Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2025|Nº26|23 a 29 de junho de 2025 PERCURSO PASTORAL da Encarnação (Natal 2023) à Ressurreição (Páscoa 2033) J Juntos no Caminho de Páscoa «Levar Jesus a todos e todos a Jesus» XII DOMINGO DO TEMPO COMUM C «És o Messias de Deus. O Filho do homem tem de sofrer muito.» Lucas 9, 18-24 A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros. A primeira leitura (Zc 12, 10-11; 13,1) apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo. A segunda leitura (Gl 3, 26-29) reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e percorrer o caminho do amor e do dom da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude. O Evangelho (Lc 9, 18-24) confronta-nos com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total. Intenções das Eucaristias 2 > Quinta-feira [26]: Não há Eucaristia > Sábado [28] às 17h00: Eucaristia Maria Lopes Pereira Coelho e marido (P.); Joaquina Lopes Ribeiro e marido (P.); José Maria da Cunha (aniversário de falecimento) e família | Filho; Maurício Sousa Miranda (P.) | Esposa e filhos; Maria Glória Coelho Leal (P.); Luís Oliveira, esposa e filha; Albertina Mendes e marido e Margarida Mendes; Henrique Carlos Mendes Ferreira Neto; Francisca Marques Pereira e marido; Abraão António Freitas de Sousa (P.) | Ofertório; Maria Isabel Ferreira de Azevedo Carvalho (P.); Fernando Gomes da Silva (P.) | Ofertório; Virgílio Almeida, esposa, filho, noras e genro; Ana de Jesus Pereira de Barros (P.) | Ofertório; Avelino Silva Costa Azevedo; José Maria Leite de Oliveira (P.) | Ofertório; Clementina da Costa Leite | Filha e netas; Francisca da Costa Saldanha; Domingos Braga (P.); Francisco Miranda Salgado; > XIII Domingo [29] do Tempo Comum | C ... 09h00: Eucaristia Rodrigo Carvalho de Andrade e Laurinda de Freitas; Maria Carolina da Silva (P.) | Ofertório; Manuel Ferreira; Domingos Pereira (P.); Rosa Silva Carvalho (P.) | Ofertório; CARTÓRIO PAROQUIAL Em São Mateus - Quinta-feira, dia 26, não há cartório; Em Riba de Ave - Sábado, dia 28, não há cartório; Agenda da Semana 3 NOTÍCIAS DA CATEQUESE Festa do Crisma – No dia 22 de junho de 2025, domingo, celebraremos a Festa do Crisma (10º ano). A festa será às 15h00 na Igreja Paroquial do Divino Salvador de Joane. Concurso de Produção Escrita destinada às crianças da catequese – No âmbito das comemorações do 25ºAniversário da Ordenação Sacerdotal do Sr. Pe. Victor, desafiamos todas as crianças da nossa catequese a elaborar uma produção escrita cujo tema é “Quem é o Padre Victor para mim?” Os trabalhos devem ser enviados para o seguinte email: paroquiaderibadeave@hotmail.com e a data limite de entrega dos trabalhos é 04 de julho de 2025. Matrículas para o 1º ano – As matrículas para as crianças que vêm pela primeira vez para a catequese devem ser feitas durante os meses de junho e julho, nos dias e horários de Cartório Paroquial. Para a matrícula devem trazer a Certidão de Nascimento, Cédula da Vida Cristã ou um Certificado de Baptismo passado pelo Pároco da Paróquia onde a criança foi batizada. Transferências – esta é também a época para fazer qualquer transferência para a Catequese Paroquial de outra comunidade. COMISSÃO DE FESTAS DE SANTA ANA 2025 Venda de Bolos – A Comissão de Festas da Santa Ana informa que irá vender bolos todos os sábados. Peditório para a festa da Santa Ana 2025 – A Comissão de Festas da Santa Ana 2025 informa que já iniciou o peditório para a Festa. Pedimos a toda a comunidade que colabore com generosidade. INSTITUTO SÃO JOSÉ Consignação do IRS – Quando fizer a sua declaração de IRS, por favor, coloque o número de contribuinte do INSTITUTO DE SÃO JOSÉ (NIF 501572120) . Esta ajuda não custa nada para o próprio e é muito importante para a Instituição. Colabore e convide os seus amigos a fazer o mesmo. Obrigado. VACINAÇÃO DE CANÍDEOS Informa-se que se irá proceder no próximo dia 28 de junho de 2025 à vacinação anti-rábica dos canídeos nesta Freguesia no seguinte horário e lugar: às 11h30 na Santana. Os animais já vacinados em anos anteriores devem fazer-se acompanhar do respetivo cartão de vacina. É obrigatória a apresentação do Cartão Nacional de Identificação do animal. Os valores são: Vacina da raiva (10€), Boletim sanitário de cães (1€) e Microchip (2,50€). Devem os donos dos animais apresentar o seu Bilhete de Identidade e Número de Identificação Fiscal (NIF). ÚLTIMA ... Juntos no caminho de Páscoa Há perguntas que não procuram informação, mas transformação. Hoje, Jesus Cristo faz-nos uma dessas perguntas: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Deixemo-nos habitar pela pergunta, antes mesmo de lembrar a resposta do catecismo. “ És o Messias de Deus ” É habitual dizer-se que, nos momentos importantes, Jesus se retirava em oração. Luciano Manicardi observa: «não é que nos momentos decisivos da sua vida Jesus reze, mas é a oração de Jesus que torna decisivos os momentos [...]. Jesus habita o tempo também com a oração e isso habilita-o a realizar escolhas guiadas pelo discernimento da vontade de Deus». Assim percebemos como a oração pode ligar o nosso quotidiano com o tempo de Deus e fazer das nossas escolhas um modo concreto de fé. Num desses momentos, iluminado pela oração, o Mestre interpelou os discípulos com uma questão também ela decisiva: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». É a interrogação da qual depende a autenticidade da nossa fé. «Cristo não é o que dele digo, mas o que dele vivo; não é a soma das minhas palavras, mas o que dele arde em mim» (Ermes Ronchi). Talvez nos habite o desejo de responder como Pedro: «És o Messias de Deus». Reconhecer o Messias de Deus, implica aceitá-lo como guia dos nossos passos, ou seja, implica carregar a cruz para seguir atrás dele, perder a vida por amor. É assim que pertencemos a Cristo, como diz a Carta aos Gálatas (segunda leitura), e nos tornamos também nós «filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo». O Filho é consubstancial ao Pai No domingo passado, descobrimos que Deus é Pai, não porque criou, mas porque eternamente gera o Filho; é Pai e por isso é criador e dador de vida (e não o inverso). Ário e os seus partidários afirmavam que Jesus era a primeira e mais perfeita das criaturas, mas não era Deus. Em resposta, o Concílio de Niceia introduziu o termo «consubstancial» (em grego, homoousios ), para proclamar, sem dúvida, a divindade de Jesus: Cremos «em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado unigénito do Pai, isto é, da substância do Pai; Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai». Explica o documento Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. 1700.º aniversário do Concílio Ecuménico de Niceia, 325-2025 : «A geração do Filho é algo diferente da criação, porque é uma comunicação da substância única do Pai. [...] Não há divisão no Deus único. Em outras palavras: o Pai dá tudo ao Filho, segundo a lógica de uma vida divina, que é ágape e que ultrapassa sempre o que a mente humana pode conceber». Se Jesus fosse apenas uma criatura, jamais nos poderia salvar. Santo Atanásio, um dos grandes defensores, em Niceia, da divindade de Cristo, afirmou: «o ser humano, constituído como criatura, não teria sido divinizado se o Filho não fosse verdadeiro Deus». Procuremos que o Credo não seja apenas palavras saídas da boca, mas se torne um compromisso que transforma o nosso modo de ser e de estar no mundo, à imagem de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, consubstancial ao Pai.