Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2025|Nº36|22 a 28 de setembro de 2025 PERCURSO PASTORAL da Encarnação (Natal 2023) à Ressurreição (Páscoa 2033) J Juntos no Caminho de Páscoa «Levar Jesus a todos e todos a Jesus» XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM C «Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.» Lucas 16, 1-13 A liturgia sugere-nos, hoje, uma reflexão sobre o lugar que o dinheiro e os outros bens materiais devem assumir na nossa vida. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, os discípulos de Jesus devem evitar que a ganância ou o desejo imoderado do lucro manipulem as suas vidas e condicionem as suas opções; em contrapartida, são convidados a procurar os valores do “Reino”. Na primeira leitura (Am 8, 4-7) , o profeta Amós denuncia os comerciantes sem escrúpulos, preocupados em ampliar sempre mais as suas riquezas, que apenas pensam em explorar a miséria e o sofrimento dos pobres. Amós avisa: Deus não está do lado de quem, por causa da obsessão do lucro, escraviza os irmãos. A exploração e a injustiça não passam em claro aos olhos de Deus. Na segunda leitura (1Tm 2, 1-8) , o autor da Primeira Carta a Timóteo convida os crentes a fazerem do seu diálogo com Deus uma oração universal, onde caibam as preocupações e as angústias de todos os nossos irmãos, sem exceção. O tema não se liga, diretamente, com a questão da riqueza (que é o tema fundamental da liturgia deste domingo); mas o convite a não ficar fechado em si próprio e a preocupar-se com as dores e esperanças de todos os irmãos, situa-nos no mesmo campo: o discípulo é convidado a sair do seu egoísmo para assumir os valores duradouros do amor, da partilha, da fraternidade. O Evangelho (Lc 16, 1-13) apresenta a parábola do administrador astuto. Nela, Jesus oferece aos discípulos o exemplo de um homem que percebeu como os bens deste mundo eram caducos e precários e que os usou para assegurar valores mais duradouros e consistentes... Jesus avisa os seus discípulos para fazerem o mesmo. Intenções das Eucaristias 2 2 > Terça-feira [23] às 09h00: Eucaristia (S. Pio de Pietrelcina) Pelo povo; > Sábado-feira [27] às 19h15: Eucaristia Torcato Ramos da Silva (30ºdia) | Prima Joaquina; Maria Rosa Pereira Guimarães Almeida (Quinhas) e filha Luísa | Marido e filhos; Américo Carvalho Alves Carneiro (P.) | Ofertório; José Carlos Araújo da Silva (P.) | Esposa, filhos, nora e netas; Rosa Oliveira (P.) | Ofertório; Olívia Silva Azevedo (P.); Idalino da Costa Abreu (P.) | Ofertório; Aurora do Céu Oliveira de Castro (Lola) | Manuela Martins; Joaquina Maria Gonçalves (P.) | Marido; Joana Goretti de Almeida Nunes (P.) | Ofertório; Ricardo Azevedo da Silva | Pais; > XXVI Domingo [28] do Tempo Comum | C ... 10h00: Eucaristia Elvira Pereira (P.); Manuel Soares Lopes e Maria dos Prazeres Mendes | Família; Luís de Castro e filha Aurora do Céu Oliveira de Castro (Lola) | Esposa; Pedro Miguel da Silva Oliveira (P.) | Ofertório; Fernando Salvador Barros Martins e pai Brás da Silva Martins | Mãe e irmãos; Teresa Fernanda Pereira de Oliveira (P.) | Ofertório; Rosa Ribeiro Dias, pais, irmãs e cunhados; Carlos Manuel Oliveira Ribeiro (P.) | Ofertório; Joaquim Fernando Azevedo Cardoso e filhos Alexandre e Claudina | Esposa; António Teixeira de Carvalho (P.) | Ofertório; Manuel Alves, esposa e filho | Filha Emília; Maria Celeste Ribeiro Lopes (P.) | Ofertório; Terça-feira , dia 23, das 18h00 às 19h00; CARTÓRIO PAROQUIAL António José Marques Dinis (12ºaniversário de falecimento) | Esposa e filhos; Pelas alminhas | Maria do Céu; Casimiro Carvalho de Castro | Esposa e filhos; VAMOS RESTAURAR AS IMAGENS DA CAPELA DO SENHOR DA PONTE A Capela do Senhor da Ponte é muito mais do que um espaço religioso — é um símbolo da nossa fé, da nossa história e da nossa identidade comunitária. No entanto, as imagens sacras que ali repousam, e que há gerações tocam o coração de todos os que por lá passam, encontram-se hoje em estado de degradação. É hora de unirmos forças para devolver a estas imagens a dignidade que merecem. O restauro é urgente e essencial para preservar este património que tanto nos diz. Já enviamos as imagens para um gabinete de restauro de arte sacra, que nos deram os seguintes orçamentos: - Cristo Crucificado Senhor da Ponte: 490€ - Santa Ana: 465€ - Nossa Senhora das Neves: 445€ - Ex-Voto: 180€ Como pode ajudar? Com donativos, por pequenos que sejam — cada gesto conta! Divulgando esta iniciativa junto de familiares e amigos. A causa é nossa. A fé é de todos. O património é para as gerações que hão de vir. Contribua para que a beleza e o simbolismo das imagens da Capela do Senhor da Ponte voltem a brilhar como outrora. Obrigado pelo seu apoio. Agenda da Semana 3 3 CALENDÁRIOS DOS MISSIONÁRIOS DA BOA NOVA Já se encontram à venda, na sacristia, os calendários (1,00€), calendários jovens (3,50€) e almanaques (1,80€) dos missionários da Boa Nova. JUBILEU DAS FAMÍLIAS Convidamos toda a comunidade a participar no Jubileu das Famílias que se realizará no domingo, dia 28 de setembro de 2025. O programa deste dia será o seguinte: Ponto de encontro: Largo do Toural às 09h30; Peddy Paper até à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira; Eucaristia às 12h00, presidida por D. Nélia Pereira Pita; Ação de Graças com Consagração das Famílias a Nossa Senhora, Mãe da Esperança, Rainha da Família e da Paz; Devem levar: caderno de respostas + canetas/ lápis; telemóvel com câmara, água e boa disposição e uma fotografia da família (para o ofertório); Inscrições: https://forms.gle/L8TFDPiDpanv8qMX8 RENOVAR 2025 – LEVAR TODOS A JESUS A 18 e 19 de outubro , no Multiusos de Guimarães , a Arquidiocese de Braga volta a viver um momento especial de renovação (espiritual e pastoral), a segunda edição do Renovar. As inscrições para o “Renovar” já estão abertas e podem ser feitas no site renovarbraga.pt Esta iniciativa nasceu da necessidade de apoiar e fortalecer os católicos, as comunidades e as paróquias da arquidiocese, no caminho de fé, com inspiração espiritual e ferramentas práticas para a missão evangelizadora adequada aos desafios deste tempo. O objetivo é promover a vivência do «Caminho de Páscoa», com os seus seis trilhos, seguindo a orientação pastoral que a nossa Arquidiocese propõe até ao ano 2033. O evento tem a colaboração do arciprestado de Guimarães e V izela, para esta renovada oportunidade de partilhar experiências e descobrir propostas concretas de liderança e de dinamização da vida das 552 paróquias da arquidiocese. Todas e todos convidados, todas e todos convocados, com os bispos e os párocos, com os agentes pastorais da diocese e das paróquias, para, juntos e com esperança e entusiasmo, continuarmos a missão que Jesus nos confia: fazei discípulos. PEREGRINAÇÃO JUBILAR ARCIPRESTAL No próximo dia 9 de novembro (domingo à tarde, das 14h às 18h) , o nosso arciprestado realizará uma Peregrinação Jubilar , com o objetivo de enaltecer os Santos Padroeiros que nos guiam e inspiram na fé. Para facilitar a participação, o arciprestado assegurou a reserva de 20 autocarros , estando cada paróquia responsável pela organização a nível local. Assim, será nomeado um responsável paroquial para receber as inscrições e proceder ao seu registo numa plataforma disponibilizada pelo arciprestado. Convidam-se também todos os grupos paroquiais, associações e movimentos – desde os grupos de bicicletas, motards, atletas, entre outros – a marcar presença neste momento de comunhão e testemunho público da fé. A inscrição terá um custo de 5€ (para quem utilizar o autocarro) , devendo ser efetuada até ao dia 19 de Outubro , através do formulário que será enviado por email a cada paróquia. Ponto de encontro geral: Igreja de S. Paulo, às 15h00 , com início da caminhada às 15h30 . Será uma ocasião única de celebração comunitária e de renovação espiritual. Contamos com a presença de todos! ÚLTIMA ... Juntos no caminho de Páscoa Servir a Deus torna-nos livres, profundamente livres, para podermos, como Jesus Cristo, contribuir para que todos os seres humanos tenham uma vida digna, construindo uma sociedade mais justa e cuidando com amor da nossa Casa Comum. “ Presta contas da tua administração ” É estranho ouvir o elogio do administrador desonesto. Andou a desperdiçar os bens do patrão e, no final, ainda o prejudicou mais, ao perdoar parte das dívidas aos devedores. Qualquer elogio, nestas circunstâncias, gera sempre um certo desconcerto. É precisamente sobre este desconforto que vale a pena refletir. O ponto de partida é a resolução do patrão: «presta contas da tua administração». O administrador chama os devedores, reduz-lhes a dívida e o patrão elogia-o. Como é possível enaltecer uma fraude? O nosso raciocínio emperra quando tenta conciliar o elogio com a desonestidade. O administrador, porém, apenas é elogiado pela sua esperteza, pela prontidão com que age naquela situação, identificando nas relações de amizade uma saída para o fracasso. Jesus Cristo não enaltece a fraude, mas a capacidade de agir com decisão e sentido de oportunidade. «Para compreender a parábola que desconcerta, devo pôr-me no papel do administrador desonesto, não de quem julga os outros, mas de quem é julgado. Então compreendo a sorte e a ventura de um Deus assim. Porque é que eu, que desperdicei muitos dons de Deus, serei acolhido no Reino? Porque o olhar de Deus não busca em mim o joio, mas a espiga do bom trigo, não o mal que cometi, mas o bem que semeei nos sulcos do mundo. Não olhará para mim, mas à minha volta, para os meus pobres, para os meus devedores, para os meus amigos, para aquele a quem fiz bem» (Ermes Ronchi). Somos administradores, não donos! Qualquer pessoa está tentada a abordar a sua rede de relações vitais não segundo a lógica da dádiva, mas da propriedade. Se algo me proporciona prazer, supremacia, segurança, vantagem, lucro, é automático que eu o prefira, sem ter em conta nem a relação saudável comigo e com os demais, nem a felicidade que poderia vivenciar em simples gestos de partilha, segundo a lógica do dom. Nestes dias do Tempo da Criação, queremos sublinhar que somos administradores, não donos! Escreveu Francisco, na Carta Encíclica sobre o cuidado da Casa Comum : «Não somos Deus. A terra existe antes de nós e foi-nos dada. [...] Cada comunidade pode tomar da bondade da terra aquilo de que necessita para a sua sobrevivência, mas tem também o dever de a proteger e garantir a continuidade da sua fertilidade para as gerações futuras». A conversão ecológica, que é também uma exigência da nossa fé, «em primeiro lugar, implica gratidão e gratuidade, ou seja, um reconhecimento do mundo como dom recebido do amor do Pai, que consequentemente provoca disposições gratuitas de renúncia e gestos generosos». Algumas questões para deixarmos ecoar hoje no nosso coração: Dou graças a Deus pela Criação? Vivo como dono ou como administrador? Reconheço que tudo é dom e que serei chamado a prestar contas?