HEDERA Hedera é uma empresa com sede no Texas que está desenvolvendo o Hashgraph, que promete ser uma camada de confiança na internet, como uma rede descentralizada e de acesso público. O objetivo é: desenvolver a próxima era de velocidade, seguridade e garantia para aplicações. Assim como Musk é Tesla, Jobs foi para a Apple e Gates é para a Microsoft, para a Hedera temos Leemon Baird, um ex professor universitário com uma experiencia em criptografia e segurança na rede. Baird fundou em 2016 a Swirlds, uma empresa de tecnologia, a qual desenvolveu o Hashgraph, que é um algoritmo de consenso de tolerância a falhas bizantina assíncrona (sigla em inglês: aBFT, link para mais detalhes: https://en.wikipedia.org/wiki/Byzantine_fault). Hashgraph não usa mineradores para validar operações, mas sim utiliza um sistema de grafo acíclico dirigido (dê uma olhada no problema do Caixeiro Viajante, métodos de grafos são umas das soluções) para validação sequencial no tempo sem a criação de blocos. A proposta da Hashgraph é ser uma evolução da blockchain, visando ser mais rápida, segura, confiável e ter baixo custo. Baird explica esse processo como: “ao final de cada rodada, cada nó calcula o estado do compartilhamento após todas as transações que receberam na rodada e compara com antes da rodada, assim o nó assina a ‘ata’ de estado de compartilhamento, coloca numa transação e espalha na rede da comunidade”. Críticas a rede: um professor de Cornell, Emin Gün Sirer, aponta que: “a garantia do protocolo da Hashgraph é guiada pelo fato dos participantes saberem e concordarem até que um número N de participantes entrem em consenso, porém é muito difícil esse número N em uma rede distribuída”. Baird respondeu que: “todos os nós sabem em tempo real quantos nós existem na rede”. HASHGRAPH Como a Hashgraph funciona, veja esse vídeo: Hashgraph Consensus Algorithm Explained A Hashgraph pode ser utilizada para qualquer tipo de projeto, pois funciona como uma “segunda camada da internet”, com principal razão de existir ser a garantia da informação. Aplicações hospedadas na Hashgraph são chamadas de Aplicações Descentralizada, ou dapp, na sigla em inglês. Os dapps, assim como os existentes nas blockchains, auxiliam o usuário em transferência completa de transações, verificações de veracidade e conectam serviços sem a necessidade de um servidor central intermediário confiável. Trazendo essa ideia para um exemplo mais palpável, a diferença de um dapp e uma aplicação centralizada pode ser comparada com a diferença de realizar um download de um mesmo arquivo através do P2P (torrent) e de um servidor centralizado. O torrent será muito mais rápido. Para mais detalhes sobre as aplicações descentralizada acesse aqui: Hedera Hashgraph dapps. A Hashgraph opera através de um ecossistema auto sustentável e coligado o qual tem como combustível a criptomoeda HBAR (lê-se: eɪʧ.bar, no alfabeto fonético). Esse ecossistema usa o método de proof of stake, que é um método de validação de onde os nós numa rede devem possuir acesso ao dinheiro da rede (nesse caso HBAR) para poderem participar da rede, é bem parecido com o método do fiador, onde a HBAR é o fiador do nó, servindo como garantia do nó na rede. Devido a esse método de validação, o consumo de energia elétrica para a aplicação da rede é extremamente baixo, por essa razão o Fórum Econômico Mundial recomendo a Hedera como tecnologia inovadora para resolver problema financeiros futuros. O ecossistema da Hashgraph promete ser muito amplo, pois possui uma taxa fixa definida em dólar, que é de 1/1000 dólares, isto é: U$ 0,0001, por essa razão a rede poderá acomodar milhões de usuários sem penalidade com as taxas. Assim, a Hashgraph operará da seguinte forma: • dapps – é o primeiro nó da cadeia de operação da rede, onde um consumidor poderá realizar uma tarefa que use a Hashgraph. Exemplos: o Um governo cria moeda nacional para seu país e hospeda na rede Hashgraph, chamadas de CBDC (central bank digital currency), para essa moeda funcionar, o governo deve desenvolver (com ajuda de startup, ou outras empresas da área de tecnologia) um dapp, o qual realizará as transações dessa CBDC na rede Hashgraph, cada transação paga a taxa da rede pelo dapp através do saldo em HBAR que o dapp tem (que é seu combustível). o Uma empresa pretende criar um software de gestão de processamento de dados, onde mapeiam todas suas movimentações e finanças, porém eles querem um custo e benefício bom, além de uma ótima performance. Por essa razão contratam um desenvolvedor que cria um dapp na Hashgraph, assim entregando um serviço com tudo solicitado. • Corretoras – será o posto de gasolina da rede. Para que um dapp opere, ele precisa de uma carteira com HBAR, para que eles sejam usados como fonte do desconto da taxa da operação na Hashgraph, assim, as corretoras auxiliarão na venda de HBAR para os dapps, mantendo a rede funcionando (aqui tem uma sugestão: que tal um dapp que tenha exatamente a função de agilizar o processo de distribuição de HBAR na rede? Um literal posto de gasolina). • Nós – um nó da rede principal (pode haver nó dentro de um dapp) contribui com o sistema de consenso gerando o relatório de operações na rede Hashgraph, cada nó tem um peso, definido pela sua quantidade de stake (moeda segurada), quanto mais stake, maior seu peso, e quando maior seu peso, maior a garantia que esse nó dá a rede. Um operador de nó gasta energia e banda larga para operar na rede, por essa razão, as taxas coletadas nas operações são redistribuídas pela rede, assim o nó recebe HBAR em uma porção proporcional a quantidade de stake de HBAR que o nó tem como recompensa, o qual o operador do pode fazer o que quiser com ele. • Usuários de HBAR e Proxy Stakers – um investidor de HBAR (quem compra HBAR na corretora e guarda) é um usuário final. Essa pessoa pode utilizar essa HBAR na rede como bem entender, segurando-a, vendendo-a para quem precisa (dapps) ou aplicando-a em stakes. Esses stakes podem ser de terceiros, como algum nó que libera participação para terceiros em seus stake ou pode ser provado, chamado de proxy stakers, os quais o próprio usuário se torna um nó e ajuda no gerenciamento da rede, assim usando suas HBAR como stake e ganhando recompensas em HBAR pelo serviço. • Concelho – o conselho de governança da Hedera é composto por empresas convidadas, as quais tem o poder de gerenciar a rede, isto é: aprovar criação de novos nós, expulsar um nó, definir quem serão os nós iniciais no projeto, garantir que os dapps não estejam quebrando leis de países e nem da própria Hedera, e, o principal, impedir que a rede realize um forking, pois, se o conselho concordar em modificar a rede, ela será modificada, sem a necessidade de um forking, como ocorre na blockchain. Mais detalhes sobre o conselho aqui: Governança. • Hedera – a própria Hedera terá uma função extremamente importante na rede, que é gerenciar e distribuir as taxas colhidas em HBAR como recompensas aos nós, membros do conselho e seus colaboradores, assim mantendo o incentivo constante em operar na Hashgraph. HBAR HBAR é a criptomoeda da Hashgraph, seu símbolo financeiro é esse ℏ e suas nomenclaturas são: • Gigabar, 1 Gℏ = 1,000,000,000 ℏ • Megabar, 1 Mℏ = 1,000,000 ℏ • Kiloba, 1 kℏ = 1,000 ℏ • Hbar, 1 ℏ = 1 ℏ • Milibar, 1,000 mℏ = 1 ℏ • Microbar, 1,000,000 μℏ = 1 ℏ • Tinybar, 100,000,000 tℏ = 1 ℏ Dessa forma, a HBAR pode ser fracionada até 100 milhão de vezes, gerando a tinybar. O total de suprimento de HBAR que existirá na rede será de 50 bilhões, porém esse valor todo ainda não está em circulação, pois a Hedera libera HBAR na rede de forma fracionada. Espera- se que dentro de 15 anos todos os HBAR estejam na rede. Atualmente HBAR pode ser comprado em corretoras. HBAR VAI VALORIZAR? Se você leu tudo isso, você já entende 95% do projeto, os outros 5% são detalhes técnicos que podem ser lidos no próprio site da Hedera, aqui: Hedera Hashgraph. Como pode ser visto, a Hashgraph poderá possibilitar muitas operações, porém tem uma operação em especial que a torna diferente das demais, a possibilidade de operar micros transações, ou seja, a possibilidade de comprar coisas que custem 1 centavo dólar ou menos, para o caso de países onde o dinheiro é desvalorizado frente ao dólar. Essa possibilidade está chamando a atenção de grandes empresas, as quais estão entrando para operações de nós com a Hedera a fim de desenvolverem dapps para transações desse tipo. Segue alguns exemplos: • Standard Bank Group, da África do Sul, está desenvolvendo uma CBDC com o propósito e operar em todo o continente africano. Isso só é possível na África, porque as taxas da Hashgraph são baixas, assim, dinheiro super desvalorizados como os de alguns países da África podem ser cambiados na rede sem que a taxa coma o valor do dinheiro. • Eftpos (empresa líder no mercado de máquinhas de cartão de crédito) está desenvolvendo uma plataforma para micro pagamentos através das máquinas, finalmente poderemos comprar uma bala de 1 centavo no cartão de crédito. • EMTECH, startup está desenvolvendo junto ao banco central dos EUA e ao banco central das Bahamas uma proposta para CBDC do país, assim, se um dos maiores países do mundo entrarem com sua moeda digital na Hashgraph, a demanda será absurda na rede, assim como as Bahamas, paraíso fiscal da corrupção. Só o Brasil irá contribuir, usando o dinheiro que os políticos lavam nas Bahamas, com pelo menos o aumento de 325468232% do preço da HBAR na rede. • Google e IBM em parceria com a Hedera. Essas duas empresas não dão ponto sem nó, claramente é um interesse na possibilidade de aplicação de micro transações, principalmente por parte da Google. Imagina, você, que joga Candy Crush, precisando comprar uma “bala” para passar a fase, porém não quer gastar 15 reais comprando um pacote no jogo, que contem várias balas, poderá então comprar, através do dapp da Google no Candy Crush, 1 única bala por apenas 10 centavos. É só 10 centavos, né? De grão em grão, a galinha enche o papo. Fonte de tudo: Notícias; Roadmap; YouTube; Reddit TEORIA DA CONSPIRAÇÃO Pra finalizar, se você acredita nessas coisas dê uma lida nessa parte. A Hedera está se apoiando em gente grande no mundo, cada vez mais empresas e empreendedores estão citando a Hashgraph como solução para os problemas do futuro, mas, quais são esses problemas? Os primeiros deles eu falei acima na explicação do projeto, mas tem um problema, muito grande, que a Hedera pode solucionar, o nome dele é Bitcoin. O Bitcoin possibilita que as pessoas escapem das mãos dos grandes bancos e de governos autoritários e burros que derretem economias e enfiam a divida pública no cu da população através de impostos. O Bitcoin e outras criptomoedas são anárquicas, isso é, sem o controle de uma empresa ou governo, quem decide sua ação é a rede, ou seja, um conselho de gente anônima que vota virtualmente para decidir o que acontecerá com a moeda e por essa razão ocorre forks nas redes, ou seja, uma decisão sobre como a rede funcionará, para aqueles que quiserem mudar, eles migram para um fork diferente. A Hedera oferece o Hashgraph, que não tem esses problemas, pois o Hashgraph estará sempre sendo controlado, logo, ninguém pode ser anônimo na Hashgraph assim como ninguém poderá fazer coisas ilícitas na Hashgraph, assim, quando os países migrarem seu dinheiro para um dinheiro digital e esse dinheiro digital ser hospedado na rede da Hashgraph, o governo terá controle. Conclusão, tudo que o Bitcoin faz, porém com o controle de quem quer controlar as pessoas. Dessa forma, vejo a Hashgraph como uma das últimas grandes apostas dos líderes mundiais contra as moedas anárquicas, se não conseguirem lançar uma moeda que tenha adesão (ou seja, seja confiável, eficiente e segura), eles perderam adeptos para as criptomoedas como Bitcoin e se isso acontecer o governo perde o rastreio do dinheiro e logo, morre de inanição, pois não terá de onde roubar o dinheiro das pessoas através do imposto. Pra mim é nítido que os governos querem a Hashgraph, ainda apenas não sabem disso, mas... quando souberem... será uma corrida contra o tempo para entrar no bonde. E quanto mais gente entrar na Hashgraph, mas valiosa será a HBAR. Inclusive, a HBAR está há algumas semanas presa num valor, com altas resistências financeiras para sair dele com apenas a força do mercado. Há especulações que essas resistências são propositais, porque o projeto ainda está no começo e quem tiver HBAR hoje, será rico amanhã, logo, manter o preço dela baixo, auxilia a entrada dos grandes players do mercado financeiro, para que eles entrem agora (barato) e lucrem absurdos amanhã. Por fim, o símbolo da ℏ é o mesmo símbolo de Saturno, para quem não manja de misticismo, Saturno é o planeta rodeado de misticismo, representa a morte, renovação, submissão e um monte de coisa que essas elites globais cultuam. Não é à toa que eles estão apoiando o projeto, já tem o aval do grande capetão que manda no mundo. Minha pergunta final é: vocês vão querer lucrar com essa gente (que se diga de passagem, nunca perderam em nada no mundo desde sempre) ou vão querer apostar em outros projetos, para ir contra a força dos governos e grandes corporações?
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