Boletim Paroquial Folha (In)Formativa Ano 2023|Nº35|11 a 17 de setembro de 2023 ANO PASTORAL 2022+23 ONDE HÁ AMOR, AÍ HABITA DEUS «Colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.» Lucas 10, 34 XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM A «Se te escutar, terás ganho o teu irmão.» Mt 18,15-20 A liturgia deste domingo sugere-nos uma reflexão sobre a nossa responsabilidade face aos irmãos que nos rodeiam. Af irma, claramente, que ninguém pode ficar indiferente diante daquilo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão e que todos somos responsáveis uns pelos outros. A primeira leitura (Ez 33, 7-9) fala-nos do profeta como uma “sentinela”, que Deus colocou a vigiar a cidade dos homens. Atento aos projetos de Deus e à realidade do mundo, o profeta apercebe- se daquilo que está a subverter os planos de Deus e a impedir a felicidade dos homens. Como sentinela responsável alerta, então, a comunidade para os perigos que a ameaçam. Na segunda leitura (Rm 13, 8-10) , Paulo convida os cristãos de Roma (e de todos os lugares e tempos) a colocar no centro da existência cristã o mandamento do amor. Trata-se de uma “dívida” que temos para com todos os nossos irmãos, e que nunca estará completamente saldada. O Evangelho (Mt 18, 15-20) deixa clara a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Trata-se de um dever que resulta do mandamento do amor. Jesus ensina, no entanto, que o caminho correto para atingir esse objetivo não passa pela humilhação ou pela condenação de quem falhou, mas pelo diálogo fraterno, leal, amigo, que revela ao irmão que a nossa intervenção resulta do amor. Intenções das Eucaristias 2 > Quinta-feira [14] às 18h30: Eucaristia (Exaltação da Santa Cruz) Francisco Rodrigues de Barros, esposa e genro; Teresa da Conceição Pereira da Silva (2ºaniversário de falecimento) e marido; > Sábado [16] às 17h00: Eucaristia Isaura de Almeida e Sousa e marido José Moreira da Costa; Luís Alves Salgado | Esposa e filhos; Justino Pereira Marques e sogros; Manuel Sá Oliveira; Manuel Rocha Oliveira e esposa; José Botelho Aranha e Silva, esposa Maria Armanda e filho Vladimiro Aranha; Luís Gonzaga Silva Dinis; Rodrigo Alves Salazar e família (P.); Rosa Pereira da Costa e marido; Joaquim Zeferino da Costa Martins de Araújo (P.) | Pessoas amigas; António Leite Silva; Manuel Luís Gomes Fernandes; > XXIV Domingo [17] do Tempo Comum | A ... 09h00: Eucaristia Amadeu Ferreira Mendes; Domingos Francisco Silva e esposa | Filha Clementina; Flora de Oliveira Lopes e marido | Filhos; Laurinda Bezerra, marido e filha; Idílio José da Rocha Sá; António Pereira Veloso e Maria Marques Machado; Domingos Oliveira Abreu; ... 12h30: Batismo (Lucas Moreira Ribeiro) CARTÓRIO PAROQUIAL Em São Mateus - Quinta-feira, dia 14, das 17h30 às 18h30; Em Riba de Ave - Sábado, dia 16, das 10h00 às 12h00; Agenda da Semana 3 NOTÍCIAS DA CATEQUESE Reunião de Catequistas – No dia 13 de setembro de 2023, quarta-feira, às 21h00, haverá uma reunião para todos os catequistas. A reunião será no Salão Paroquial. Dia Arquidiocesano do Catequista – O dia Arquidiocesano do Catequista será no dia 23 de setembro de 2023, sábado. Este encontro será no Sameiro entre as 09h00 as 17h00 e este ano tem como tema: “A catequese e a cultura do cuidado”. Contamos contigo para fazer deste dia um grande dia! COMISSÃO DE FESTAS DA SENHORA DA CONCEIÇÃO Venda de Bolos – A Comissão de Festas da Senhora da Conceição informa que até à festa irá vender bolos. ESCOLA ARQUIDIOCESANA DE MÚSICA LITÚRGICA: INSCRIÇÕES ABERTAS A Escola Arquidiocesana de Música Litúrgica – São Frutuoso (EMLSF) já abriu as inscrições para o ano letivo 2023/2024. A oferta formativa é composta pelo Curso Básico de Música Litúrgica, Curso Geral de Música Litúrgica (com opção de órgão e canto), Curso Livre de Adultos, Iniciação ao Canto Gregoriano, iniciação à Música Litúrgica para Crianças e aulas livres. A Escola de Música Litúrgica São Frutuoso integra a Escola Arquidiocesana de Ministérios e fornece aos alunos as competências musicais, litúrgicas e espirituais necessárias para o exercício dos vários ministérios musicais litúrgicos, nomeadamente o ministério de cantor e organista. A EMLSF é gerida pelo Departamento Arquidiocesano para a Música Sacra e está sediada em Braga na Paróquia de Real. Para mais informações, está disponível o endereço eletrónico emlsf@arquidiocese-braga.pt. INTENÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE SETEMBRO 2023 Pelas pessoas marginalizadas Rezemos para que as pessoas que vivem à margem da sociedade, em condições de vida desumanas, não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam consideradas descartáveis. Esta intenção de oração do Papa pede para que as pessoas à margem da sociedade não sejam esquecidas nem descartadas. Neste sentido, somos convidados a rezar pela integração dos marginalizados, de quem vive sem as condições mínimas de dignidade que cada ser humano merece ter. A intenção para este mês convida os governos e as instituições a adotarem uma abordagem diferente em relação à pobreza. É preciso acolher as pessoas marginalizadas a partir da sua situação concreta, proporcionando-lhes condições para que participem da sociedade e possam potenciar as suas capacidades. Esta é também uma experiência sinodal, de acolhimento dos mais pobres para caminharmos todos juntos como filhos de Deus. ÚLTIMA ... Onde há amor, aí habita Deus Abre-se para nós a porta que conduz a uma vida diferente, na qual o amor é a primeira e a única lei. Vamos formar uma comunidade cristã, um grupo dos discípulos, irmãs e irmãos, que se ajudam mutuamente a viver a Boa Nova de Jesus Cristo. “Aí estou no meio deles” O evangelho apresenta um tema difícil: os conflitos e a correção fraterna. Chegamos ao quarto dos cinco discursos do Mestre, conforme a dinâmica do evangelho segundo Mateus. Este é o discurso eclesial ou comunitário, que responde a esta pergunta: Como é que hão de viver, no seio da comunidade, as pessoas que decidiram seguir Jesus Cristo? O fundamento sobre o qual se estabelecem as relações dentro da comunidade é, sempre e só, o amor ou a caridade fraterna. A Carta aos Romanos di-lo de um modo tão simples quanto claro: «Não devais a ninguém coisa alguma, a não ser o amor de uns para com os outros [...]. A caridade é o pleno cumprimento da lei». A proposta cristã não é mera teoria, não são palavras e boas intenções. O amor é um compromisso real e concreto, para ser vivido no quotidiano, nas relações entre as pessoas. Eis porque Jesus Cristo nos fala de uma dessas formas concretas: resolver os conflitos através da correção fraterna. Pode ser simples, mas nunca é fácil. A correção fraterna implica um esforço, tanto daquele que é corrigido, como daquele que alerta para os desvios do comportamento alheio. Sempre a partir do amor, sempre com humildade. Jesus Cristo indica que a primeira coisa a fazer é ir ao encontro do outro, sem alaridos. Trata-se de ajudar, com prudência, no momento adequado e com a delicadeza das palavras. Feita com amor, a correção fraterna é uma autêntica oração, confirmada pela presença do Mestre: «onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles» ... Reconhecer os conflitos O modo como encaramos os conflitos é determinante para aferir a qualidade da nossa vida pessoal e comunitária. Jesus Cristo vai mais longe e até nos diz que disso depende a verdade da nossa relação com Deus. O ponto de partida é reconhecermos os conflitos como inevitáveis, ao mesmo tempo que os encaramos como oportunidade para elevar os níveis de confiança, entre duas pessoas, no seio de um grupo ou comunidade. O Mestre pede-nos para não fugirmos do conflito, pede-nos para sermos nós a tomar a iniciativa: «Se o teu irmão pecar contra ti, vai ter com ele». Um dos autores mais famosos nesta área, Dale Carnegie, de quem retiramos algumas ideias para esta ‘série’, sugere que, antes até de ir ter com o outro, comecemos por ter uma conversa positiva connosco, pois «as palavras que usamos para ‘falar’ connosco sobre os conflitos que enfrentamos têm uma grande força na formação da nossa atitude em relação aos mesmos». Em detrimento de pensamentos negativos, procuremos desenvolver pensamentos positivos, uma vez que a qualidade dos nossos pensamentos interfere no modo como agimos e reagimos às situações. Este é o primeiro passo para ser eficaz na resolução de conflitos e na relação com pessoas difíceis.