Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2022|Nº28|04 a 10 de julho de 2022 ANO PASTORAL 2021+22 ONDE HÁ AMOR, NASCEM GESTOS «Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho» Lucas 10, 34 XIV DOMINGO DO TEMPO COMUM C «A vossa paz repousará sobre eles.» Lucas 10, 1-12.17-20 Embora as leituras de hoje nos projetem em sentidos diversos, domina a temática do “envio”: na figura dos 72 discípulos do Evangelho, na figura do profeta anónimo que fala aos habitantes de Jerusalém do Deus que os ama, ou na figura do apóstolo Paulo que anuncia a glória da cruz, somos convidados a tomar consciência de que Deus nos envia a testemunhar o seu Reino. Na primeira leitura (Is 66, 10-14c), apresenta-se a palavra de um profeta anónimo, enviado a proclamar o amor de pai e de mãe que Deus tem pelo seu Povo. O profeta é sempre um enviado que, em nome de Deus, consola os homens, liberta-os do medo e acena-lhes com a esperança do mundo novo que está para chegar. Na segunda leitura (Gal 6, 14-18), o apóstolo Paulo deixa claro qual o caminho que o apóstolo deve percorrer: não o podem mover interesses de orgulho e de glória, mas apenas o testemunho da cruz – isto é, o testemunho desse Jesus, que amou radicalmente e fez da sua vida um dom a todos. Mesmo no sofrimento, o apóstolo tem de testemunhar, com a própria vida, o amor radical; é daí que nasce a vida nova do Homem Novo. É, sobretudo, no Evangelho (Lc 10, 1-12.17-20) que a temática do “envio” aparece mais desenvolvida. Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou e para propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem exceção; devem fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor. Na ação dos discípulos, torna-se realidade a vitória do Reino sobre tudo o que oprime e escraviza o homem. 2 Intenções das Eucaristias > Quinta-feira [7] às 18h30: Eucaristia Palmira Monteiro (aniversário natalício) e marido; Ercília Pereira e marido; > Sábado [9] às 17h00: Eucaristia Serafim Matos Pinto e pais; Miquelina Lima Bezerra e marido; Irmã Maria Clementina da Silva Dinis e pais; Rodrigo Alves Salazar e família; Madalena Ferreira; Rubina Maria Martins Peixoto | Avó; Joaquina de Oliveira Pereira (P.) | Confraria do Senhor das Santas Chagas de Landim; João Abreu | Esposa; > XV Domingo [10] do Tempo Comum | C ... 09h00: Eucaristia Zacarias Valdemar da Silva Moreira | 30ºdia; Manuel Alves Sousa; ... 12h15: Batismo (Leonardo Rocha Pereira) NOTÍCIAS DA CATEQUESE Matrículas para o 1º ano – As matrículas para as crianças que vêm pela primeira vez para a catequese devem ser feitas durante os meses de junho e julho, nos dias e horários de Cartório Paroquial. Para a matrícula devem trazer a Certidão de Nascimento, Cédula da Vida Cristã ou um Certificado de Baptismo passado pelo Pároco da Paróquia onde a criança foi batizada. Transferências – esta é também a época para fazer qualquer transferência para a Catequese Paroquial de outra comunidade. AUSÊNCIA DO PÁROCO Entre os dias 04 e 06 de julho de 2022, estarei a participar no Campeonato Nacional de Futsal para padres em Chaves. Por isso, nestes dias não haverá eucaristia. Desde já agradeço a compreensão de todos. CARTÓRIO PAROQUIAL Em São Mateus - Quinta-feira, dia 7, das 17h30 às 18h30; Em Riba de Ave - Sábado, dia 9, das 10h00 às 12h00; Agenda da Semana 3 OBRAS NO TELHADO DA IGREJA PAROQUIAL Campanha Uma Família, Uma Telha O telhado da Igreja, na parte norte, está muito degradado. As telhas estão podres e na sua maioria estão partidas, como facilmente se pode observar pela humidade existente no interior da nossa igreja. Precisamos urgentemente de reparar o telhado. Nos 2 últimos anos, com a pandemia, a paróquia viu muito diminuídas as suas receitas. Sendo assim, gostaria de dar início à campanha “Uma Família, Uma Telha”. Os materiais de construção aumentaram muito. Por isso, gostaria de pedir a cada família da paróquia o contributo de cinco euros (5 •). Pedia mesmo que todas as pessoas se organizassem nas suas ruas e zonas e procurassem que toda a gente contribuísse. Colabore! CONFRARIA DE SÃO JOSÉ Os Corpos Gerentes da Confraria de São José terminam o seu mandato. Se algum dos irmãos quiser apresentar uma lista para os Corpos Gerentes da Confraria de São José deve fazê-lo até ao fim do ano de 2022. As listas deverão ser entregues ao pároco que depois marcará as eleições. EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA (MATRÍCULA) Caros Pais e/ou Encarregados de Educação: A Educação Moral e Religiosa Católica é uma disciplina curricular presente nos ensinos básico e secundário (Dec. Lei 70/2013 de 23 de maio). A educação da consciência ética e religiosa é um desafio urgente. O desenvolvimento dos valores da verdade, do amor, da paz, da justiça e da solidariedade deve ser assumido pela educação como fator decisivo na formação da personalidade das nossas crianças e adolescentes. Também a abertura ao transcendente, a procura de Deus e compreender a dimensão cultural do fenómeno religioso são caminhos a propor e a percorrer. Sonhar uma humanidade nova e construir um mundo melhor são um imperativo que todos partilhamos. Cabe aos pais e/ou encarregados de educação a escolha da formação que querem proporcionar aos seus filhos e educandos, em ordem a alcançar estes valores e realizar estes objetivos, ajudando-os a construir o seu futuro numa perspetiva de realização e felicidade. A aula de Educação Moral e Religiosa Católica será um valioso contributo nesta aventura do crescimento e da consolidação da personalidade.” CURSO ACREDITAR O Departamento de Arquidiocesano para a Formação e Ministérios Laicais propõe, em pleno verão, um percurso intensivo de formação - o curso ”Acreditar”. Nos dias 1,2, 8, 9 e 16 de julho (sextas e sábados), decorrerá no Centro Pastoral da Arquidiocese, sito na rua de São Domingos, em Braga, o curso ”Acreditar”. Este curso destina-se a qualquer cristão confirmado na fé, que queira fazer um percurso de aprofundamento dos principais temas da fé cristã. Esta formação decorrerá, nas sextas, em horário pós laboral, das 21h às 23h, e nos sábados, das 9h às 18h e terá um custo de 10• por participante. As inscrições podem ser feitas através do link https://forms.gle/EkZc2YEne9MZhDbd7 ÚLTIMA ... Onde há amor, nascem gestos Estamos convocados para aclamar a grandeza e a beleza das ações divinas, em nós e em toda a terra: “Aclamai a Deus, terra inteira, cantai a glória do seu nome, (...) dizei a Deus: «Maravilhosas são as vossas obras»”. “O que tem valor é a nova criatura” Nós somos “obra” maravilhosa de Deus. A sabedoria popular costuma dizer “tal pai, tal filho”, para confirmar as semelhanças físicas com os progenitores ou que os filhos reproduzem as qualidades (e os defeitos) dos pais (cf. Lusíadas, canto III, estrofe 28). Como cristãos, havemos de ser parecidos com Jesus Cristo, algo semelhante ao referido por Paulo, na Carta aos Gálatas: “eu trago no meu corpo os estigmas de Jesus”. As marcas da cruz estão entre as consequências do discipulado, como vimos num dos anteriores episódios (cf. Décimo Segundo Domingo): a renúncia ao egoísmo, a entrega aos outros, a perseverança no caminho, os contratempos da vida. Lembramos que, no nosso caso, não é uma questão de resignação passiva ou de procura do sofrimento. Trata-se da fidelidade ao trilho da vida sonhado por Deus para cada um de nós. Tal como Jesus Cristo. Apesar de nos parecer estranho, de certo modo resistimos a aceitar, é preciso contar com as dores próprias do crescimento e do amadurecimento. O processo de discernimento pode fazer-nos atravessar situações dolorosas, úteis para nos ajudar a refletir e a transformar o coração. “O sofrimento pode ser a porta de entrada para a felicidade”, afirma a psiquiatra Marian Rojas Estapé (Como fazer para acontecer coisas boas), proporciona um maior conhecimento de nós mesmos, conduz à verdadeira maturidade da personalidade. Paulo afirma: “O que tem valor é a nova criatura”. O que é que Deus quer de mim? Como resposta genérica, podemos dizer que Deus quer que nos tornemos uma nova criatura, que cada um reproduza em si as qualidades de Jesus Cristo, das quais a maior é o amor. Só o amor é capaz de dar sentido ao sofrimento e à entrega da vida. Marian Estapé declara que o antídoto do sofrimento é o amor saudável a si mesmo, a autoestima, o amor aos outros, o amor às recordações e aos ideais e às crenças. Os primeiros de todos os frutos são a paz e a alegria, atestam os textos bíblicos deste Décimo Quarto Domingo (Ano C). São os frutos do processo de discernimento. Os frutos Felicidade verdadeira e paz profunda são testemunhadas pelas pessoas que concluem o processo de discernimento. Uma “paz e alegria inquebrantáveis, a certeza de estar «a fazer a vontade de Deus», que dá força ao amor, inclusive nas circunstâncias mais inesperadas e humanamente aflitivas da vida: eis o fruto do discernimento” (Timothy M. Gallagher). E assim se molda a nossa vida, no presente e no futuro. Nada há de mais grandioso para o ser humano do que sentir-se inundado pela paz e pela felicidade que brotam do coração e se tornam visíveis num rosto sereno. O cristão acredita que essa é a “nova criatura” que emerge em nós, quando buscamos e encontramos a vontade de Deus. É um caminho que está aberto para todos.
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