1 2 Batismo (Música: José Eduardo; Letra: Carlos Daniel) Refrão (bis): Sou da Tuna de Letras, o resto são tretas, Afilhada da Universitária. Quando toco viola, ela fica tão tola, Parece que tem urticária. Mulheres de Letras ao sol Põem mais curtas as saias. Tu não ferres o anzol E na tentação não caias. Refrão (bis) Um dia um pobre coitado, E se querem que vos conte, Digo - vos que enganado Levou uma para a ponte. Refrão (bis) Um dia de céu azul, Não s ei se ela ficou grávida, Só sei que ele fugiu para o Sul, Depois do ato na Arrábida. Refrão (bis) 3 Menina Azul (Ena Pá 2000) Sr. Doutor, Dê - me comprimidos Para dormir Desde que eu a vi Que eu não consigo Mais dormir Refrão (bis): Menina Azul Estou tão deprimido (shalalala) Sem saber o que fazer Pobre e mal vestido Com a barba por fazer E penso em ti a toda a hora, Penso em ti Pela noite fora. Refrão (bis) Monólogo: E agora, Oh sim e agora, Os nossos destinos São como dois caminhos Paralelos que se cruzam no infinito E se devem separar Eu, para meu lado Vocês, para seu lado Cada um para seu lado Neste caos infinito Que é o UNIVERSO (Vai tuna!) Flores e flores De todas as cores, e flores (lalalala) Passear contigo pelo jardim Amar é tão bom E a mão pela mão 4 E o pé pelo pé Ai é, não é, pois é Refrão (bis) Ondas de sete metros e mais sete tubarões Quem quer ir ao Havai precisa de ter calções A minha tábua nova tem 18 caneletas Dizem que é bom para o surf mas eu acho que é só tretas Surf (repetir 13 vezes) Para - pa - pa (repetir 4 vezes) O mar em Carcavelos é lixado para surfar A água cheira aquilo qu e o teu cu vai lá deixar Tenho uma tábua nova e uns calções com palmeiras Só me falta aprender a nadar com braçadeiras Surf (repetir 13 vezes) Para - pa - pa (repetir 4 vezes) Ondas de sete metros e mais sete tubarões Quem quer ir ao Havai precisa de ter calç ões A cor do meu cabelo muda todas as semanas Umas vezes é moreno outras é cor de bananas Bananas, bananas, ba - na - ba - na - ba - na, ba - naaa - naaas, ba - naaa - naaas BANANAS! 5 Afonso (Popular) Andava tão comprimido Mal podia respirar O ano estava perdido E a raposa a espreitar O pai escreveu - lhe da terra “Então filho o teu estudo?” Afonso não deu resposta Pobre rapaz estava mudo Refrão: Ó Afonso (4x) Olha a sebenta, Olha que o ano rebenta. E lá começou a estudar Horas e horas sem fim Até esqueceu namorar Afonso pobre de ti O tempo era sempre pouco E o livro tão comprido Afonso andava louco “Ai mais um ano perdido” Refrão E lá regressou a casa Tão triste, quase a chorar O pai fez uma festa Por o seu filho chegar “Meu filho, já és doutor” Diz o pai todo posante “ Ó pai eu não sou doutor, Eu sou um grande estudante” Refrão Ó Afonso (4x) (Bis) (Bis) (Bis) (Bis) 6 Muchachos (La Mosca Tsé - tsé) Si me miras yo me muero Y sino me muero igual Hace tanto que la espero Que me muero de esperar No me digan que estoy loco No me quieran convencer Todo me parece poco si pienso en esa mujer Refrão: Que me rompe el corazón Que no me deja comer Que me vuela la cabeza Cuando no - la puedo ver Que le rompe el corazón Que no - lo deja comer Que me vuela la cabeza Cuando no - la puedo ver Muchachos, esta noche me emborracho bien Me emborracho bien borracho Pa ́olvidarme de su amor Muchachos, esta noche me emborracho bien Me emborracho bien borracho Pa ́olvidarme de su amor Ot ra vida necesito Pa ́dejarla de querer Voy a quedarme solito Para verla envejecer Al costado del camino Sin siquiera molestar Ojalá que mi destino Sea volverla a encontrar Refrão Pa ́olvidarme de su amor (5x) 7 Malandrinha A lua vem surgindo cor de prata No alto da montanha verdejante A lira do cantor em serenata Reclama na janela a sua amante Ao som da melodia apaixonada Das cordas do sonoro violão Confessa o seresteiro à sua amada O que dentro lhe dita o coração Refrão: Ò linda imagem de mulher que me seduz Ah se eu pudesse tu estarias num altar És a rainha dos meus sonhos, és a luz És malandrinha não precisas trabalhar (Instrumental) Acorda minha bela namorada A lua nos convida a passear Seus raios iluminam toda a estrada Por onde nós havemos de passar A rua está deserta, oh vem querida Ouvir bem junto a mim, o som do pinho E quando a madrugada, é já surgida Os pombos voltarão para seus ninhos Refrão (bis) 8 Tourada (Fernando Tordo) Não importa sol ou sombra camarotes ou barreiras toureamos ombro a ombro as feras Ninguém nos leva ao engano toureamos mano a mano só nos podem causar dano esperas Entram guizos chocas e capotes e mantilhas pretas entram espadas chifres e derrotes e alguns poetas entram brav os cravos e dichotes porque tudo o mais são tretas. Entram vacas depois dos forcados que não pegam nada. Soam brados e olés dos nabos que não pagam nada e só ficam os peões de brega cuja profissão não pega. Com bandarilhas de esperança afugentamos a fera estamos na praça da Primavera. Nós vamos pegar o mundo pelos cornos da desgraça e fazermos da tristeza graça Entram velhas doidas e turistas Entram excursões Entram benefícios e cronistas Entram aldrabões Entram marialvas e coristas Entram g alifões de crista Entram cavaleiros à garupa do seu heroísmo Entra aquela música maluca do passodoblismo 9 entra a aficionada e a caduca mais o snobismo e cismo... Entram empresários moralistas entram frustrações entram antiquários e fadistas e contrad ições e entra muito dólar muita gente que dá lucro as milhões E diz o inteligente que acabaram as canções... 10 Para Ti (Letra e arranjos C.U.C.A.) Pela noite fora Saudei o olhar Alguém que chora Por me ouvir cantar Fado perdido Nasceu para amar Chora contigo Com medo de dar. Vejo os teus olhos Na sombra dos meus São doces encantos São lírios dos céus Deste - me a vida Em forma de flor Sou alma perdida Trovando ao amor Já não te peço Na face a mão Na vida careço Do teu coração Sonho a teu lado Nos cabelos teus São negros de fados Tingidos por Deus (Instrumental) Sonho a teu lado Nos cabelos teus São negros de fados Tingidos por Deus 11 Alfama (Madredeus) Agora Que lembro Das horas ao longo do tempo Desejo Voltar Voltar a ti Desejo te encontrar Refrão: Esquecido Em cada dia que passa Nunca mais revi a graça Dos teus olhos, que eu amei Má sorte Foi amor que não retive E se calhar distraí - me Qualquer coisa Que encontrei (Instrumental) Refrão 12 Mariposita ́ Que bonitos ojos tienes te los robare Que bonitos labios tiene te los besare Tengo miedo, miedo de amar Ya no quiero otra vez sufrir Toma libertad antes de amar Vuela con el viento mariposita Que bonitos ojos tienes te los robare Que bonitos labios tiene te los besare Tengo miedo miedo de amar Ya no quiero otra vez sufrir Toma libertad antes de amar Vuela con el viento mariposita 13 Hoy Estoy Aquí Hoy estoy aquí, mañana me voy, pasado mañana dónde me encontraré Hoy estoy aquí mañana me voy pasado mañana dónde me encontraré Cartitas recibirás, retratos te mandaré, pero a mi persona nunca la tendrás Mañana me voy a la guarnición, soldado seré, dame tu bendición. Mañana me voy a la guarnición, soldado seré, dame tu bendición Cartitas recibirás, retratos te mandaré pero a mi persona nunca la tendrás, pero a mi persona nunca la tendrás 14 Águas do Dão Quando Deus criou o mundo Por vontade ou brincadeira Fez o céu e depois a Terra E a seguir a parreira É a alegria da vida Que a gente sente melhor O vinho é coisa santa Não o bebesse o prior Refrão: Ai amor Onde é que isto vai parar Foram as águas do Dão Fiquei de pernas para o ar E quando nos falta a coragem Para a garota conquistar Há sempre uns copos à espera Que nos podem ajudar Em tempos de marração Quando tudo corre mal Uma noitada nas águas Levanta logo a moral Refrão Refrão (acappella) Refrão (Bis) (Bis) (Bis) (Bis) (Bis) 15 CASSETE Farol de Montedor (Popular) O farol de Montedor, ó ai ó ai O farol de Montedor Alumia cá p'ra baixo, ó ai ó ai Alumia cá p'ra baixo, ó ai ó ai Eu perdi o meu Amor, ó ai ó ai Eu perdi o meu Amor E às escuras não o acho, ó ai ó ai E às escuras não o acho, ó ai ó ai É noite e o sol já está posto, ó ai ó ai É noite e o sol já está posto E o meu amor que não vem, ó ai ó ai E o meu amor que não vem, ó ai ó ai Ou o mataram a ele, ó ai ó ai Ou o mataram a ele Ou ele matou alguém, ó ai ó ai Ou ele matou alguém, ó ai ó ai (Instrumental) (Acappella) Ó farol de Montedor, ó ai ó ai Ó farol de Montedor Iça a bandeira de luto, ó ai ó ai Iça a bandeira de luto, ó ai ó ai Foi - se embora o meu amor, ó ai ó ai Foi - se embora o meu amor Tenho pena choro muito, ó ai ó ai Tenho pena choro muito, ó ai ó ai 16 Amapola De amor... en los hierros de tu reja De amor... escuché la triste queja De amor. .. que solo en mi corazón diciéndome así con su dulce canción Amapola, lindísima Amapola será siempre mi alma, tuya sóla. Yo te quiero, amada niña mía Igual que ama a la flor, la luz del día Amapola, lindísima Amapola no seas tan ingrata, amamé. Amapola, Amapola Cómo puedes tu vivir tan sola. Amapola, lindísima Amapola no seas tan ingrata, amamé. Amapola, Amapola Cómo puedes tu vivir tan sola. 17 Compadre (Popular) Quando o meu compadre Me pôs a mão na testa Eu logo lhe disse “Oh Compadre temos festa” Refrão: Ponde, ponde, ponde Ponde a vossa mão Arreai sem medo se tendes tesão Quando o meu compadre Me pôs a mão nas costas Eu logo lhe disse “Oh Compadre também gostas” Refrão Quando o meu compadre Me pôs a mão no peito Eu logo lhe disse “Oh Compadre tendes jeito” Refrão Quando o meu compadre Me pôs a mão no cu Eu logo lhe disse “Oh Compadre também tu” Refrão Quando o meu compadre Me pôs a mão na pila Eu logo lhe disse “Oh Compadre és reguila” Refrão 18 Serenata Espanhola (Popular) En esta noche de luna Te canta mi corazón Viene buscando fortuna Viene buscando tu amor En esta noche plateada Te vengo cantar mujer Tú que eres mi bien amada La dueña de mi querer Refrão: Dispierta ya alma de mi alma Aquí te llama mi corazón Deja - me ver tus lindos ojos Tus lábios rojos que adoro yo Te qiero más que a mi vida Y vivirás para mim Por eso mi bien amada Nunca te olvides de mí Si viengo a turbar tu sueno Perdona mí cora zón Es que se siente tu dueño Y viene a darte su amor Refrão 19 Mulher Gorda (Popular) A mulher gorda Ai a mim não me convém Eu não quero andar na rua Com as banhas de ninguém Refrão (bis) Ai, ai, ai, ai, Eu gosto dessa mulher, Quero tê - la ao pé de mim, Beijá - la quando eu quiser A mulher magra Ai a mim não me convém Eu não quero andar na rua Com o esqueleto de ninguém Refrão (bis) A mulher alta Ai a mim não me convém Eu não quero andar na rua Com o escadote de ninguém Refrão (bis) A mulher baixa Ai a mim não me convém Eu não quero andar na rua Com a muleta de ninguém Refrão (bis) 20 Herói Estudante (Música: Roberto Leal; Letra: Carlos Daniel) Diz o padeiro “Eu m etia - te no forno” E pensa “Que bela a vida!” Diz o sapateiro “Dou - te uma martelada” E pensa “Que bela a vida” Diz o alfaiate “Eu tirava - te as medidas” E pensa “Que bela a vida” Refrão (bis): Quem nada dá e tudo leva num instante É esse herói do nosso mundo, o estudante Que bela a vida quando passa uma catraia E o vento forte lhe levanta a minissaia Quase que estraga a reputação da donzela Mas toda a gente logo diz que a vida é bela O carpin teiro vai - lhe oferecer uma cama E pensa “Que bela a vida” O taxista lá propõe uma voltinha E pensa “Que bela a vida” O empresário dá - lhe o carro e moradia E pensa que bela a vida Refrão (bis)