Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes- CCHLA Estágio Supervisionado IV Docentes: Profa. Angélica Araújo De Melo Maia, Betania Passos Medrado e Carla Lynn Reichman. Discentes: Lucas Frutuoso e Rayssa Pinheiro. Navegar é preciso!- O uso de recursos tecnológicos para um ensino-aprendizagem significativo de línguas estrangeiras. ● É necessário primeiramente entender que a tecnologia não se limita ao uso digital, sendo assim, os livros, quadro e giz são entendidos como ferramentas tecnológicas. ● Recursos ligados às novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) como auxílio no processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras (LE). ● Compreender que o uso da tecnologia na sala de aula, não é recente, não limitando a tecnologia ao digital. Reconhecimento do impacto das novas TICs Segundo Oliveira, reconhecer que as novas TICs podem ser usadas como instrumentos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem (Oliveira, 2013, p.187). ● Precisa ser levado em conta que há dificuldade de acesso e familiarização com as novas TICs. ● Explorar os múltiplos benefícios para o aprendizado de LE. ● Compreender que essas novas ferramentas ainda estão sendo reconhecidas e aceitas de uma forma gradativa, porém não total. As tecnologias estão sempre em constante mudanças, umas perduram e resistem por sua eficácia e outras mudam completamente por sua flexibilidade, mas é crucial compreender como estas ferramentas implicam nos avanços na educação e que a inovação está presente em todos esses aspectos. ● A popularização do uso do quadro de giz em 1800 que perdura até os dias de hoje e os slides por meio do projetor que estão aos poucos se tornando frequentes. ● O uso contínuo da caneta, livro e o ensino mediado pelo computador. ● Aparelhos que reproduziam sons como o fonógrafo, gramofone e fitas magnéticas substituídas pelas caixas de som e dispositivos via bluetooth. ● Rádios com programas voltados à educação e atualmente o uso dos podcasts com materiais voltados para educação a partir de dispositivos móveis. A divisão de das fases de utilização dos computadores em três etapas : ● O CALL Behaviorista; ● O CALL Comunicativo; ● O CALL Integrativo. Durante essas três fases ocorreu o desenvolvimento da tecnologia: Computadores de grande porte Computadores pessoais Computadores em rede. CALL Behaviorista ● Concebido na década de 50 e implementado nas décadas de 60 e 70. ● Papel de “tutor mecânico que nunca se cansava” (Warschauer e Healey 1998; Lee 2000) ● Veículo para execução de exercícios de repetição e prática linguística. CALL Comunicativo ● Introduzido na década de 70 e no início dos anos 80. ● Computadores de grande porte substituídos por computadores pessoais permitindo possibilidades para o trabalho individual. ● Foco em aspectos como: uso das formas linguísticas mais do que nas estruturas da língua, ensino implícito ao invés de explícitos das formas gramaticais e estimular os alunos a produzir enunciados autênticos e significativos CALL integrativo ● Século XXI. ● O uso das multimídias e internet. ● O computador como ferramenta de aprendizagem. ● Procura integrar várias habilidades linguísticas e o uso contínuo da tecnologia. ● Foco na língua em textos conceituais autênticos. ● Também trabalha com a autonomia do aluno. Para Bax (2003), ainda estamos longe de alcançar uma verdadeira integração de CALL no ensino e na aprendizagem. A integração de CALL não é um caminho tão simples, é necessário levar em conta todos os aspectos desde as necessidades básicas dos alunos que precisam ser atendidas a normalização do uso dos computadores em vista do uso dos lápis, canetas e cadernos, a familiarização e preparação dos professores e alunos também é indispensável. “Ensine-me de forma distinta, e eu assimilarei; Use novas tecnologias comigo, e eu vou participar, vou transferir, vou compregar e vou criar.” (Erben et al 2009). A união do professor e as ferramentas tecnológicas, quando bem atribuídas, torna-se um potencial para evidenciar o aluno como um ser autônomo e original, é necessário buscar uma harmonia entre os quesitos para que isso ocorra. Evidenciar não apenas os quesitos positivos dos materiais tecnológicos, mas também os negativos e suas consequências para que possam ser analisados e adaptados antes de serem aplicados em sala de aula. A inovação se torna cada vez mais necessária, portanto o reconhecimento e mapeamento dos usos tecnológicos podem revolucionar os meios de ensino e aprendizado não apenas nas LE, mas em todo o contexto educacional.