Tragadas do Olavo Segunda Temporada - Episódio 2 Relatividade: Ciência ou Ideologia? O Debate entre Olavo de Carvalho e Marcelo Gleiser [ Olavo de Carvalho Crítico da Relatividade - Marcelo Gleiser Astrofísico e Divulgador Acesse Nossos Conteúdos Filodebates t.me/DebateIAs FiloFlix Análise por Filodebates © 2025 Relatividade: Ciência ou Ideologia? ̇ Introdução: Um Confronto Hipotético I magine um confronto que nunca aconteceu... mas que todo mundo já travou na cabeça ou nas redes sociais: de um lado, Olavo de Carvalho, o filósofo que ousou questionar o dogma do heliocentrismo absoluto e chamou a teoria da relatividade de “empulhação elegante”; do outro, Marcelo Gleiser, astrofísico premiado, autor de livros de divulgação científica e defensor ferrenho do método e dos resultados da física moderna. - O Contexto do Debate Neste documento, reconstituímos um debate hipotético, mas 100% fiel às declarações reais dos dois. Todas as falas de Olavo foram tiradas (ou adaptadas com o mesmo vocabulário e raciocínio) de suas palestras, posts no Facebook, livros e entrevistas. As respostas de Gleiser são construídas a partir de suas colunas, livros e entrevistas onde ele já refutou exatamente esse tipo de argumento. Nota Importante Não se trata de caricatura nem de “corrigir” ninguém: Olavo fala como Olavo falava (com ironia, frases de efeito e críticas filosóficas duras); Gleiser responde como físico e pedagogo, com clareza e evidências experimentais. O Que Você Verá Durante este debate, exploraremos: • O real significado do experimento Michelson-Morley • A polêmica frase “nenhum experimento jamais demonstrou que a Terra se move” • Acusações de plágio e ligações políticas contra Einstein • Tesla contra Einstein • E, no final, a grande questão filosófica: a relatividade é só ciência... ou virou símbolo de uma visão de mundo sem centro e sem verdades absolutas? 1 A TRAGADA MASTER Relatividade: Ciência ou Ideologia? Ü O FILODEBATE: Relatividade, Heliocentrismo e o Estatuto da Ciência Moderna TRAGADA 1 TRAGADA 1 - Geocentrismo, Heliocentrismo e Referenciais OLAVO DE CARVALHO Vamos começar pelo começo. A turma da Fôia gosta de fazer pouco de mim, dizendo que só um analfabeto em ciências poderia duvidar do heliocentrismo, que isso já foi “provado” há séculos. Pois eu digo o seguinte: até hoje a questão de geocentrismo versus heliocentrismo não foi satisfatoriamente resolvida nos termos em que eles pensam. Se você leva a sério a própria física relativista – não a caricatura jornalística – não existe um “sistema de referência privilegiado” no universo. Você pode descrever o movimento do sistema solar tomando o Sol como ponto fixo ou tomando a Terra, que matematicamente dá na mesma. A relatividade geral justamente nos diz que não há um centro absoluto do universo. Então vir dizer que o “heliocentrismo” é uma verdade absoluta, definitiva, que só um ignorante poderia pôr em questão, é transformar um modelo útil em dogma metafísico. Isso é religião de cientista, não é ciência. Filosoficamente, se não existe referencial absoluto, o heliocentrismo, tal como é vendido na divulgação científica, é uma empulhação elegante. 3 Relatividade: Ciência ou Ideologia? MARCELO GLEISER Acho importante separar duas coisas aqui: (1) a questão filosófica de referenciais em relatividade; (2) a descrição física concreta do sistema solar. Sim, é verdade que na relatividade geral você pode escrever as equações em qualquer sistema de coordenadas – em princípio, inclusive um sistema “centrado” na Terra. Isso é um fato matemático. Mas isso não quer dizer que todos os referenciais sejam igualmente naturais ou igualmente simples para descrever um sistema físico. Quando a gente fala em heliocentrismo no contexto da astronomia, falamos de algo bem concreto: olhar para as órbitas dos planetas e ver como elas se encaixam numa teoria dinâmica. Se você escolhe um referencial aproximadamente centrado no Sol (mais precisamente, no baricentro do sistema solar), as órbitas aparecem como quase elipses simples, obedecendo às leis de Kepler e à gravitação newtoniana (ou relativística). Se você forçar um referencial geocêntrico, acaba com um emaranhado de órbitas cheias de loops e epiciclos – a matemática fica muito mais complicada. Além disso, temos medições independentes do movimento da Terra: paralaxe estelar, aberração da luz, o pêndulo de Foucault, os efeitos de Coriolis em massas de ar e projéteis. Tudo isso mostra que a Terra gira e se move no espaço. Então, do ponto de vista físico, não é “tanto faz”: o heliocentrismo é o modelo que melhor reflete as simetrias observadas e torna a dinâmica simples. Não é um dogma metafísico, é uma conclusão baseada em dados e simplicidade teórica. 4 Relatividade: Ciência ou Ideologia? TRAGADA 2 TRAGADA 2 - Michelson-Morley e o Movimento da Terra OLAVO DE CARVALHO Pois bem. Vamos ao famoso experimento de Michelson-Morley. No fim do século XIX, começo do XX, houve essa dupla de cientistas, Michelson e Morley, que pensou o seguinte: se de fato a Terra se move em volta do Sol, deveria haver diferenças na velocidade da luz medidas na superfície da Terra, conforme a posição da Terra na sua órbita, conforme as estações do ano. Eles montaram um interferômetro, mediram milhares e milhares de vezes, em diferentes direções, em diferentes épocas, e viram que não mudava nada. Resultado nulo. Então, das duas uma – e não fui eu que inventei isso: ou a Terra não se move, ou é preciso modificar a física inteira. Einstein viu isso, viu que o resultado contrariava a física consagrada, e achou preferível modificar a física inteira só para não admitir a hipótese simples de que não havia prova experimental do heliocentrismo. Em vez de dizer “não sabemos se a Terra se move”, criou-se uma teoria complicada para salvar as aparências. MARCELO GLEISER Aqui há uma confusão séria sobre o que Michelson-Morley estava testando. Michelson-Morley não foi desenhado para testar se a Terra orbita o Sol. Isso já era aceito muito antes, com base em dinâmica newtoniana, paralaxe estelar, etc. O que se queria detectar ali era um suposto meio chamado “éter luminífero”: imaginava-se que a luz fosse uma onda num meio, como o som é uma onda no ar. Se a Terra se movesse através desse éter, deveríamos ver uma diferença na velocidade da luz medida em direções diferentes, um “vento de éter”. O resultado nulo que eles encontraram não diz “a Terra não se move”; diz: “não detectamos movimento da Terra em relação a um éter como meio privilegiado”. Isso é muito diferente. Einstein, ao invés de “salvar o heliocentrismo”, viu nesse resultado um sinal de algo mais profundo: talvez a velocidade da luz seja a mesma para todos os observadores inerciais, em qualquer direção. Esse é um dos postulados da relatividade especial. Então a dicotomia “ou a Terra não se move, ou mudamos a física para salvar o heliocentrismo” é um falso dilema. O experimento é sobre éter, não sobre geocentrismo vs. heliocentrismo. 5 Relatividade: Ciência ou Ideologia? TRAGADA 3 TRAGADA 3 - “Nenhum Experimento Mostrou que a Terra se Move” OLAVO DE CARVALHO Eu já escrevi, e repito aqui, uma frase que escandaliza as almas de catecismo cientificista: “Nenhum experimento jamais demonstrou que a Terra se move.” Não sou eu quem disse isso primeiro – há frases de Einstein nesse sentido, em 1949, e eu apenas as recordo. Todo o edifício da cosmologia moderna se baseia em interpretar certos fenômenos a partir de um determinado modelo, não em medições diretas da suposta translação terrestre. O cidadão lê um manual de divulgação e acha que viu a Terra girar em torno do Sol, quando na verdade só viu desenhos. Inclusive, o experimento de Michelson-Morley, que acabo de lembrar, é um experimento direto sobre a velocidade da luz, feito milhares de vezes, e deu resultado nulo. Qual é a conclusão que tiram? Em vez de considerar a hipótese de que o movimento da Terra não está demonstrado, preferem inventar uma teoria que diz que o espaço se curva, o tempo se dilata, enfim, uma espécie de mágica conceitual. 6 Relatividade: Ciência ou Ideologia? MARCELO GLEISER É muito importante aqui ser preciso com as palavras. Se você restringir “experimento” a “experimento de interferometria óptica do tipo Michelson- Morley”, então de fato nenhum desses experimentos detecta o movimento translacional da Terra. Mas isso é porque eles não foram feitos para isso: foram feitos para detectar vento de éter. Se tomamos “experimento” no sentido amplo – isto é, qualquer observação controlada que produza dados físicos – há vários que evidenciam o movimento da Terra: • Paralaxe estelar: a posição aparente das estrelas próximas muda ao longo do ano, exatamente como esperado se a Terra descreve uma órbita em torno do Sol. • Aberração da luz: descoberta por James Bradley no século XVIII; é um efeito de composição entre a velocidade da luz e a velocidade da Terra, que causa um pequeno desvio aparente na posição das estrelas. • Pêndulo de Foucault: mostra a rotação da Terra de forma direta. • Efeitos de Coriolis em ventos e correntes oceânicas: dependem da rotação da Terra. Então, dizer de forma absoluta que “nenhum experimento jamais demonstrou que a Terra se move” é enganoso. Depende de como você define experimento – e, na prática da física, a lista de fenômenos que apontam para o movimento da Terra é longa. 7 Relatividade: Ciência ou Ideologia? TRAGADA 4 TRAGADA 4 - Originalidade de Einstein, “Plágio” e Política OLAVO DE CARVALHO Vamos falar então do grande ídolo. Einstein é tratado como um santo leigo, acima de qualquer suspeita. Mas, se você ler um pouco a história, vê que: • Ele escreveu o artigo de 1905 sem citar Poincaré nem Lorentz, embora tenha se aproveitado de ideias deles, das transformações de Lorentz, dos trabalhos sobre simultaneidade. • Mais tarde, torna-se uma espécie de pop star da esquerda internacional, envolvido com entidades “pela paz” que, como já se sabe hoje, eram frentes do Partido Comunista, do Comintern, depois orbitando em torno da KGB. O próprio leilão das cartas da Margarita Konenkova, agente soviética, mostra intimidade. • E, no plano conceitual, a relatividade, apesar de sua elegância matemática, é em grande parte uma operação de “salvar as aparências”, uma reforma cosmética para manter de pé um certo imaginário científico. Não nego que a teoria funcione em muitos casos – seria tolo fazer isso. Mas também não aceito a transformação de Einstein num ícone intocável. Foi, sim, em larga medida, um gênio da picaretagem, no sentido em que um prestidigitador é um gênio: muda a atenção do público de um lado para poder fazer o truque do outro. 8 Relatividade: Ciência ou Ideologia? MARCELO GLEISER Vamos destrinchar alguns pontos aqui. Sobre Poincaré e Lorentz: é verdade que ambos contribuíram muito. Lorentz desenvolveu as transformações que levam seu nome para explicar resultados tipo Michelson-Morley dentro de um quadro com éter. Poincaré fez reflexões profundas sobre simultaneidade e o princípio de relatividade. Mas a contribuição original do Einstein em 1905 é justamente dar um passo conceitual além: • Ele elimina o éter completamente. • Assume como postulados: 1. as leis da física são as mesmas em todos os referenciais inerciais; 2. a velocidade da luz é constante em todos esses referenciais. A partir daí, ele deduz, com matemática relativamente simples, consequências profundas: dilatação do tempo, contração do espaço, relatividade da simultaneidade. Isso não é só “copiar” Lorentz e Poincaré: é reorganizar o edifício conceitual desde os fundamentos. É por isso que historiadores sérios da ciência reconhecem a originalidade do Einstein, mesmo apontando continuidade com trabalhos anteriores. Quanto à biografia política: mesmo que se aceite que Einstein participou de organizações com viés de esquerda ou fosse ingênuo em relação a algumas frentes políticas da época, isso é irrelevante para a validade empírica da teoria. Em ciência, uma teoria é julgada por: • sua capacidade preditiva; • sua consistência matemática; • a concordância com experimentos. A relatividade geral, por exemplo, previu o desvio da luz por campos gravitacionais, confirmado em 1919 por Eddington; previu a precessão anômala do periélio de Mercúrio; hoje explica a existência de buracos negros e ondas gravitacionais, detectadas recentemente. Então, usar simpatias políticas ou histórias de bastidor como argumento contra o conteúdo científico é um tipo de ataque ad hominem. O que interessa é: a teoria explica e prediz fenômenos? No caso da relatividade, a resposta é sim – de forma espetacular. 9 Relatividade: Ciência ou Ideologia? TRAGADA 5 TRAGADA 5 - Tesla, “Farsa” e a Lógica da Teoria OLAVO DE CARVALHO Eu sei que, quando se toca no Einstein, aparecem logo os devotos com tochas na mão. Mas não sou o único a achar que tem algo de errado nessa história. Nikola Tesla, que era um gênio da engenharia elétrica – não um idiota – disse que não havia lógica na teoria da relatividade. E hoje há vários pesquisadores que apontam a relatividade como muito mais ideologia de época do que ciência propriamente dita. Uma espécie de racionalização sofisticada da visão de mundo moderna, com seu relativismo moral, cultural, etc. E é curioso notar a coincidência: um século que relativiza tudo – valores, verdades, religião – se apaixona por uma “teoria da relatividade”. A associação não é acidental. É uma teoria que cai como uma luva na mentalidade de uma época. Não é por acaso que tantos intelectuais de esquerda, tantos gramscianos, adoram Einstein. Ele é o santo padroeiro do relativismo. 10 Relatividade: Ciência ou Ideologia? MARCELO GLEISER Sobre Tesla: ele foi, sem dúvida, um gênio da engenharia e da invenção tecnológica. Mas entender profundamente teoria física de ponta é outra especialidade. Há muitos exemplos de grandes engenheiros que não se sentem confortáveis com abstrações conceituais de teorias como a relatividade ou a mecânica quântica. A lógica da relatividade não está num slogan, mas na sua estrutura interna e na sua verificação empírica. A relatividade especial parte de dois postulados e, a partir deles, deduz, com matemática clara, consequências que podem – e foram – testadas. Por exemplo: • Se a velocidade da luz é constante para todos os observadores, então o tempo medido por um relógio em movimento deve passar mais devagar em relação a um relógio em repouso. Isso é a dilatação do tempo. • Esse efeito é medido diretamente em aceleradores de partículas: múons produzidos em colisores, que têm meia-vida curtíssima, vivem mais tempo quando estão em movimento rápido, exatamente como a relatividade prevê. • Experimentos com relógios atômicos em aviões (Hafele-Keating, 1971) também detectam diferenças de tempo que batem com a teoria. Além disso, há um equívoco comum: a relatividade não diz que “tudo é relativo”. Pelo contrário, estabelece dois absolutos: • as leis da física valem em todos os referenciais inerciais; • a velocidade da luz no vácuo é a mesma para todos os observadores inerciais. É uma teoria sobre invariâncias – sobre o que não muda quando você troca de referencial – e não uma licença geral para relativizar valores morais ou culturais. A associação entre a teoria física e o relativismo moral é mais uma metáfora cultural do que um conteúdo científico da teoria. Misturar as duas coisas gera confusão. 11 Relatividade: Ciência ou Ideologia? TRAGADA 6 TRAGADA 6 - Fecho Filosófico OLAVO DE CARVALHO Em última análise, o que me incomoda nesse debate não é a física em si, mas o uso ideológico que se faz da física para legitimar uma visão de mundo. Quando me acusam de “negar a ciência” por levantar dúvidas filosóficas, o que se quer, no fundo, é blindar um certo imaginário moderno contra qualquer exame. Eu não estou dizendo que não se pode fazer conta com a relatividade, nem que o GPS não funcione – seria ridículo. Estou dizendo que a ciência moderna, tal como é ensinada nas escolas e vendida em manuais, vem com um pacote ideológico embutido: a negação de qualquer centro, de qualquer hierarquia, de qualquer verdade com V maiúsculo. A teoria da relatividade entra aí como símbolo máximo disso. E é como símbolo que me interessa criticá-la. Einstein, Poincaré, Lorentz – todos eles são, no fundo, expressões de um espírito de época. E esse espírito merece ser julgado, sim, à luz de outras tradições, de outras metafísicas, que não se deixam intimidar pelo brilho de um Nobel ou de um artigo de 1905. 12 Relatividade: Ciência ou Ideologia? MARCELO GLEISER Acho legítimo discutir o papel simbólico que a ciência assume na cultura moderna. Realmente, a ciência é, em muitos contextos, tratada como autoridade suprema. Há um risco de cientificismo – a ideia de que só a ciência tem algo a dizer sobre a realidade, o que eu mesmo critico. Mas é fundamental não confundir crítica ao cientificismo com rejeição das teorias científicas bem estabelecidas. A relatividade não é um “símbolo” criado para negar hierarquias metafísicas: é uma resposta a problemas concretos surgidos na física do final do século XIX. • Havia contradições entre a mecânica clássica e o eletromagnetismo. • Havia resultados experimentais como os de Michelson-Morley. • Havia anomalias como a órbita de Mercúrio. Einstein, como Newton no século XVII, fez o que grandes cientistas fazem: olhou para as anomalias, questionou pressupostos e propôs uma nova maneira de pensar espaço, tempo e gravitação. Não foi para “negar verdades metafísicas”, foi para explicar melhor fenômenos observados. Filosoficamente, é claro que podemos discutir o estatuto do conhecimento científico, os limites da ciência, o lugar da metafísica, da religião. Mas, quando entramos no campo da física, temos o dever de respeitar os fatos observados e o corpo de experimentos. Nesse terreno, a relatividade – tanto especial quanto geral – se mostra como uma das teorias mais bem-sucedidas da história da ciência. No fim, acho até que concordamos em algo: ciência não é dogma e deve sempre estar aberta ao questionamento. A diferença é que, para mim, o questionamento precisa levar em conta o que já aprendemos com um século de testes e aplicações, não pode ignorar ou distorcer esses resultados. 13 Avaliação Final Relatividade: Ciência ou Ideologia? Placar das Tragadas 8 PLACAR COMPARATIVO Critério Olavo de Carvalho Marcelo Gleiser Justificativa Consistência interna ⋆⋆ ⋆⋆⋆ ⋆⋆⋆⋆⋆ Olavo mistura críticas filosóficas válidas com erros factuais. Gleiser mantém coerência total. Base empírica ⋆ ⋆⋆⋆⋆ ⋆⋆⋆⋆⋆ Olavo distorce experimentos. Gleiser cita evidências múltiplas e verificadas. Compreensão conceitual ⋆⋆ ⋆⋆⋆ ⋆⋆⋆⋆⋆ Olavo confunde propósito do Michelson-Morley. Gleiser demonstra domínio completo. Rigor lógico/pedagógico ⋆⋆ ⋆⋆⋆ ⋆⋆⋆⋆⋆ Olavo usa falácias retóricas. Gleiser é claro e didático. Aderência ao consenso ⋆ ⋆⋆⋆⋆ ⋆⋆⋆⋆⋆ Olavo rejeita consenso sem base sólida. Gleiser alinha-se com física estabelecida. Uso de falácias Muitas Poucas/Nenhuma Olavo: ad hominem, falso dilema. Gleiser: argumentação limpa. VENCEDOR: Marcelo Gleiser Pontuação: Olavo 1.6/5 | Gleiser 5.0/5 Gleiser vence por consistência interna, alinhamento com a física contemporânea, clareza pedagógica e por responder às críticas filosóficas sem fugir do terreno experimental. 15 Relatividade: Ciência ou Ideologia? fi Questionário de Avaliação 16 Relatividade: Ciência ou Ideologia? fi QUESTÃO 1 Olavo defende que a relatividade geral permite escolher a Terra como referencial fixo sem problema matemático. Alternativas: (a) Verdadeiro (b) Falso ł CONSULTAR GABARITO 17 Relatividade: Ciência ou Ideologia? fi QUESTÃO 2 Para Gleiser, o experimento Michelson-Morley foi feito principalmente para provar que a Terra gira em torno do Sol. Alternativas: (a) Verdadeiro (b) Falso ł CONSULTAR GABARITO 18 Relatividade: Ciência ou Ideologia? fi QUESTÃO 3 Olavo cita uma frase atribuída a Einstein em 1949: “Nenhum experimento jamais demonstrou que a Terra se move”. Alternativas: (a) Verdadeiro (b) Falso ł CONSULTAR GABARITO 19