Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2022|Nº21|16 a 22 de maio de 2022 ANO PASTORAL 2021+22 ONDE HÁ AMOR, NASCEM GESTOS «Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho» Lucas 10, 34 V DOMINGO DA PÁSCOA C «Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros.» João 13, 31-35 Aqui está o centro da vida cristã: amar. Amar CAMINHADA DA PÁSCOA “Ponto Cruz” a sério, com todo o coração, dando a vida pelo ITINERÁRIO SIMBÓLICO outro. Amar a sério, à maneira de Jesus. Missão em Ponto: Tomar parte na Caridade Ensina-me a amar como Tu, Jesus! Ao olhar para Ti, aprendo a ser mais paciente e compreensivo. Ao meditar a tua Palavra deixo de lado rancores e ressentimentos. Ao comungar o teu Corpo vejo mais facilmente o lado bom das pessoas. Ao acolher o perdão que me ofereces, torno mais criativos os meus gestos de ternura. 2 Intenções das Eucaristias > Segunda-feira [16]: às 2oh30: Terço > Terça-feira [17]: às 2oh30: Terço > Quarta-feira [18]: às 2oh30: Terço > Quinta-feira [19] às 20h30: Eucaristia Gracinda Gonçalves (aniversário de falecimento) e marido; ... 21h00: Terço > Sexta-feira [20]: às 2oh30: Terço > Sábado [21] às 17h00: Eucaristia e Batismo (Flor Nogueira Castro) Maurício Sousa Miranda | 30ºdia; Maria da Glória Coelho Leal (P.); Raul José Almeida de Sousa (aniversário natalício) e família; Luís Gonzaga Silva Dinis; Maria Leite de Araújo; Narcisa Vieira da Costa; Avelino Coelho de Alvim Barroso; Maria Pereira de Araújo (P.); Joaquim Augusto Leite Ferreira | Lurdes; Maria José Gonçalves e marido; Fernando Reguila; Filipe Osório Ferreira Castro e família; > VI Domingo [22] da Páscoa | C ... 09h00: Eucaristia Casimiro de Almeida; Olinda Saldanha Almeida e marido; Emília Pereira e Luís de Araújo; Joaquim Jorge Sousa Costa | Mãe; NOTÍCIAS DA CATEQUESE Festa da Eucaristia (3ºano) – Domingo, dia 15 de maio de 2022, às 11h00, as crianças do 3° ano celebram a sua festa da Catequese – a Festa da Eucaristia. Recordamos que no dia da Festa as crianças e os pais devem estar junto à Igreja Paroquial às 10h30. CARTÓRIO PAROQUIAL Em São Mateus - Quinta-feira, dia 19, das 20h00 às 20h30; Em Riba de Ave - Sábado, dia 21, das 10h00 às 12h00; Agenda da Semana 3 MÊS DE MAIO: TRINTA E UM DIAS COM organizassem nas suas ruas e zonas e MARIA procurassem que toda a gente contribuísse. O mês de Maio continua a ter um acolhimento Colabore! por parte dos nossos fiéis. O amor a Maria congrega e une os corações em preces de COMISSÃO DE FESTAS DA SANTA ANA 2022 dimensão pessoal ou eclesial. Se toda a vida Peditório para a festa da Santa Ana 2022 – A da Igreja é evangelizadora, também as Comissão de Festas da Santa Ana 2022 informa devoções devem privilegiar esta dimensão. que irá dar início ao peditório para a Festa. Daí que o mês de Maio terá de ser uma graça Pedimos a toda a comunidade que colabore para propor a alegria do seguimento de Cristo. com generosidade. Na verdade, Maria é o modelo de mulher aberta ao apelo de Deus e disponível para PEREGRINAÇÃO DAS CRIANÇAS À responder com confiança e generosidade. A SENHORA DO SAMEIRO sua vida foi um contínuo ‘sim’. No dia 15 de maio de 2022 realiza-se a Peregrinação das crianças à Senhora do Horário: Sameiro, com o tema “Com Maria sou feliz”. À Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira e O programa será o seguinte: Sexta-feira, o Terço será às 20h30; 14h00 – Acolhimento, junto ao Monumento À Quinta-feira, a eucaristia será às 20h30 de São João Paulo II seguida do Terço; 15h30 – Eucaristia, integrada na Celebração dos Ao Sábado e ao Domingo, o Terço será antes 40 anos da visita do Papa João Paulo II ao da Eucaristia. Sameiro As crianças são convidadas a fazer um desenho 15 a 21 de maio – Legião de Maria; e uma oração sobre a Família, tudo na mesma 22 a 28 de maio – CNE; 29 a 31 de maio – Grupo Coral; folha. Devem levar para a dinâmica que haverá durante a eucaristia. OBRAS NO TELHADO DA IGREJA PAROQUIAL PEREGRINAÇÃO ARQUIDIOCESANA AO Campanha Uma Família, Uma Telha SAMEIRO É A 5 DE JUNHO O telhado da Igreja, na parte norte, está Como é já tradicional, este ano realiza-se a muito degradado. As telhas estão podres e peregrinação Arquidiocesana ao Sameiro, no na sua maioria estão partidas, como dia 5 de junho. A saída está marcada para as facilmente se pode observar pela humidade 07h00, a partir da Sé Catedral. existente no interior da nossa igreja. Segue-se a peregrinação a pé, até ao Precisamos urgentemente de reparar o Santuário, onde, às 11h00, é celebrada telhado. Nos 2 últimos anos, com a pandemia, eucaristia pelo Arcebispo Primaz, D. José a paróquia viu muito diminuídas as suas Cordeiro. receitas. Sendo assim, gostaria de dar início à Se desejar fazer a peregrinação completa, a campanha “Uma Família, Uma Telha”. Os primeira parte da peregrinação realiza-se no materiais de construção aumentaram muito. dia 3 de junho, com saída às 21h00 da Igreja de Por isso, gostaria de pedir a cada família da Maximinos em direção à Sé, com uma paróquia o contributo de cinco euros (5 •). paragem na Nossa Senhora da Torre para um Pedia mesmo que todas as pessoas se momento musical. ÚLTIMA ... Onde há amor, nascem gestos As maravilhas de Deus continuam a ser descritas pelos textos bíblicos propostos para este tempo pascal. “Eis a morada de Deus [...]. Deus habitará com os homens”. Por isso, damos graças e bendizemos a Deus. “Eis a morada de Deus” A história bíblica descreve-nos uma dinâmica relacional que se estabelece entre Deus e o povo, apoiada no compromisso da Aliança. A meta é a experiência relacional de amor em contínua presença de Deus: “Eis a morada de Deus com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus”. Viver a Páscoa é reconhecer, desde já, a presença divina, em nós e ao nosso redor, em tudo que o vemos e naquilo que está para além da nossa capacidade de observação. Novo é a palavra que ecoa do início ao fim do fragmento do Apocalipse selecionado para o Quinto Domingo de Páscoa (Ano C): novo céu e nova terra, nova Jerusalém, Deus renova todas as coisas. A ressurreição de Jesus Cristo inaugura uma novidade absoluta. É mais do que uma reforma. A novidade que brota da ressurreição atinge todo o universo e chega a cada tempo e a cada geração. O autor do Apocalipse descreve-a como uma nova realidade, na qual a esperança está no centro e tudo é contagiado pela alegria pascal. Trata-se de “uma grande apoteose que abre o mundo dos crentes à esperança futura e testemunha que a presença do Cordeiro é o centro da sua fé e também a força renovadora que há de dar um novo sentido ao mundo. Esta perspetiva é não só celeste, mas é também cósmica, pois renova todas as coisas e transforma-as a partir de Deus e da Palavra anunciada pelo Cordeiro” (João Lourenço). Estamos diante de uma novidade que ultrapassa os limites do espaço e do tempo. Veio para ficar. Veio para atingir a essência de todas as coisas, para tocar a profundidade do ser humano, para ser resposta às questões sobre o sentido da vida. A fé pascal está inundada de esperança. As palavras são escassas para dizer em pleno a profundidade da ressurreição. No final, o que é que ficará deste mundo em que vivemos? Não sabemos. Deixemo- nos envolver pela simbologia do Apocalipse: “nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor”. É a força do amor. A visão cristã da história não desemboca na destruição, mas numa nova criação. A visão cristã da história não é impulsionada pelo ódio e pela guerra, mas pelo amor e pela fraternidade. A meta do ser humano (e de todas as criaturas) não é a destruição que aniquila o ser e a vida, não é apenas a memória no coração daqueles que amamos e pelos quais fomos amados; a meta é a participação plena no ser e na vida divina. Isto é o que preside à celebração eucarística (dominical). A eucaristia é o sacramento do amor: nasce do amor infinito de Deus para chegar ao nosso coração, de modo a sair de nós para alcançar todas as pessoas. Maravilhosa bênção é esta que celebramos em cada eucaristia! Bendizer a Deus Bendizer, em vez de abençoar, é uma pequena alteração, mas cheia de significado, no coração da Oração Eucarística, a Narração da Instituição. De facto, Jesus não ‘abençoou’ o pão ou o vinho. Alguns até poderiam pensar que se trata de uma bênção sobre os dons. A riqueza da língua portuguesa permite-nos três verbos para traduzir o latino ‘benedicere’: bendizer (a bênção ascendente, que é dirigida por nós a Deus); abençoar (a bênção descendente, que nos é dada por Deus); benzer (também descendente, por norma invocada sobre coisas ou animais). Ora, o que Jesus rezou foi uma bênção dirigida ao Pai, à semelhança da oração proferida antes da refeição: “Bendito sejas, Senhor nosso Deus...”. Por isso, agora rezamos: “dando graças, Vos bendisse”.
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