INIMIGOS The beast who shotutead I. Na capa inaugural, Cícero Fagotti em ensaio por Chivo Garcia m a g a z i n e Edição Especial de lançamento. Toledo/PR 06/2020 Ano 1 n º1 The beast who shouted I. Na capa inaugural, Cícero Fagotti em ensaio por Chivo Garcia INIMIGOS m a g a z i n e Edição Especial de lançamento. Toledo/PR 08/2020 Ano 1 n º1 entrevista 04 A Primeira entrevista da Inimigos 10 Sobre sentir imagens, por Luiza Faquinello 16 O ensaio da edição, com Cícero Fagotti 21 Guilherme Andrade vomitando expressões e situações 25 A arte de Paula de Paula, amém 30 Ta todo mundo se comendo na coluna de política do Jonas 35 A coluna de música naquele feeling death metal 39 A autêntica coluna de TV 42 Um conto sobre passados, por Chivo Garcia artes visuais colunas clique na página para ler! EDITO RIAL A Inimigos chega para não ser uma revista dos amigos, para usurpar a importância que nunca nos foi ߾߾μκŏęκłĢżłŊÿÙ¾ßĢ e bem organizado movimento de contracultura. Jornalismo gonzo de guerrilha e ode a classe artística de cá, essa que inclui os designers que trabalharam nesse lançamento e o żűãľ¾ęκĻĢłłāŢãēμ e também todos os que colaboraram nas páginas seguintes com seus trabalhos. “Se não existe, a gente inventa” é um motto que sintetiza muito do que quem pensa absurdo tem de fazer no oeste do Paraná, perto de fronteiras e longe de capitais. Não existem aqui veículos que comportem a arte que não é pensada para os mercados locais, não existe uma mídia de repercussão para iniciativas doidas, não existem jornais que debatam ideias subversivas, não temos algo próximo que nos provoque. A Inimigos busca oferecer informação alternativa, e é em si uma alternativa, uma iniciativa para descentralizar a informação que existe no interior e deixar quem aqui mora mais próximo de uma linguagem artística que hoje é segregada a grandes centros, em suma a Inimigos é uma ÙĢěż¾ěܾκ ěĢκ ēãÿŊĢľμκ ŏę¾κ ¾ēŊãľě¾ŊÿŢ¾κ que pensa que não precisa tratar seus leitores como idiotas, pelo contrário. Vamos assim, pelo contrário. Editoria de Conteúdo: Thiago "Chivo" Garcia Ariadne de Oliveira Trentini Gabriel Antunes dos Santos Tarcisio Antonio Coloda Guilherme da Silva Andrade Luiza Della Vechia Faquinello Diagramação: Colaboradores: alerta links JAPA JAPA E N T R E V I S T A N D O E N T R E V I S T A N D O E N T R E V I S T A N D O E N T R E V I S T A N D O SOBRE A PANDEMIA Nossa seção de entrevistas busca ouvir pessoas singulares do dia-a-dia, e evitar pessoas que por mais especiais que se apre- sentem não tem nada a dizer além do ordinário. Assim sendo combinei a entrevista com o Japa, ele não enten- deu muito o porquê de ser entrevistado, só fez uma condição "não vai me queimar hein, já sou torrado em Toledo". Japa filósofo local de formação, por mais torrado que seja é uma das pessoas mais brilhantes com quem se pode conver- sar, um guru urbano, um dos protótipos pessoais de Deus, uma espécie de mutante nunca sequer imaginado para a produção em massa, muito estranho para viver e muito raro para morrer. Cumprindo os protocolos de segurança e higiene trocamos uma ideia em um ponto de ônibus, sobre a pandemia, lanches e a vida. Japa - Chegar a zerar [os casos] como foi nos outros lugar não vai... Chivo - É que também a complexidade do rolê também não permite isso né, eu vejo as pessoa tentando colocar a culpa nas pessoa, meio que pra tirar do governo sabe Japa - Cara é que assim, você não vai criar uma postura social de uma hora pra outra tá ligado, o governo não teve know how, conhecimento, não teve porra nenhuma... Tipo assim eles tra- taram como uma piada... Como que você vai fazer essa popu- lação adquirir uma política de comportamento social em massa? O governo até agora não mostrou nenhuma postura decente, ou razoável. Chivo - É que eu acho foda você falar pras pessoas de uma perspectiva de tempo sem limite, porque mano até a mais sã das pessoas chega um ponto que não vai aguentar manter isso num nível tão restrito Japa - Tipo assim, olha só, nós estamos num sistema de lock- down, diminuiu a possibilidade da gente ser infectado? Claro que sim, a sociedade mudou, só que é suficiente? Não, não é. Não é suficiente, o estado também não é suficiente, tipo os países da europa falou "Vamo fechar" "Vamo fechar fechando" tá ligado? Vamo fechar a qualquer preço, em tres quatro meses os caras resolveram o problema. Isso são medidas drásticas sabe, igual abstinência de drogado mano chega uma hora que você vai ter que fazer assim "ó acabou, parou fi", com raras exceções (o pessoal que usa morfina ai e tal) que se deixar sem você convulsiona, mas é isso aí, é dois ou tres ataque que você vai ter que ter mesmo e o resto tu vai segurar no peito na cara Chivo - Chegou um certo momento que a galera racionalizou ali "vai morrer meio por cento da população brasileira, foda se" “ FODA-SE NÃO TEM MAIS O QUE FAZER. “ C - E concordou saca? Tipo "aceito os termos e condições" de aplicativo que tu não lê sabe J - Mas não é assim, não é uma escolha verdadeira, é uma situação, é um fato, vai fazer o que? Chivo, cara, o maior proble- ma do Brasil é não ter médico, não ter enfermeiro, não ter es- trutura, mas isso aí tem décadas que tá. Olha o trânsito né, o corona matou mais que o trânsito, e o trânsito mata 32 mil pessoas por ano, divide pelos estados, se você contar já é uma galera, aqui em toledo pela estatística vai morrer 50 pessoas, ta escrito isso aí. C - Mas como é que você acha que vai ser quando acabar esse role? J - Não vai acabar. (risos) É igual a dengue cara, a dengue mata a gente aqui Chivo, tá entendendo? A gente vai ter uma cam- panha aí, pra segurar a bronca e tal, e assim pode ficar bem pior quando voltar, imagina quando voltar... Toledo tem 700 pessoas [casos] mas não tem balada, imagina o Clube Olímpico tuts tututã bombando, vai dois cara com covid no Clube Olím- pico na sexta feira, no domingo o garçom que trabalha lá teve contato com 3000 pessoas e pa C - Até cervejada... J - Então, imagina quando voltar as aulas? O estado do Paraná coloca 36 alunos numa sala de aula [risos] tá ligado? Ce é pro- fessor você tem dez turmas, de 25 alunos vamo colocar baixo, você se encontra todo dia com 250 pessoas, com 250 núcleos familiares, tipo... E vai ter uma hora que a gente achar que se largar as bets, falar que se foda, e aí vai dar ruim, o campeonato brasileiro vai voltar agora mano... Campeonato brasileiro vai vorta piá, imagina mano, você tá falando de ir num lugar ter contato com vamo falar assim 5000 pessoas C - Se você fizer piada com a torcida do Santos eu vou ficar magoado J - Santista nem pode sair ne mano? Sao poucos C - Ai... Será que a gente vai ter que conviver sempre com isso agora de ta mais perto da morte? J - O mundo todo fechou, e quando abrir, se abrir e o cara falar "foda se vamo ver no que que dá" aí vai piorar. C - É que é um estado de agonia constante, não dizendo que o resto da vida já não seja assim, mas ta um pouco mais acentu- ado J - Fudeu o role ne... Mas cê acha... Vai ter uma hora que a galera vai falar assim "foda-se, vai fazer o que? eu vou morrer". Na verdade, eu posso ser sincero cara? Eu acho que eu já tive covid [risos] J - Bem no começo C - Quando tu tava bem mal? Foi sinistro aquilo... Foi quando? J - Foi logo depois que eu fui demitido, foi em fevereiro. Eu fiquei mal pra caraiiii cachorro. C - Depois do carnaval? J - Depois do carnaval C - Uma semana depois do carnaval já tava começando a ficar tenso o rolê J - Já tinha uma galera com amigdalite... Lembra daquela amigdalite? Todo mundo também né, a imunidade da galera... C - Também né [risos] nois deu uns role forte ali SOBRE OS NOVOS LANCHES DA SAPEZAL “15zão C - E o lanche gourmet da Sapezal? Válido ou não? J - É válido. C - Maneiro? J - É bom cara... Um quinzão justo. Se pá vamo comer depois? Queria pá, antes de tomar uma beer. C - Ó te falar, um dos meus planejamento aí é fazer quentão J - Porra falar pra voce, quentao ein... C - Eu sei sua opinião sobre quentão... [japa acha quentão um modo de estragar de vinho, cachaça e o fígado] É que nóis tem que entender que nenhuma bebida do planeta foi feita pra nois cada um tomar 3 litro do negócio J - Alguma até mais ou menos... Eu acho assim, quentão, se for tomar quentão tem que fazer uma receita de quentão, dois litro ali, você não precisa fazer muito quentão, um copo de quentão dá pra uns tres tomar, é só pra beliscar o quentão. Pra dar uma aquecidinha. Tomar outra coisa. Agora BEBER igual a gente bebe, que a gente bebe pra descontrair, né? [risos] BEBER quentão, ave maria piá... alerta link SOBRE A SITUAÇÃO PROFISSIONAL POLÍTICA J - Foda a filosofia aí cara, falar pra você... Até o fim desse gov - erno ai mano, na melhor das hipóteses, que é uma hipótese furada ainda, que é assustadora, que se entrar o PT na próxima eleição, ainda assim a área das humanas vai ta judiada C - E isso é o nosso melhor cenário J - Então, isso aí, falando assim "Vai chega o reforço" na trincheira C - Ai chega e é a porra do Haddad J - Que haddad, vai entrar Ciro Gomes cara... Os cara pri- vatizaram a agua Chivo. C - Cê acha que o Ciro tem capacidade assim de ganhar uma eleição presidencial? J - Tem cara, dada a fragilidade do cenário político. Tem nin- guém mano, qualquer um pode entrar aí fazer um gol de cabeça e ser artilheiro, entendeu? O Bolsonaro foi assim. Bol- sonaro não ganha mais nada, se ele chegar no final desse mandato já é muito. C - Eu acho que é até melhor ele chegar no final desse manda - to, se a gente mandar um impeachment, volta uma narrativa que não vai ser boa... J - E outra cara, a população brasileira vai ter que amadurecer com isso aí, "agora chupa essa bala", vai desgastar muito o pro- cesso nacional com outro impeachment, a gente já fez um im- peachment que não tinha nada a ver, desgastou, a tal ponto que não sei se é vantagem. Não tem como a gente entrar numa pauta parlamentar. O Brasil nunca teve o feudalismo em si, aqui era capitanias hereditárias, no sistema feudal o cara sabe que vai ficar ali, os cara que tinham no Brasil no começo que eram fodao os cara queriam ter ascencao na europa, não era ascenção no Brasil C - A gente era um emprego meia boca J - O Brasil até a vinda da família real era só puta e bandido, um hotel de puta e bandido mermão, e bastardo C - Agora a gente conseguiu diversificar um pouco J - É que falando da sociedade ativa né, porque assim, veio aqui explorando indio, negro, os cara vieram massacrando... Agora eu acho que o Bolsonaro se fudeu, com esse esquema ai do filho dele com as milícias, tipo assim o cara abriu o olho de muita gente... Direcionado a uma ação ativa radical, com armas, uma conexão com exército, com as bases da polícia, isso daí deixou outras instituições em alerta. C - Foda que o cara tem muito apoio dentro da PM na cara, se você for pensar o aparato que meio que segura as amarração do estado é a pm, não é o exército J - O que o Bolsonaro vai fazer agora, o que ele tá fazendo agora com esse esperneio dele é pra fortalecer o sécto que vai manter ele pra sempre como deputado, como senador. Mas assim ele não dá um golpe militar, ele não dá um golpe numa igreja, numa quermesse, agora no estado do Rio de Janeiro, tudo que ele criou ali milícias tal tal tal ali ele vai ficar pra sempre, esses bolsominion, esses cara vão nutrir o Bolsonaro... A direita tradicional do Brasil, que é pelega, rompeu com o cara... Os cara ta com medo dele bater tanto a nave, que ele ta na boleia agora com a chave do responsável, e ele ta batendo tanto o carro, e mandando assim "ponha nitro no motor aí" e os cara "rapaz do céu..." C - "Faz isso não thiaguinho" J - "Manda eles vim que eu vou sem luva" "não piá, você tá tomando um pau" "deixa vim" daí toma um gole "bota um pó aí" SOBRE A VIDA C - E aí japa, o que que é a vida? J - A vida é nutrição segundo aristóteles. Comer alguma coisa. Mas tem um conceito chamado vida literária, né cara C - Que é como? J - A vida que o ser humano tem, tipo em coma você não tem vida literária, você tem vida, vida biológica mas não literária. Vida literária é você sonhando, você sentindo, você no ser aí. C - Faz sentido. SOBRE A MORTE DA PRINCESA DIANA SOBRE MMA FEMININO & SOBREVIVÊNCIA C - Viu o rolê lá da Diana? Do anonymous... Parece que foi a galera lá de dentro que mandou matar ela mesmo, ela tava começando a ter noção de uns esquema muito cabuloso J - Ela quebrou muito com a tradição, desestabilizava muito politicamente a família real C - Ela era plebeia? J - Acho que ela era pleybeia hein cara... Ela casa com o cara, aí dá umas chifrada nele, isso ai da umas abalada. C - Lembra aquela luta da ronda rousey contra a brasileira? Mano a brasileira... Acabou com a mina, tipo batendo em bêbado J - As duas é alto nível, se a gente entrar lá pra pegar aquela mina que perdeu, fudeu, ela mata nois [risos] juro por deus Chivo, treinar esse nível que a galera treina, os fraquinho se pegar a gente amassa C - Mas a mina completa sabe, não tem uma parada que tem desvantagem J - Aí eu falo "tá vendo essa lajota aí?" tipo você vai tretar com o Mike Tyson "japa, como voce pega ele?" dormindo. Espero ele dormir né cara. por @luizafaquinello ninguém é capaz de traçar o limite Ela informa, produz padrões que se insti- tucionalizam como ordens, conduz ao não-pensamento e, sobretudo quando na forma de arte, conduz à sensação. Entretan- to, pensar as imagens atualmente implica pensar, também, de que maneira estão sendo consumidas: via meios rápidos, ma- joritariamente aplicativos, irrefletidamente – aquilo que é compulsivo tende a ser, na mesma medida, acrítico e inconsciente. Nesse consumo, que não se relaciona nec- essariamente com o consumo publicitário, nossa capacidade de olhar é dispersada em meio a infinitude, não adentramos a imagem, não tomamos o tempo necessário. do que pode a imagem. alerta link A partir dessa promessa, de seu poder inerente em ser vestígio do que foi material e da incorporação de imagens artísticas pelas culturas de massa nos anos 60, criou-se a crença de que uma foto é uma janela para a realidade. O ângulo, o apertar do botão, a manipulação da imagem fo- tográfica e tantos outros com - ponentes são olhados como se orbitassem o instante decisivo, e não escolhas do fotógrafo. Nesse movimento, a realidade parece estar em função da imagem e não a imagem em função da realidade. algumas pessoas não queriam ser fotografadas por temerem que suas almas fossem apreendidas pela foto. A fotografia, e portanto a imagem fotográfica, logo em seu surgimento no século XIX, constitui-se como instrumento e meio híbrido: é uma arte exata mas também uma ciência artística, com uma promessa inédita de apreender a realidade e torná-la imortal– como naqulea história já bem conhecida em que Se uma realidade está dada, é um fato, uma foto também está colocada, pronta, diante de nós? De que forma superamos a alienação diante das imagens e nos colocamos como ativos frente à elas? De que forma restauramos a dinâmica transgressora e transformadora da arte? Entender uma imagem, uma fotografia que coloca-se como obra, enquanto produto finalizado da realidade suprime nossa postura e capacidade imaginativa, e portanto ativa, diante desta. Olhar ativamente para imagens implica dar tempo, prestar atenção, estar disposto – não só racionalmente, mas emocionalmente. Seguindo pelo fio lançado por Deleuze e Guattari, a representação, por induzir uma imagem-pensa- mento (puramente racional), retira as possibili- dades de contorno, forma e continuidade que temos diante de uma imagem. Assim, substituímos o que poderia ser uma ima- gem-sensação, por uma imagem-pensamento – que, ao meu ver, parece sempre estagnada. O pensa- mento deveria tomar lugar após a sensação, assim, a imagem que está diante de nós é potencialmente preenchida por nós, pela não-racionalização do que sentimos – o que possibilita uma experiência muito mais vasta. Olhar uma produção artística é sempre um convite a sentir, ou sentir que não sentiu, muito antes de pensar. Até porque, para além de uma rep- resentação, a foto de alguém, por exemplo, é, também sensação: a imagem contém o vivo de um corpo que não deve ser entendido apenas como objeto e foi produzida a partir de escolhas de um fo- tógrafo que não se resume a um operador técnico. FOTOS Temos existências contemporâneas, em uma procura constante pelo que nos expanda a lingua- gem e a compreensão de nós e daquilo que nos escapa. Nesse campo podemos situar a necessi- dade pela arte. Entretanto, ao pensar a fotografia como meio incluso no que chamamos de arte con- temporânea, temos que fazê-lo de modo crítico e consciente, deslocado da ideia da foto como repro- dução fiel da realidade mas também da foto como corruptora da realidade: ela faz ambos. A foto apreende vestígios reais mas também os ficcionali - za a cada escolha que cabe ao fotógrafo – e nesse ponto se coloca como linguagem única. Ao abrir-se à invenção de mundos, a fotografia abre-se ainda mais para nossa identificação com seus temas, uma vez que nos convida a desvendá-la. É naquilo que ela não nos conta, não nos mostra, que somos convidados a também criar, transpor e expandir tendo em perspectiva sempre: não são tiradas, são inventadas capa por Chivo Garcia tudo doido Era o dia da final do BBB 20, fotografaria o Cícero, que não me é estranho, no quarto do Cícero, que também não me é nada estranho, tudo normal se não tivesse Quarentena pegando, saudade de clicar, nisso respeitando todos os pro - tocolos de segurança adentrei a casa do detentor do mais magnífico mullet de Toledo para acabar com a seca. Não sou fã de ensaio, me especializei com o tempo no fotojornalismo de baderna, como fiz na série Ambiente de Batalha (exposta na Aduct e também Baluarte), continuei em As Cores do Bloco, e nas festas que cubro profissionalmente, mas foi um inter - essante retorno para algo mais íntimo, um encontro que flui como um momento de calmaria de ver um rosto amigo nesse atual contexto doente. alerta link