Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2022|Nº37|19 a 25 de setembro de 2022 ANO PASTORAL 2021+22 ONDE HÁ AMOR, NASCEM GESTOS «Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho» Lucas 10, 34 XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM C «Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.» Lucas 16, 1-13 A liturgia sugere-nos, hoje, uma reflexão sobre o lugar que o dinheiro e os outros bens materiais devem assumir na nossa vida. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, os discípulos de Jesus devem evitar que a ganância ou o desejo imoderado do lucro manipulem as suas vidas e condicionem as suas opções; em contrapartida, são convidados a procurar os valores do “Reino”. Na primeira leitura (Am 8, 4-7) , o profeta Amós denuncia os comerciantes sem escrúpulos, preocupados em ampliar sempre mais as suas riquezas, que apenas pensam em explorar a miséria e o sofrimento dos pobres. Amós avisa: Deus não está do lado de quem, por causa da obsessão do lucro, escraviza os irmãos. A exploração e a injustiça não passam em claro aos olhos de Deus. Na segunda leitura (1Tm 2, 1-8) , o autor da Primeira Carta a Timóteo convida os crentes a fazerem do seu diálogo com Deus uma oração universal, onde caibam as preocupações e as angústias de todos os nossos irmãos, sem exceção. O tema não se liga, diretamente, com a questão da riqueza (que é o tema fundamental da liturgia deste domingo); mas o convite a não ficar fechado em si próprio e a preocupar-se com as dores e esperanças de todos os irmãos, situa-nos no mesmo campo: o discípulo é convidado a sair do seu egoísmo para assumir os valores duradouros do amor, da partilha, da fraternidade. O Evangelho (Lc 16, 1-13) apresenta a parábola do administrador astuto. Nela, Jesus oferece aos discípulos o exemplo de um homem que percebeu como os bens deste mundo eram caducos e precários e que os usou para assegurar valores mais duradouros e consistentes... Jesus avisa os seus discípulos para fazerem o mesmo. Intenções das Eucaristias 2 2 2 2 2 > Quarta-feira [21] às 09h00: Eucaristia (São Mateus) Luís de Castro | Filha; Em Ação de Graças a São Judas Tadeu; > Sábado [24] às 19h15: Eucaristia Sandra da Conceição Martins Ribeiro e avós (P.) | Pais; Maria Rosa Pereira Guimarães Almeida (Quinhas) e filha Luísa | Marido e filhos; Rui Manuel Silva Pereira, avós, tio e amigo Renato | Tia Conceição; Daniel Francisco Oliveira de Castro, esposa e pai | Mãe; José Carlos Araújo da Silva (P.) | Esposa, filhos, nora e neta; Vítor José Oliveira Antunes (P.) | Ofertório; Pelas almas (P.); Porfírio Cardoso (P.) | Ofertório; António José Marques Dinis (10ºaniversário de falecimento) | Esposa e filhos; Joaquim da Costa Oliveira, pais e familiares falecidos; > XXV Domingo [25] do Tempo Comum | C ... 10h00: Eucaristia Artur Jorge da Costa Pereira Torcato | 30ºdia; Elvira Pereira (P.); Maria dos Prazeres Mendes | Família; Maria Isabel Carvalho da Costa e filho | Família; Manuel Azevedo da Silva | Esposa; Luís de Castro | Esposa; Francisca Adelaide Almeida Sampaio e marido (P.); Armindo Azevedo, esposa, filho e neto Ricardo; Joaquim Martins de Oliveira (P.) | Ofertório; Gonçalo da Silva Bernardes e cunhadas | Esposa; Rosa Ribeiro Dias, pais, irmãs e cunhados; Terça-feira , dia 20, das 18h00 às 19h00; CARTÓRIO PAROQUIAL António Alberto Machado Dias (P.) | Ofertório; José Mendes Pereira e f ilho José Luís Alves Pereira | Esposa; NOTÍCIAS DA CATEQUESE Reunião de catequistas – No dia 22 de setembro de 2022, quinta-feira, às 21h00, haverá uma reunião para todos os catequistas. A reunião será na residência paroquial. AULAS DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS Com o objetivo de proporcionar uma melhor integração na comunidade de cidadãos estrangeiros que estejam a residir e a trabalhar em Riba de Ave, ou freguesias circunvizinhas, a Paróquia de São Pedro de Riba de Ave disponibiliza de forma gratuita AULAS DE PORTUGÊS. Para frequentar as aulas é OBRIGATÓRIO fazer a inscrição, a fim de melhor se organizarem os grupos de estudo e os espaços onde serão dadas as aulas. As aulas serão em horário Pós-Laboral (entre as 19h00 e as 21h30), com duração de 90 minutos, no Centro Paroquial de Riba de Ave. Todo o material de apoio à aprendizagem será disponibilizado de forma gratuita. (Devolver a f icha de inscrição devidamente preenchida ao Centro Paroquial de Riba de Ave, ou à pessoa que lha entregou para preencher, até 23 de setembro de 2022. Inicio previsto para 10 de outubro de 2022) Todos os candidatos serão contactados para uma reunião de esclarecimentos antes de se iniciarem as aulas. Agenda da Semana 3 3 3 3 3 CALENDÁRIOS DOS MISSIONÁRIOS DA BOA NOVA Já se encontram à venda, na sacristia, os calendários (1,00•), calendários jovens (2,50•), almanaques (1,50•) e agendas (2,40•) dos missionários da Boa Nova. COMISSÃO DE FESTAS DE SÃO PEDRO E SÃO SEBASTIÃO 2022 A Comissão de festas de São Pedro e São Sebastião do ano de 2022 entregou à paróquia o saldo da festa no total de 7000•. Este saldo irá ajudar nas despesas com o mobiliário já comprado para a cantina. Adquiriram-se quatro balcões em inox, um fogão em inox e um suporte em inox para os fogões. Criou-se a ligação para o gás no exterior da cozinha e ainda se construiu uma arrecadação para o gás. A comissão de festas ofereceu também o tolde para o espaço onde se servem as refeições. A paróquia agradece à comissão de festas todo o empenho colocado na realização da festa de São Pedro e São Sebastião e agradece a partilha feita com a paróquia. Bem-haja. COMISSÃO DE FESTAS DE SÃO PEDRO E SÃO SEBASTIÃO 2023 Depois de algum tempo de reflexão, achamos por bem, voltar aos velhos tempos e nomear algumas pessoas para uma nova comissão da nossa Festa de São Pedro e São Sebastião. Queremos que saibam que todos os nomes foram pensados com muito carinho e que foram nomeados porque acreditamos que são pessoas capazes de trabalhar para que a nossa Festa de São Pedro e São Sebastião se continue a realizar. Afinal, é a única que temos! Façam um favor: fiquem orgulhosos de terem sido nomeados! Sabemos que não é fácil e que dá muito trabalho, mas queremos que fiquem com a certeza de que estaremos disponíveis para tudo aquilo que precisarem. Podem contar connosco! A nova Comissão de Festas será a seguinte; - Adriana Filipa Sousa Pereira - Agostinho Pereira de Castro - Aires Alberto Magalhães Lopes Regufe - Anabela Fernandes Oliveira - Ana Maria Lobo Mendes (cabeleireira) - Ana Paula Ribeiro Neto - António Marinho da Costa Oliveira - António Orlando Guimarães Almeida - Armanda Rafaela Dias Lopes - Armindo da Costa Francisco - Armindo Roberto Costa Alves - Carla Cristina Martins Ribeiro - Carla Daniela da Silva Ribeiro - Carla Susana Macedo Santos - Carlos Rafael Belisanda Oliveira - Conceição Silva Araújo - Emília do Carmo Freitas Santos - Flaviane (Café) - Gilberto Marco Silva Peixoto - Joana Patrícia Pereira Barroso - João Manuel Oliveira Ribeiro - Joaquim Fernando Oliveira Mendes - Joaquim Rui Silva Cardoso - José Alexandre Salazar Mendes - José Filipe Martins Oliveira - José Manuel Sousa Oliveira - José Marques (Rua de Sapos) - José Martinho Faria Oliveira - Laurinda Amélia de Sousa Oliveira - Leandro Evangelista Ribeiro Pereira - Liliana Manuela Silva Gomes - Luís da Silva Azevedo - Luís Miguel Almeida Alves - Maria da Conceição Freitas Santos - Maria do Rosário Costa Machado - Maria Marlene Rodrigues Antunes - Mário Cunha Azevedo - Natália Isabel Ferreira de Abreu - Paula Félix - Rui Alcides Carvalho da Silva - Sandrina Elisabete Ferreira de Abreu - Teresa Jesus Silva Mendes ÚLTIMA ... Onde há amor, nascem gestos Não podemos ser discípulos, se pensamos apenas no proveito pessoal e nos tornamos escravos do dinheiro, em detrimento da atenção aos irmãos. Sem esquecer as “preces, orações, súplicas e ações de graças [...], para que possamos levar uma vida tranquila e pacífica”. “Vida tranquila e pacífica” O dinheiro tem o poder de atrair e captar o coração como nenhuma outra coisa da terra. Não admira, por isso, que Jesus Cristo fale tantas vezes do dinheiro e dos perigos de nos deixarmos levar pela tentação de orientar a vida em função da acumulação de bens materiais. Esta é a ilusão de uma felicidade que nos torna verdadeiros escravos. Não se trata de um perigo apenas relacionado com a riqueza e a abundância de bens. Se assim pensamos, estamos enganados. O dinheiro, qualquer que seja o valor e a quantidade, pode converter-se no centro de toda a nossa vida. Por isso, todos precisamos de uma vigilância permanente sobre o modo como nos relacionamos com o dinheiro e os bens materiais. Com frequência, temos de optar entre o amor e o egoísmo, entre o que é justo e o que é desonesto. Quando se trata dos bens materiais podemos procurar o máximo benefício em proveito próprio ou ter a coragem de os partilhar em favor dos irmãos. Há um grande caminho a percorrer, como aprendizes de discípulos, até chegarmos a uma «vida tranquila e pacífica», como nos propõe o autor da Primeira Carta a Timóteo. O modo como nos relacionamos com os bens materiais pode-nos impedir de “levar uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade”. Cada vez que partilhamos com amor, por pouco que seja, experimentamos paz e alegria, sentimos uma satisfação interior que preenche o nosso coração. Precisamos de aprender com Jesus Cristo a colocar a nossa vida, também os bens materiais, ao serviço dos outros. Ser discípulo afeta toda a nossa vida, todas as nossas atitudes: na maneira como nos relacionamos com o dinheiro e com as pessoas, com Deus e com a natureza. Se queremos uma vida tranquila e pacífica, não deixemos de dar prioridade ao que é o mais importante, tal como aprendemos no primeiro «episódio» desta série. Então, vimos no segundo «episódio», não coloquemos o foco na obtenção de riquezas materiais, mas na relação de amizade com Jesus Cristo. Ancorado na oração A vida tranquila e pacífica nasce da oração, da relação pessoal de amizade com Deus. Parece que não serve para nada, no entanto, a oração muda tudo em nós. Ser discípulo é ter o coração ancorado no amor, desprendido de todas as coisas e de todos os bens. Por isso, a oração liberta do egoísmo e abre-nos aos outros. “Qualquer pessoa pode bater à porta de um orante e encontrar nele ou nela um coração compassivo, que reza sem excluir ninguém. [...] O orante reza pelo mundo inteiro, carregando sobre os ombros as suas dores e os seus pecados. Reza por todos e por cada pessoa: é como se ele fosse a «antena» de Deus neste mundo” (Papa Francisco). A verdadeira oração só acontece numa atitude de amor, do qual brotam a tranquilidade e a paz.