Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2022|Nº8|14 a 20 de fevereiro de 2022 ANO PASTORAL 2021+22 ONDE HÁ AMOR, NASCEM GESTOS «Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho» Lucas 10, 34 VI DOMINGO DO TEMPO COMUM | C «Bem-aventurados os pobres. Ai de vós, os ricos...» (Lc 6, 17.20-26) A Palavra de Deus que nos é proposta neste domingo leva-nos a refletir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência. A primeira leitura (Jr 17, 5-8) põe frente a frente a auto-suficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas. A segunda leitura (1Cor 15, 12.16-20), falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que Ele tem para nós. O Evangelho (Lc 6, 17.20-26) proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a auto-suficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo. 2 Intenções das Eucaristias > Quinta-feira [17] às 18h30: Eucaristia Pelo povo; > Sábado [19] às 13h00: Batismo (Vasco Coelho da Cunha) ... 17h00: Eucaristia José Botelho Aranha e Silva | Esposa e filhos; Maria da Glória Coelho Leal (P.); Luís Gonzaga Silva Dinis; Maria da Conceição Carvalho e família | Marido; Avelino Coelho de Alvim Barroso; Maria José Gonçalves e marido; > VII Domingo [20] do Tempo Comum | C ... 09h00: Eucaristia Casimiro de Almeida; Emília Pereira e Luís de Araújo; José Raul Pinto da Costa, pais e irmãos; NOTÍCIAS DA CATEQUESE Festa da Proclamação das Bem-Aventuranças (7ºano) – No dia 19 de fevereiro de 2022, sábado, celebraremos, às 17h00, a Festa da Proclamação das Bem-Aventuranças com os adolescentes do 7ºano. Convidamos todos os adolescentes e os pais a participarem nesta Eucaristia. DIREITOS PAROQUIAIS Foram distribuídos uns envelopes para que cada família contribua com a sua oferta (direitos paroquiais). O envelope servirá também para atualizar o ficheiro paroquial. Pedia a cada família que procurasse preencher a frente desse envelope. Obrigado! DOM JOSÉ CORDEIRO – INÍCIO DO MINISTÉRIO A 13 DE FEVEREIRO A Tomada de Posse do Arcebispo D. José Cordeiro é no dia 12 de fevereiro [sábado], às 16h00, na Sé de Braga, numa celebração protocolar. A Eucaristia Solene que assinala o início do seu Ministério Pastoral, como Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, é no dia 13 de fevereiro, domingo, também na Sé, às 16h00. Esta celebração será transmitida pelos canais digitais da diocese (Youtube, Facebook e DMTV). CARTÓRIO PAROQUIAL Em São Mateus - Quinta-feira, dia 17, das 17h30 às 18h30; Em Riba de Ave - Sábado, dia 19, das 10h00 às 12h00; Agenda da Semana 3 OBRAS NO TELHADO DA IGREJA PAROQUIAL Campanha Uma Família, Uma Telha O telhado da Igreja, na parte norte, está muito degradado. As telhas estão podres e na sua maioria estão partidas, como facilmente se pode observar pela humidade existente no interior da nossa igreja. Precisamos urgentemente de reparar o telhado. Nos 2 últimos anos, com a pandemia, a paróquia viu muito diminuídas as suas receitas. Sendo assim, gostaria de dar início à campanha “Uma Família, Uma Telha”. Os materiais de construção aumentaram muito. Por isso, gostaria de pedir a cada família da paróquia o contributo de cinco euros (5 •). Pedia mesmo que todas as pessoas se organizassem nas suas ruas e zonas e procurassem que toda a gente contribuísse. Colabore! INTENÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE FEVEREIRO Pelas religiosas e consagradas – Rezemos pelas religiosas e consagradas, agradecendo-lhes a sua missão e a sua coragem, para que continuem a encontrar novas respostas diante dos desafios do nosso tempo. Neste mês de fevereiro, o Papa Francisco apresenta como sua intenção de oração o tema da vida consagrada feminina. Vivemos num tempo em que, felizmente, há cada vez uma maior sensibilidade para o papel da mulher na vida na Igreja e, obviamente, neste caminho que se está a fazer, é essencial valorizar ainda mais a missão de muitas consagradas e religiosas que se consagram a Deus, ao serviço da Igreja e dos outros. Muitas congregações e institutos têm como carisma trabalhar em campos de fronteira, como a educação, a saúde, a assistência a idosos e doentes, exercem as suas missões em locais com muita pobreza e dramas sociais, são responsáveis pastorais de muitas comunidades. O Papa Francisco quer chamar a atenção para alguma tendência latente que pode existir em considerar o trabalho das consagradas como um simples serviço assistencialista ou uma pastoral necessária quando existem poucos sacerdotes. Esta intenção de oração estrutura-se numa ideia central: a missão das religiosas é indispensável para a Igreja. São estas mulheres que mostram a atenção materna e ternurenta de Deus sobre a humanidade mais frágil e vulnerável, situada nas periferias existenciais. INSTITUTO SÃO JOSÉ CONSIGNAÇÃO DO IRS ANTES DA ENTREGA DA DECLARAÇÃO Desde 2019, Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) permite fazer antecipadamente a consignação do IRS e do IVA. Basta aceder ao Portal das Finanças e indicar o INSTITUTO DE SÃO JOSÉ (NIF 501572120) na entidade à qual pretende consignar o IRS ou o IVA. Deve de fazê-lo até ao dia 31 de março, antes do início da entrega da declaração de rendimentos Modelo 3 e do IRS Automático. Assim, quando chegar a época declarativa, apenas tem de confirmar a sua opção. ÚLTIMA ... Onde há amor, nascem gestos O Sexto Domingo (Ano C) pode ser acolhido como uma espécie de resumo dos anteriores. Deus chama e envia. O ser humano hesita e responde. Agora, nós, cristãos, apoiados na promessa da ressurreição, “temos posta em Cristo a nossa esperança”. “A nossa esperança” Ao longo da vida surgem diversos graus de dificuldades. Para acalmar o choro de uma criança assustada ou caprichosa, basta um abraço ou dar-lhe algo que satisfaça o desejo. Para despertar o sorriso de um idoso provado pelas agruras da vida, é preciso uma presença amorosa acompanhada pela autenticidade das palavras. Só uma abertura ao futuro com esperança pode fixar a serenidade de um sorriso, à medida que alcançamos a maturidade. Nos momentos cruciais, surgiram profetas que projetaram uma luz sobre os factos que, no imediato, pareciam anular o futuro. Os profetas são aqueles que ignoram palavras piegas de circunstância, para lançar um robusto apelo a olhar o futuro com esperança, sem deixar de exortar a viver o presente com mais clareza e entusiasmo. Este é o ensinamento que Paulo nos transmite, no trecho da Primeira Carta aos Coríntios: a ressurreição de Jesus Cristo é esse acontecimento profético que preenche o presente, dá sentido ao que vivemos agora, e clarifica a visão do futuro, confirma a razão da nossa esperança. Por isso, atreve-se a dizer que “se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens”. A esperança vislumbra o germinar da semente, quando outros querem constatar o apodrecer da semente; em vez da morte, a esperança percebe a ressurreição, o recomeço da vida. O que, aos nossos olhos, pode parecer uma perda, à luz da ressurreição, torna-se uma pérola e um tesouro a ser alcançados com todas as nossas forças. A certeza de ressuscitar com Cristo e em Cristo torna mais profundo o momento presente, enriquece o nosso amor quotidiano, livra-nos da busca desenfreada de prazer e de supostas felicidades, fortalece a nossa resistência perante o sofrimento e a morte, enche-nos de entusiasmo e de esperança, faz-nos acreditar em cada recomeço. Os santos, os bem-aventurados, não são aqueles que nunca tiveram hesitações e medos. Os santos são aqueles que tiveram a coragem de abraçar um novo recomeço. Recomeçar A esperança alimenta a santa inquietação, desperta o sonho, ilumina as mentes, aquece os corações, estimula a confiança, potencia a cura das feridas, constrói pontes, contribui para tecer relações mais profundas. São os objetivos do processo sinodal. Não buscamos um documento final ou um percurso delimitado no tempo, com princípio e fim. A esperança cristã ensina-nos que a meta é sempre um recomeçar. Somos chamados a ser profetas da esperança, a olhar o futuro com uma visão cheia da alegria do Evangelho. O segredo está na forma como vivemos cada etapa do caminho: deixamo-nos envolver pelo processo, que nos faz crescer e amadurecer; caminharmos juntos, rumo à comunhão e à missão que Deus quer para a Igreja, neste terceiro milénio.
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