixa o corpo mais preparado para realizar as ações do dia a dia, isso é chamado de treinamento funcional, não havendo necessidade de esforço e inovação. Com o conhecimento prévio do professor, é inteiramente viável incluir esses exercícios na faculdade, e o professor irá orientar o exercício é principalmente o desejo dos praticantes. O foco principal do exercício físico deve ser o ganho de força muscular, porque músculos fortes e corretamente estimulados ajudam a realizar as tarefas diárias e tornam os gestos do exercício mais fáceis de executar. Isso ajudará a prevenir quedas causadas por desequilíbrios temporários. Para fortalecer o núcleo, devem ser utilizados dispositivos que causam instabilidade como colchões, esterno, plataformas e bolas suíças, que serão os mais importantes, para que o desenvolvimento da estimulação durante o treinamento ocorra geralmente com segurança. Um professor cuidadoso deve realmente entender os músculos envolvidos na execução de gestos, a fim de escolher os músculos que se adaptam ao alvo procurado. Isso pode evitar lesões desnecessárias devido a overtraining ou equilíbrio muscular. WWW.PALADINOSUPLEMENTOS.COM.BR/ Referências 1. ACSM - AMERICAN COLLEGE SO SPORTS MEDICINE. Position Stand: progression models in resistance training for healthy adults. Med. Sci. Sports Med. Special Communications, p. 687-708, 2009. 2. ACSM - AMERICAN COLLEGE SO SPORTS MEDICINE. Position Stand: quantity andquality of execise for developing and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in apparenty healthy adults: guidance for prescribing exercise. Med. Sci. Sports Med. Special Communications, p. 1334/ 59, 2011. 3. BACURAU, R.F.; NAVARRO, F.; e UCHIDA M.C. Hipertrofia-Hiperplasia: fisiologia, nutrição e treinamento do crescimento muscular. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2009. 4. COUTINHO M. De volta ao básico. Powerlifting - treinamento funcional, esparte de alto rendimento e prática corporal para todos. São Paulo: Phorte, 2011. 5. FARIES M.D. & GREEWOOD M. Core training: stabilizing the confusion. Strength Conci. J., v. 29, n.2, p. 10-25, 2007. 6. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Eletrõnico Aurélio Século XXI. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira e Lexikon Informática, disponível em http:www .dicionarioaurelio.com.br, 2017 7. GOMES, M. V. S. S. Exercícios Funcionais: do ideal ao real. Rio de Janeiro: Livre Expressão, 201O. 8. HIBBS A. E. et al. Optimizing performance by improving core stability and core strength. Sports Med., v. 38, n. 12, p. 99S - 1008, 2008. 9. MAGALHÃES F. Treinamento de força para espartes de combate. São Paulo: ícone, 2011. 10. SANTANA J.C. Strength training for swwimmers: training the core. Strength Cond. J., v. 27, n. 2, p. 40-2, 2005. 11. TEIXEIRA C. V. L. S. & GUEDES JR, D. P. Musculação Funcional: ampliando os limites da prescrição tradicional. 1. Ed., São Paulo: Phorte 2014 12. UCHIDA M.C. et al. Manual de Musculação: Uma abordagem terorico-prática do treinamento de força. 4. Ed., São Paulo: Phorte, 2006. 13. VERDERI, E. Programa de educação postural, 2a ed. São Paulo: Phorte, 2005. 14. VERDERI E. Treinamento funcional com bola. São Paulo: Phorte, 2008. WWW.PALADINOSUPLEMENTOS.COM.BR/
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