Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Paróquia de São Pedro de Riba de Ave Ano XXXVI|Nº8|17 a 23 de janeiro de 2022 ANO PASTORAL 2021+22 ONDE HÁ AMOR, NASCEM GESTOS «Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho» Lucas 10, 34 II DOMINGO DO TEMPO COMUM (C) «Não têm vinho.» Jo 2, 1-11 A liturgia de hoje apresenta a imagem do casamento como imagem que exprime de forma privilegiada a relação de amor que Deus (o marido) estabeleceu com o seu Povo (a esposa). A questão fundamental é, portanto, a revelação do amor de Deus. A primeira leitura (Is 62, 1-5) define o amor de Deus como um amor inquebrável e eterno, que continuamente renova a relação e transforma a esposa, sejam quais forem as suas falhas passadas. Nesse amor nunca desmentido, reside a alegria de Deus. A segunda leitura (1Cor 12, 4-11) fala dos “carismas” – dons, através dos quais continua a manifestar-se o amor de Deus. Como sinais do amor de Deus, eles destinam-se ao bem de todos; não podem servir para uso exclusivo de alguns, mas têm de ser postos ao serviço de todos com simplicidade. É essencial que na comunidade cristã se manifeste, apesar da diversidade de membros e de carismas, o amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Evangelho (Jo 2, 1-11) apresenta, no contexto de um casamento (cenário da “aliança”), um “sinal” que aponta para o essencial do “programa” de Jesus: apresentar aos homens o Pai que os ama, e que com o seu amor os convoca para a alegria e a felicidade plenas. 2 Intenções das Eucaristias > Quarta-feira [19] às 17h15: Eucaristia da Misericórdia na Capela do Hospital Joaquim Pereira Abreu e esposa; > Sexta-feira [21] às 09h00: Eucaristia Pelo povo; > Sábado [22] às 18h15: Eucaristia Maria de Lurdes Couto (P.) | Família; António da Silva Pereira, pais e sogros | Esposa e filhas; João Pereira, esposa, filhos e neto | Júlia; José da Silva Marques (12º aniversário de falecimento) | Esposa; Armindo da Cunha (aniversário natalício) | Maria Emília; Fernando Ribeiro Martins; Felismina Ferreira e António de Sousa | Filha Deolinda; Em Ação de Graças a São Sebastião | Rosa Costa; Maria Salgado (aniversário de falecimento) (P.) | Filha; Antónia de Matos, marido e irmã Emília; Maria das Dores Rodrigues Gondar (aniversário de falecimento) e José Ribeiro Machado | Filha; > III Domingo [23] do Tempo Comum | C ... 11h15: Eucaristia Agostinho Azevedo Faria (30ºdia) | Apostolado de Oração; José Gomes do Monte | (30º dia); Maria de Lurdes da Cunha Pereira de Castro (P.) | Paulo Marinho (Izicar); José Pereira Ferreira | Esposa, filho e familiares; Luís Moreira e Ana Salgado | Filha Maria do Carmo; Manuel Teixeira, Gracinda de Freitas e Basília Maria Freitas Teixeira; José Antunes e esposa Dores (P.) | Pessoa amiga; Adriano Fernandes dos Santos e Floriano Pinto Miranda (P.); José Luís Ribeiro da Silva e familiares; António Silva Mendes; CARTÓRIO PAROQUIAL Quarta-feira, dia 19, das 18h00 às 19h00; Sábado, dia 22, das 10h00 às 12h00; Agenda da Semana 3 NOTÍCIAS DA CATEQUESE Reunião de pais (4º ano) – No dia 14 de janeiro de 2022, sexta-feira, haverá uma reunião com os encarregados de educação das crianças do 4º ano da catequese para preparar a Festa da Palavra e Entrega da Bíblia. A reunião será no Salão Paroquial às 18h00. Festa da Palavra e Entrega da Bíblia – No dia 22 de janeiro de 2022, sábado, celebraremos a Festa da Entrega da Palavra com as crianças do 4º ano da catequese. A festa será às 15h00 na Igreja Paroquial. Convidamos todas as crianças, todos os adolescentes e os pais da catequese a participarem nesta Eucaristia. DIREITOS PAROQUIAIS Foram distribuídos uns envelopes para que cada família contribua para as despesas do culto e sustentação do clero (Oferta ou Direitos Paroquiais) segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja. Pode entregar este envelope, com os direitos Paroquiais, no horário de atendimento ou na Sacristia, no final das Eucaristias. Obrigado! DOMINGO DA PALAVRA DE DEUS (23 de janeiro de 2022) O Papa Francisco instituiu um dia dedicado à valorização da Sagrada Escritura no calendário litúrgico católico. Numa carta apostólica conhecida como “motu proprio”, com o título “Aperuit illis”, que significa “Abriu-lhes”, Francisco diz que “a dedicação de um domingo do Ano Litúrgico particularmente à Palavra de Deus permite, antes de mais nada, fazer a Igreja reviver o gesto do Ressuscitado que abre, também para nós, o tesouro da sua Palavra, para podermos ser no mundo arautos desta riqueza inexaurível.” O dia escolhido é o III Domingo do Tempo Comum, que costuma coincidir com o final do oitavário da oração pela unidade dos cristãos, um período de reforçada atividade ecuménica. Francisco insiste que essa escolha não é “mera coincidência”, uma vez que “a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta, o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e sólida”. Em 2022 o III Domingo do Tempo Comum calha a 23 de janeiro. DIA DO COORDENADOR ADIADO PARA 29 DE JANEIRO Devido à pandemia, o Dia Arquidiocesano do Coordenador foi adiado e passa a realizar-se a 29 de janeiro, com o mesmo programa. A participação presencial será muito limitada, sujeita a inscrições e com obrigatoriedade de apresentação de certificado de vacinação válido ou teste negativo. BANDA DE MÚSICA A Banda de Música tem novo presidente. O novo presidente é o Vítor Vilaça, que substitui o Artur Duarte que se mantem na banda como vice-presidente. A Banda espera a colaboração de todos e informa que em fevereiro se dará início à cobrança das cotas. ÚLTIMA ... Onde há amor, nascem gestos Alegria e harmonia vivem-se hoje no seio de cada comunidade cristã, repleta de diversidade e unida pelo mesmo vínculo: “é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um”. “É um só e o mesmo Espírito” A segunda leitura de hoje dos próximos domingos do tempo Comum (Ano C) dá a conhecer fragmentos da Primeira Carta aos Coríntios. Com estes textos vamos continuar a ‘série’ sobre a caminhada sinodal proposta pelo Papa Francisco. Em Outubro, foi oficialmente inaugurado este processo que vai decorrer até 2023, a partir do tema “Para uma Igreja sinodal: comunhão participação e missão”. Estamos, agora, na fase diocesana, o tempo (até Abril) em que as paróquias são convidadas a implementar os meios mais adequados para a todos envolver nesta dinâmica. Como referimos no primeiro ‘episódio’, o Espírito Santo é o protagonista: “Sem o Espírito, não haverá Sínodo”, alerta o Papa Francisco. Algo semelhante ao que Paulo recorda aos cristãos de Corinto sobre a iniciativa do Espírito Santo em favor da comunidade. A centralidade do Espírito Santo não tem como efeito a uniformidade; a acção do Espírito faz a unidade. É o segundo ensinamento que retiramos deste texto: o Espírito conserva a unidade, sem abafar a diversidade. Aliás, a diversidade é essencial em qualquer processo comunitário. A uniformidade, também podemos dizer unicidade, só tem uma cor, só admite uma ideia, só prefere um caminho, só vê uma saída, em suma, está só, à volta de si mesma. A unidade acontece através da harmonia de todas as cores. A unidade acolhe as diferenças como uma riqueza. Por isso, a diversidade de opiniões não é uma ameaça, é uma dádiva para a melhoria de todos, para o bem comum. A saudável diversidade, portanto, não pode ser motivo para divisão ou desconfiança, para exibição ou benefício pessoal, mas para dinamizar a comunidade. Este é o ‘sonho’ de Deus ao dar o Espírito: uma Igreja, uma paróquia, que se abre à criatividade gerada pelo Espírito Santo para que todos, caminhando juntos, cresçam em comunhão; uma comunidade que escolhe viver em unidade, porque acredita que “é um só e o mesmo Espírito” que está na origem da diversidade e é esse mesmo Espírito que a todos congrega na unidade. Crescer na comunhão Todos os baptizados somos chamados a ser activos na Igreja. Estamos dotados de diferentes dons para a renovação e a edificação da Igreja. Este é o grande motor de qualquer processo sinodal. Juntos, com as características próprias de cada um, podemos ir mais longe. Caminhamos juntos para crescer na comunhão e na missão que nos é confiada por Deus. Precisamos de vencer a tentação do conflito e da divisão. As sementes da divisão não dão frutos. É inútil tentar impor as nossas ideias, através da pressão. É inútil tentar desacreditar quem sente as coisas de modo diferente de nós. O respeito pela diversidade faz nascer e crescer a comunhão. Permitamo-nos ser conduzidos pelo único e mesmo Espírito que em todos habita e em todos faz despertar os seus dons.
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